Aos mestres, com carinho: relatos sobre a arte de ensinar e os desafios da docência em tempos de pandemia

15/10/2020 14:35

Ao ouvir as palavras professora e professor, Klay Silva, que faz estágio na Agência de Comunicação (Agecom) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), descreve o que vem à mente: uma figura acolhedora e disposta a orientar dúvidas que surgem. Não apenas sobre a matéria que leciona – destaca a jovem -, mas sobre a vida e suas dificuldades e vitórias. “Penso naquela pessoa com voz firme e carinhosa, que passeia nas salas de aula e procura no olhar dos alunos as perguntas inquietas que guiam o propósito da sua profissão”, afirma a futura jornalista.

Com o olhar sensível de Klay e os depoimentos que permeiam este texto, a UFSC homenageia todos os mestres – para que recebam, neste simbólico 15 de outubro, o carinho da comunidade universitária e o reconhecimento pelo trabalho primoroso prestado à sociedade.

Segundo dados da Pró-Reitoria de Graduação (Prograd), a Universidade Federal de Santa Catarina conta com 2.419 professores efetivos do magistério superior e 119 professores efetivos do magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT) – 99 no Colégio de Aplicação (CA) e 20 no Núcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI). Ao todo, a instituição soma 109 professores substitutos contratados – 93 atuam no ensino superior e 16 na educação básica.

“Uma sociedade que valoriza a educação reconhece o papel do professor. Com o sentimento de gratidão, reconhecemos a importância do trabalho que desempenham na nossa universidade. O corpo docente, constituído por professores efetivos e substitutos, tem papel fundamental para o cumprimento da missão institucional, promovendo a formação de pessoas e o desenvolvimento da sociedade”, pontua o pró-reitor de Graduação da Universidade, professor Alexandre Marino Costa.

Durante a pandemia de covid-19, as atribuições dos docentes revestem-se de novas configurações para atender às demandas do ensino remoto na UFSC e instituições de ensino brasileiras. As salas de aula, que costumeiramente reuniam saberes e olhares em manhãs, tardes e noites nos campi, deram lugar aos ambientes virtuais, acessados por meio das telas dos computadores e celulares. O atual cenário apresenta aos professores o desafio de instruir à distância – em meio à instabilidade dos sinais de conexão à internet e ao aprendizado de ferramentas digitais.

Professores buscam, nesse contexto, métodos pedagógicos acessíveis para compartilhar conhecimentos, com atenção especial àqueles que vivenciam a falta de acesso à tecnologia. Silenciosamente, os profissionais adaptam-se a novas rotinas, reformulam planos de aula e metodologias, e intensificam o compromisso com o ensino democrático, ético e sensível às necessidades dos estudantes.

De acordo com Sérgio Peters, professor do Centro Tecnológico (CTC), até março de 2020 a maioria dos professores do centro de ensino não usava recursos digitais em aulas. Com a cultura de promover encontros para trocas de experiências docentes, a partir de abril 2020 as reuniões passaram a ser semanais e ter como foco o ensino não presencial – com o envolvimento de alunos de pós-graduação e técnicos-administrativos em Educação (TAEs). Compartilhar estudos, descobertas, testes e dinâmicas de aulas foi o objetivo do grupo, que participou ativamente com proposições para a construção do modelo de ensino remoto na UFSC.

“Os professores se superaram, fizeram a preparação, acharam seus caminhos e colocaram em prática recursos digitais em suas vidas acadêmicas. A maioria está gravando e disponibilizando as aulas. Temos muitas histórias inspiradoras – professores que adaptaram câmeras, que filmam folha de papel e transmitem pela plataforma utilizada. Alguns usam mesas digitalizadoras, outros gravam aulas previamente, disponibilizam antes e agendam aulas síncronas para dúvidas e discussões. Outros usam podcasts e recursos mais avançados”, exemplifica Sérgio, há 27 anos professor da UFSC.

Sérgio, professor da UFSC desde 1993. Foto: Arquivo pessoal.

O docente do CTC afirma que oportunizar revisões e defesas das avaliações, para entender melhor o que os alunos entregam nas tarefas, tem gerado maior empatia entre estudantes e mestres. Sérgio e os colegas estão atentos aos desafios que os alunos enfrentam. Local de estudos, acesso a equipamentos e novas dinâmicas em suas casas são exemplos citados.

