UFSC seguirá orientações científicas para planejar retorno às atividades presenciais

05/05/2020 16:17

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) vai acompanhar atentamente a evolução da pandemia de Covid-19 e seguir recomendações científicas ao elaborar um plano de retorno das atividades presenciais. A decisão está sendo tomada pela Administração Central e discutida com os gestores e diretores dos Centros de Ensino da Universidade nas últimas semanas.

Nesta segunda-feira, 4 de maio, o reitor Ubaldo Cesar Balthazar declarou estar criando comitês específicos para tratar de temas relativos às atividades da UFSC durante a pandemia. Haverá um comitê central e um comitê assessor, e cinco comitês temáticos: científico, de comunicação, administração e infraestrutura, um acadêmico e um de assistência. O reitor anunciou que os comitês serão formados por gestores e representantes das entidades de docentes, técnicos e estudantes.

>> Assista aqui, ao pronunciamento do reitor Ubaldo Cesar Balthazar

Será, necessariamente, um planejamento de longo prazo, com a adoção gradual de medidas. Cada medida tomada será monitorada por um certo tempo, podendo ser modificada ou mesmo revertida se tiver impacto que possa colocar em risco a saúde das pessoas envolvidas. Esse processo exigirá um levantamento detalhado de informações sobre a comunidade universitária, os processos e as atividades acadêmicas e administrativas da UFSC. Essas diretrizes, afirma a Administração Central, têm foco, em primeiro lugar, na preservação da integridade da comunidade universitária.

Os pressupostos e as diretrizes a serem consideradas na elaboração do plano de retomada das atividades presenciais foram definidos com base em estudos científicos, principalmente a assessoria de um grupo de engenheiros, matemáticos, físicos e outros profissionais da UFSC, Univille e Univali, com a participação do professor Oscar Bruna-Romero, do Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia (MIP/CCB) da UFSC, que desde o início de março tem municiado a instituição com informações epidemiológicas para a tomada de decisões. Esse grupo estuda e analisa o comportamento da pandemia em Santa Catarina por meio de modelagens matemáticas, e publica neste site suas análises, notas técnicas e metodologia. Parte desse grupo deverá compor o comitê científico a qual o reitor se refere no vídeo, porém há a possibilidade, ainda, de ampliar o escopo de análise, incrementando o comitê científico com pesquisadores de outras áreas da UFSC.

>> Assista aqui a um vídeo com trechos da entrevista com o professor Oscar Bruna-Romero

O reitor Ubaldo, em seu pronunciamento, fala de um “novo normal”, de uma construção da UFSC a partir da pandemia. O professor Bruna-Romero também aponta que planejar uma retomada não significa pretender uma volta à normalidade, a um estado de coisas como tínhamos antes da pandemia. Segundo o professor, as pessoas têm dificuldades de lidar com a temporalidade dessas doenças que se estendem por muito tempo. “A gente fica com uma ansiedade enorme de estar isolado no domicílio, de não poder fazer as coisas que a gente fazia antes”.

Nesta fase da pandemia, provavelmente teremos que enfrentar vários meses de restrições e limitações de atividades. Estudos indicam, ainda, que o mundo poderá enfrentar outros episódios (ondas) da Covid-19 durante dois ou três anos. “Existe a possibilidade de termos que entrar e sair em períodos de isolamento, alternadamente”. Por isso, o professor salienta que todos devem pensar numa “nova normalidade”, que considere as possibilidades de trabalho remoto, atividades em grupos menores e outras formas alternativas de trabalho. “Isso leva à necessidade de planejamentos de processos, planejamentos institucionais”.

Diretrizes

Em um documento apresentado à Administração Central da UFSC, o grupo de pesquisadores propõe a adoção de algumas diretrizes e pressupostos a serem considerados no planejamento do retorno. Pode ser que outras orientações sejam apresentadas também pelos comitês responsáveis pelo planejamento.