Para Patrícia Della Méa Plentz, vice-presidente do Sindicato dos Professores das Universidades Federais de Santa Catarina (Apufsc-Sindical), é dia de celebrar o profissionalismo e a dedicação. “Em um ano atípico e desafiador, ver os colegas engajados em ressignificar a docência – desbravando os recursos tecnológicos para atender os alunos – e ampliando os limites do conhecimento com suas pesquisas e projetos nos faz sentir ainda mais orgulho do ofício. Mesmo em um momento político conturbado e difícil para as universidades, com cortes financeiros de toda ordem e questionamentos infundados sobre nosso papel na sociedade, seguimos em frente cada vez mais fortes”.

Desde criança, Cristiane Derani sabia o que gostaria de ser quando crescesse: professora. A pró-reitora de Pós-Graduação da Universidade fala do entusiasmo que sente com o fluxo de aprender, investigar, transmitir e reaprender. Para ela, o conhecimento rejuvenesce. O motivo? Ele não tem fim. Mais do que profissão, considera a docência uma arte, um ideal. Um estado de alma. “Ser professor é acreditar no ser humano e no universo, é criar a partir da dúvida, da insatisfação e da esperança. A pós-graduação da UFSC reúne professores com essas características em todas as áreas do conhecimento. O conhecimento não se esgota e é construído coletivamente – expande-se sem ocupar o espaço, mas preenche tudo o que falta, responde ao que se indaga, satisfaz com novas buscas”, reflete.

Andressa escolheu a docência inspirada pelos mestres da graduação, do mestrado e do doutorado na UFSC. Foto: Arquivo pessoal

Entre os momentos marcantes que Andressa Sasaki Vasques Pacheco viveu na instituição, a memória que guarda com carinho de uma colação de grau no polo de ensino de Jacuizinho (RS). “A cidade tem uma população de pouco mais de dois mil habitantes. No dia da colação dos cursos de Administração, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas, tínhamos mais de 400 convidados no ginásio local. Todos os alunos nos agradeceram muito, e destacavam como o nosso trabalho foi importante e que puderem realizar o sonho de cursar uma graduação em uma universidade”.

Andressa tornou-se professora efetiva da UFSC em 2011 e, desde então, ministra disciplinas nos cursos de graduação e pós-graduação em Administração. Ela coordena o projeto LINC Digital, que, com o apoio da Pró-Reitoria de Extensão (Proex) promoveu capacitações a docentes para o ensino não presencial. “Nessa experiência, meus ‘alunos’ foram os colegas de profissão. Alguns, inclusive, foram meus professores. A cada curso que oferecíamos, víamos o empenho e dedicação de colegas que estavam se reinventando e dando o seu melhor para que pudéssemos realizar o nosso trabalho da melhor forma possível neste período desafiador”.

“As letras embaralham os olhos, mas iluminam o caminho com as palavras, como dizia minha vó, que completou 116 anos em 2020″, afirma Josué. Foto: Arquivo pessoal

Publicitário, mestre em Memória Social, doutor em Educação e  pós-doutor em Museologia. Durante um ano e meio, até agosto de 2020, Josué Carvalho atuou como professor substituto no curso de Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica da UFSC. É filho de mãe indígena Kaingang e pai italiano, que desejavam que fosse médico, mas nunca impuseram o caminho. “Após atuar um tempo como professor, minha mãe perguntou enquanto eu especulava meu pai sobre as formas que ele media a terra sem não ter tido acesso aos números: ‘Por que você quis ser professor? Você nunca cansa de ler e perguntar!’ Minha avó, que estava fazendo seu cesto com a matéria-prima que ela mesma havia retirado da mata (há uns 15 anos), disse: ‘Então você não sabe? É porque ele precisa atravessar a ponte e, quando você conta as coisas a ele, ele não se perde e encontra os caminhos – e também não se perde pra voltar para casa”.

Com essa lembrança, Josué reflete sobre o papel dos professores, expressa preocupação ao fazer referência a tempos nebulosos vividos no País e chama atenção para a importância de enxergar a “ponte” que os profissionais representam. “Não nasci professor, fui forjado. E sou porque acredito, sim, que pela educação podemos ter uma sociedade livre, não alienada. Educação como liberdade de si e não para formação de vítimas de um sistema. Feliz nosso dia! Que continuemos a construir pontes”, defende.

“Ser docente é disseminar e compartilhar o conhecimento, poder contribuir com a evolução e transformação da sociedade”. Fabiana leciona no campus da UFSC em Blumenau. Foto: Arquivo pessoal

Ser uma universidade de excelência e cada vez mais inclusiva é um dos objetivos da UFSC, firmado na visão institucional. Fabiana Schmitt Corrêa, mestre em Linguística, é uma das responsáveis por impulsionar o ensino de Libras na Universidade. Nascida e criada em Blumenau, com irmã também surda e com pais ouvintes, desde criança foi orientada a utilizar a somente a língua portuguesa em casa. Aos 22 anos, na graduação em Pedagogia, Fabiana aprendeu a linguagem de sinais.

Fazer parte da primeira turma de Letras Libras da UFSC e vivenciar a acessibilidade por meio das aulas foram marcos que a impulsionaram à carreira acadêmica. A sala de aula não foi sua primeira escolha, revela. “Eu amo ensinar e amo a língua de sinais. Durante a minha trajetória, as duas coisas se encontraram. Foi amor à primeira vista e o casamento deu certo”, brinca a professora, que vê na docência um meio de transformação social.  Fabiana leciona disciplinas de Libras e Educação Especial nas Licenciaturas em Química e em Matemática no Campus da UFSC no Vale do Itajaí.

Patrícia, docente e enfermeira da UFSC. Foto: Arquivo pessoal

Patrícia Klock, docente do curso de Enfermagem e há 14 anos enfermeira do Hospital Universitário (HU), nasceu sem uma perna. A profissional, que sente orgulho de ter cursado graduação, mestrado e doutorado na UFSC, fala sobre as responsabilidades do espaço que ocupa e sobre o comprometimento que tem com a sociedade. “Ser docente, buscar construir uma carreira em que aspectos pessoais de ter uma deficiência física são desafiadores, atrelados ao significado que a UFSC representa na sociedade, é um compromisso. Com a universidade pública e gratuita, que investiu na minha formação; com o quanto que minha história impacta na vida dos alunos, como alguém que já vivenciou o quanto cursar uma graduação exige dedicação, criatividade e superação. Busco exercer a empatia e acolhimento com cada aluno que passa pela minha caminhada, me transformando e me oportunizando trocas únicas e singulares”.

 

Para Klay, aluna da UFSC em formação por meio do ensino remoto, a celebração do Dia do Professor nos convida a olhar o que as telas não mostram. “É bom sentir que os professores continuam a luta pelo ensino e pelo saber de forma genuína, mesmo com as dificuldade acentuadas pela rotina do ensino remoto e pela falta que o contato humano causa”, resume, agradecida e esperançosa.

Curiosidades e símbolos

Nem sempre o ensino no Brasil foi organizado com professor à frente do quadro e alunos em fileiras

Segundo o professor Ademir Valdir dos Santos, do Departamento de Estudos Especializados em Educação (EED) da UFSC, até o início do século XIX, a maior parte dos professores adotava o ensino individual. “Esta metodologia tem a preocupação de fazer ler, escrever e calcular a cada aluno em separado, um após o outro. Exige que o aluno recite a lição enquanto os demais trabalham em silêncio, sozinhos. Neste caso, o professor dedica poucos minutos a cada um”, detalha. A partir da metade do século XIX, o método monitorial, que surgiu na Inglaterra e na França, chegou ao Brasil. Com o método, o professor ensinava o conteúdo a alguns alunos, que tinham mais facilidade em aprender o conteúdo. E os monitores repassavam o conhecimento aos demais.

Presentear o professor com uma maçã

Por vezes associada aos professores, simbolicamente a maçã remete ao conhecimento. A explicação: quando cortada ao meio, transforma-se em um pentagrama (símbolo do saber). Ademir explica que a fruta está relacionada, também, à lei da gravidade e à sabedoria, em referência à história da maçã que teria caído sobre a cabeça do físico inglês Isaac Newton. Outra teoria simbólica faz menção à representação de Adão e Eva e a vontade do ser humano de ter acesso ao conhecimento. A explicação mais recente estaria ligada a uma possível tradição iniciada entre os séculos XVI ao XVIII. A maçã era um dos alimentos mais comuns na Europa. Oferecer a fruta como compensação pelo trabalho mal remunerado era a solução que os pais encontravam para retribuir os professores.

Ademir acrescenta uma curiosidade: “interessante observar que o termo em inglês para ‘puxa-saco’ (bajulador, adulador) é apple-polisher, ou seja, aquele que dá polimento à maçã, que esfrega a fruta para que a casca brilhe mais antes de oferecê-la ao professor”.

Como surgiu a lousa usada pelos professores? 