Faixa etária – O estudo destaca que grande parte dos contaminados pela Covid-19 concentram-se numa faixa etária que compreende jovens e adultos (76% no grupo entre 20 e 59 anos), mas que a letalidade é maior em pessoas mais idosas (67% entre as pessoas com mais de 60 anos). Esses dados indicam que a preferência de retorno presencial deve ser dada às pessoas mais jovens.

Comorbidades – São outras doenças preexistentes. Nestes casos, é necessário observar especialmente portadores de doenças pulmonares crônicas, como a asma, cardiopatas e pessoas com diabetes e pressão arterial elevada. Independentemente da idade, essas pessoas têm mais riscos de desenvolver a forma grave da doença, por isso devem ser preservadas e receber um tratamento diferenciado. Ressalta-se, também, que a Administração Central estuda outras necessidades especiais, como a coabitação com pessoas idosas ou com comorbidades, ou ainda, famílias com crianças em idade escolar que não podem voltar às escolas em razão da pandemia.

Divisão em grupos – Essa proposta, baseada na experiência de alguns países que estão iniciando um processo de retorno às atividades econômicas e sociais, sugere a divisão dos grupos em subgrupos de 1/3. Nesta proposta, aplicada às aulas, um terço teria atividades presenciais pela manhã, um terço à tarde e um terço ficaria em casa, realizando atividades de forma remota. Essas proporções podem ser adaptadas à realidade da UFSC (um terço por semana, um terço por dia, a depender das características de cada curso ou setor). Pode-se inclusive adotar outras proporções, como 1/4 ou até menores. “Cada atividade deverá encontrar a melhor forma de divisão, mas continuarão em vigor as demais precauções, como o distanciamento entre as pessoas, a ventilação dos ambientes”, alerta o professor Bruna-Romero.

Passaporte de imunidade – Por falta de evidências científicas até o momento, os pesquisadores recomendam que a Universidade não adote o chamado “passaporte de imunidade” para dar preferência a essas pessoas no retorno às atividades. Em muitas doenças, os pacientes curados adquirem imunidade ao agente infeccioso. Mas isso não está comprovado para a Covid-19. Segundo o professor Bruna-Romero, apenas uma parte da população que enfrentou a doença adquire os anticorpos para ficar imune. “Observa-se que há pacientes reinfectados ou que se reativa neles a infecção poucas semanas após terem passado pela primeira”. Como não há dados confiáveis sobre o contágio e não é possível dimensionar a parcela da população que realmente ficou imune, o chamado “passaporte de imunidade” deve ser desconsiderado.

Informação – Segundo o professor Bruna-Romero, as pessoas que estão sujeitas à contaminação precisam saber a todo momento qual é a situação da doença. “A UFSC deverá se comunicar com seus membros de maneira intensa e extensa, para que eles saibam qual é o risco e como a Universidade está agindo a respeito disso”. Para isso, a UFSC deverá usar de recursos de comunicação e criar grupos para responder às dúvidas da comunidade. “Transparência e comunicação serão fundamentais para envolver a comunidade no retorno”.

Transição

O caminho até a nova normalidade deverá seguir três fases, segundo propõe o professor. Nas primeira fase, a de transição inicial, será preciso adaptar processos. “Não podemos mudar de hoje para amanhã todo o procedimento do que estava instituído na UFSC”, diz o professor, citando que existem planos de ensino, semestres a serem cumpridos e exigências legais e normativas que precisam ser observadas. “Temos que considerar o que já existe, absorver isso e adaptar para chegar à nova normalidade. Isso exigirá de todos altas doses de planejamento, vai requerer uma flexibilidade que às vezes não estamos acostumados”.

Após as adaptações, o estudo sugere uma fase de consolidação das atividades, um período para verificar se as adaptações dos processos e atividades acadêmicas e administrativas funcionam no novo formato, e recertificar as mudanças feitas. Se constatado que tudo isso funciona e atende às exigências e requisitos, isso será a nova normalidade.