A grande lousa fixa na parede, de frente para os alunos, é uma invenção relativamente recente. Em 1800, James Pillans, diretor da Escola Superior de Edimburgo, na Escócia, queria mostrar mapas maiores nas aulas de geografia e teve a ideia de unir placas de ardósia, formando o quadro negro. A lousa surgiu para substituir materiais como o papel e a pena de ganso e enxugar os custos. Com o feito, foi possível reunir número maior de pessoas em sala. Do latim, a palavra professor e significa “pessoa que declara em público”.

E a coruja? 

Por influência da mitologia grega, a coruja representa a sabedoria. A deusa Atena, divindade associada à inteligência, ao senso de justiça e às artes, tinha uma coruja como mascote. Os gregos consideravam a noite como um momento para o pensamento filosófico e a revelação intelectual – por ser uma ave noturna, a coruja tornou-se representante da busca pelo saber.

Ademir Valdir dos Santos é líder do Grupo de Estudos e Pesquisas em História da Educação e Instituições Escolares de Santa Catarina (GEPHIESC), vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) da UFSC. O docente aborda aspectos da história de instituições escolares nas redes sociais, pelo perfil @ademhistoria no Instagram.

Texto: Jornalista Bruna Bertoldi Gonçalves, com a participação das estagiárias de Jornalismo da Agecom Klay Silva, Hillary Marcos e Virginia Witte

(Fonte: Notícias UFSC)

 

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Comissão eleitoral divulga relação preliminar de eleitores e chapa para consulta pública para escolha da Direção do CTE

13/10/2020 16:25

A presidência da Comissão Eleitoral, responsável pela realização da consulta pública para escolha da Direção do Centro Tecnológico, de Ciências Exatas e Educação (CTE) do Campus Blumenau, designada pela Portaria nº 126/2020/BNU, torna pública as listas preliminares de eleitores e homologa preliminarmente a inscrição da chapa para concorrer aos cargos de Diretor e Vice-Diretor do CTE. As publicações podem ser acessadas na página https://eleicoes.blumenau.ufsc.br/

Eventuais pedidos de recurso, para impugnação da chapa preliminarmente homologada, deverão ser enviados até às 12h do dia 15/10, conforme Edital 003/2020/BNU. Quanto às listas, os eleitores deverão conferir seus dados nas planilhas e, em caso de inconsistência, encaminhar mensagem contendo nome completo e os dados a serem ajustados para o e-mail , até o dia 14/10, impreterivelmente.

Destaca-se ainda que, conforme exigência para uso do sistema de votação E-democracia, todos os eleitores devem ter idUFSC, sendo responsabilidade do próprio usuário a regularização do mesmo. Para testar, os eleitores devem acessar ao menos uma vez o link https://pessoa.sistemas.ufsc.br/.

(Fonte: Comissão Eleitoral)

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Seminário de Iniciação Científica da UFSC reúne 42 apresentações em três dias de evento

07/10/2020 18:36

O Seminário de Iniciação Científica (SIC) da UFSC, tradicionalmente promovido em conjunto com a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), será realizado neste ano de maneira totalmente online em razão da pandemia de Covid-19. No Campus Blumenau, as apresentações ocorrem entre os dias 14 e 16 de outubro, com transmissão pelo canal do YouTube da UFSC Blumenau.

Esta edição teve recorde de inscrições, com 42 trabalhos agendados para os três dias do evento. Serão quatorze apresentações por dia, de aproximadamente 10min cada, das 15h30min às 18h45min, divididas em sessões coordenadas por áreas afins.

Durante o 3º SIC será compartilhado link para uma lista de presença no chat para os(as) estudantes que tiverem interesse em receber certificado de participação. É necessário participar de, pelo menos, dois dias para a emissão do certificado.

(Camila Collato/Serviço de Comunicação UFSC Blumenau)

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Núcleo Pedagógico convida para Café Filosófico Virtual sobre precarização da atividade docente

01/10/2020 19:56

O Núcleo Pedagógico (Nupe) da UFSC Blumenau convida todos para mais uma edição do Café Filosófico, agora em formato virtual em razão da pandemia de Covid-19. O convidado desta edição é o professor Dr. Valdemar Sguissardi (UFSCar), que traz para a discussão o tema A precarização do trabalho docente no ensino superior durante e no pós pandemia. 