Para a elaboração de um planejamento consistente será necessário “dissecar” a Universidade, segundo Bruna-Romero. “Nestes momentos de transição e consolidação a gente vai precisar conhecer a Universidade muito melhor do que a gente conhece na atualidade”, afirma. As atividades de cada um, de cada Centro de Ensino, cada matéria, cada tipo de especialidade, cada tipo de pesquisa terão que ser conhecidos em detalhes. Além disso, o planejamento deverá levar em conta o estado geral da saúde das pessoas da comunidade universitária, suas debilidades. “A universidade, por definição, é um universo de possibilidades, e a gente não conhece todas elas”.

Qualquer ação de retomada de atividades presenciais exigirá articulação com outras instituições e com as diferentes esferas de governo. O professor Bruna-Romero cita a relação de interdependência entre a UFSC e as cidades que abrigam seus campi. Haverá a necessidade de diálogo com as administrações dessas cidades a respeito do funcionamento dos transportes coletivos, das estratégias de alimentação da comunidade universitária, entre outros pontos. “Podemos precisar de várias adaptações no ambiente onde a Universidade está, e essas adaptações dependem da  colaboração das prefeituras”, destaca o pesquisador.

Uma das tarefas mais complexas do plano será estabelecer prazos e cronogramas, mas é certo que o planejamento deverá ter um horizonte de vários meses. Será necessário definir quanto tempo se levará nesse processo de retorno às atividades presenciais e também qual será o momento adequado para iniciar este retorno. Esse momento de início do retorno deverá ser definido primordialmente pelo risco à saúde das pessoas. “Não sabemos em que momento poderemos marcar a data inicial de retorno. Só poderemos marcar a data quando tivermos conhecimento suficiente para afirmar que não estamos colocando em risco a vida dos membros da UFSC”, ressalta o pesquisador. Para isso será preciso acompanhar a evolução da pandemia.

Aulas

Em relação às aulas e outras atividades acadêmicas, o retorno às atividades presenciais deverá cercar-se de vários cuidados. O distanciamento entre as pessoas é uma medida que deverá estar presente no cotidiano da Universidade durante muito tempo ainda, por isso deve-se evitar qualquer atividade que represente uma aglomeração. “Não poderemos ter aulas presenciais com a mesma quantidade de alunos juntos no mesmo espaço; não poderemos ter o Restaurante Universitário com a mesma quantidade de pessoas almoçando ou jantando junto ao mesmo tempo. A mesma coisa para a Biblioteca Universitária, festas e solenidades”, destaca o professor.

Além do distanciamento entre os alunos e destes com os professores, várias outras coisas devem ser consideradas para retorno às aulas presenciais, tais como a ventilação adequada das salas, a necessidade ou não do uso de máscaras por alunos e professores, a necessidade do uso de microfones, a forma de apresentação de perguntas. “Existem mecanismos de todo tipo para evitar o contágio dessa doença e deverão ser todos considerados”.

Outro fator muito importante é o estado de saúde de todos os que estarão participando das aulas presenciais. Será necessário adotar medidas e cuidados para que nenhuma pessoa doente possa estar em sala de aula. “O conjunto de medidas deverá ser suficiente para a proteção de todos que estejam assistindo ou ministrando as aulas”.

Vídeo

A equipe da Agecom editou os principais trechos da entrevista, via internet, com o professor Oscar Bruna-Romero. Confira abaixo.

Saiba mais:
Site Covid-19 SC/Brasil

 

(Fonte: Notícias UFSC. Luís Carlos Ferrari / Agecom / UFSC)

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Coronavírus: UFSC prorroga suspensão de atividades presenciais até 31 de maio

29/04/2020 16:03

A Administração Central da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) publica nesta quarta-feira, 29 de abril, a Portaria Normativa nº 359, que prorroga a suspensão das atividades acadêmicas e administrativas presenciais até o dia 31 de maio.

Seguem suspensas as atividades de ensino em todos os níveis e modalidades, em todas as unidades da Universidade. Além disso, a Portaria prorroga a suspensão de atividades acadêmicas presenciais como bancas, concursos, reuniões, entre outras.