O Café Filosófico será realizado no dia 6/10 (terça-feira), às 17h, com transmissão pelo canal do YouTube da UFSC Blumenau. Somam-se ao evento a pedagoga coordenadora do Nupe, Zenira Maria Malacarne Signori, e o professor Dr. Julio Faria Corrêa.

O pesquisador convidado vem analisando políticas para a educação superior como o Future-se, lançado pelo Governo Federal em julho de 2019. Sobre este tema especificamente escreveu um livro (e-book) em conjunto com os autores Roberto Leher e Jaime Giolo, intitulado FUTURE-SE: um ataque à autonomia das Instituições Federais de Educação Superior e sua sujeição ao Mercado.

O evento terá duração estimada de 1h30min e os participantes que desejarem enviar perguntas previamente poderão fazê-lo por meio do e-mail Além disso, também será possível a participação, durante o evento, através do chat do YouTube .

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Valdemar Sguissardi é doutor em educação pela Université de Paris X, Nanterre (1976). Professor titular aposentado da Universidade Federal de São Carlos (1992), atua principalmente nos seguintes temas: educação superior, política de educação superior, reforma da educação superior, público e privado na educação superior. Tem vasta produção de artigos em revistas renomadas nacionais e internacionais e autor de vários livros que são referência para pesquisas e reflexões sobre o trabalho docente, a universidade e políticas educacionais para o ensino superior.  (Fonte: Currículo Lattes)

 

(Camila Collato/Serviço de Comunicação UFSC Blumenau, com informações Nupe)

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Direção edita manual com normas de acesso ao Campus em tempos de pandemia

14/09/2020 19:43

A Direção Geral do Campus Blumenau, em parceria com o Serviço de Comunicação da UFSC Blumenau, editou o manual de Normas e Condutas para Acesso ao Campus Durante a Pandemia de Covid-19.

O documento sintetiza os principais procedimentos que servidores e estudantes devem adotar ao solicitar o uso presencial das dependências do Campus, relacionados na Portaria normativa 001/2020/BNU.

Clique aqui ou na imagem abaixo para acessar o documento:

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Setores da UFSC Blumenau oferecem novas modalidades atendimento

25/08/2020 23:08

A retomada do semestre 2020/1, em caráter excepcional, por meio das atividades pedagógicas não-presenciais, inicia em 31 de agosto. Para isso, a UFSC Blumenau preparou uma série de orientações e novos canais de atendimento para auxiliar os estudantes no processo de adaptação à nova realidade remota e também nos procedimentos de ajuste de matrícula.

Departamentos e Colegiados de Curso reformularam os planos de ensino e analisaram as disciplinas que poderiam abarcar as atividades não-presenciais de forma a manter a qualidade das aulas. Diversas estratégias síncronas e assíncronas serão utilizadas pelos docentes enquanto perdurar o período de pandemia de Covid-19. Os documentos reformulados estarão à disposição da comunidade acadêmica a partir de 28 de agosto, nos sites do Departamentos.

Os setores de atendimento aos estudantes, em especial as secretarias, atuarão com uma nova ferramenta: as salas virtuais de atendimento. Até 11 de setembro, a Secretaria Acadêmica estará à disposição, exclusivamente, dos alunos, para sanar dúvidas e dar orientações sobre o ajuste por meio de uma sala de webconferência. Após essa data, o serviço segue aberto à toda comunidade, interna e externa à UFSC, sempre por meio de agendamento. A Secretaria de Colegiados dos Cursos de Graduação e a Secretaria de Pós-graduação também oferecerão o serviço aos usuários em breve.

Ainda neste mês de agosto, os meios de contato com os setores do Campus ganharam um reforço com a implementação do atendimento via Whatsapp Business. As demandas também seguem sendo atendidas pelos ramais emergenciais e e-mails. A lista completa você pode acessar aqui.

(Camila Collato/Serviço de Comunicação UFSC Blumenau)

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Direção do CTE convida para live na quinta-feira (27)

25/08/2020 21:41

A Direção do Centro Tecnológico, de Ciências Exatas e Educação (CTE) do Campus Blumenau convida toda comunidade acadêmica para uma live (transmissão ao vivo), que será realizada no dia 27/8 (quinta-feira), às 17h15min, no canal do Youtube da UFSC Blumenau.

Serão tratados temas como ajustes de matrículas (procedimentos, disciplinas, períodos); atendimentos; entrega de equipamentos para os estudantes; e acesso aos prédios do Campus após o dia 31/8.

(Camila Collato/Serviço de Comunicação UFSC Blumenau)

 

 

 

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