O expediente presencial nas atividades técnicas e administrativas em todas as unidades da UFSC, exceto nos setores de saúde, segurança e nas situações de caráter inadiável e essencial, também seguem suspensas.

O documento ressalta, no entanto, que as medidas poderão ser alteradas a depender de fatos novos que justifiquem sua alteração.

 

> Leia, na íntegra, a Portaria Normativa nº 359/2020/GR

 

(Fonte: Notícias UFSC)

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Coronavírus: UFSC Blumenau entrega 300 máscaras de proteção à Prefeitura de Blumenau

29/04/2020 12:19

O Campus Blumenau da UFSC realizou a entrega de 300 máscaras produzidas com tecnologia de impressão 3D à Prefeitura de Blumenau, nesta terça-feira (28/4). O material de proteção será destinado aos profissionais da saúde do município que atuam na linha de frente no combate à Covid-19.

O coordenador do projeto, professor Alex Fabiano Bueno, do departamento de Engenharia de Controle, Automação e Computação (CAC) e os estudantes Gabriel Aluizio Ludwig Fonseca e Pedro Henrique Burigo Lemos foram recepcionados pelo prefeito de Blumenau, Mário Hildebrandt e pelo Secretário de Promoção da Saúde, Winnetou Krambeck. A UFSC Blumenau segue arrecadando materiais para viabilizar a continuidade da produção, com pretensão de atingir a marca de 1.000 itens confeccionados (saiba aqui como contribuir).

Na ocasião, foi entregue ainda um ofício em nome da direção geral do campus, no qual a instituição coloca sua estrutura à disposição do poder público municipal para ações de combate ao coronavírus. No documento o diretor da UFSC Blumenau, João Luiz Martins, salienta a existência de protótipos de aventais e máscaras, desenvolvidos pelo curso de Engenharia Têxtil, que podem ser utilizados para uma eventual produção em larga escala. Martins também colocou à disposição a equipe de pesquisadores da universidade, que possui em seu quadro docentes com experiência em modelagem matemática e simulação - incluindo modelos epidemiológicos – de modo a auxiliar o corpo técnico da prefeitura na interpretação de dados e na verificação de validade dos modelos para a tomada de decisões.

Em resposta, Mário Hildebrandt agradeceu os esforços empreendidos pela UFSC afirmando que “certamente tal oferta será levada em consideração para futuras tomadas de decisão deste Poder Executivo, de forma que o município de Blumenau possa enfrentar essa pandemia de forma coordenada”. O prefeito lembrou ainda que segue em vigência o estado de calamidade pública decretado tanto pelo município, quanto pelo estado de Santa Catarina. Até esta terça-feira (28/4), Blumenau registrou 194 casos confirmados de Covid-19, sendo um total de 1.995 no estado catarinense.

Galeria

(Texto: Camila Collato/Comitê de Comunicação UFSC Blumenau)

(Fotos: Alex Fabiano Bueno e Assessoria Prefeitura Municipal de Blumenau)

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UFSC Blumenau participa da semana Fashion Revolution Brasil 2020

22/04/2020 18:42

O Campus Blumenau da UFSC está engajado na realização da semana Fashion Revolution 2020, movimento global em prol de uma moda mais limpa, justa e transparente. O evento tem como principais objetivos conscientizar sobre os impactos socioambientais do setor, celebrar as pessoas que estão por trás das roupas, incentivar a transparência e fomentar a sustentabilidade.

Em 2020, em razão da pandemia de Covid-19, as ações serão realizadas inteiramente de forma digital, entre os dias 20 e 26 de abril. Com foco na região de Blumenau, são três talks previstos para os dias 23, 24 e 25/4. A programação completa pode ser vista no site www.semanafashionrevolution.com.br e no destaque dos stories do perfil @fash_rev_brasil no Instagram.

Confira abaixo as atividades promovidas pela UFSC Blumenau

Sobre o Fashion Revolution

A Semana Fashion Revolution acontece no Brasil e no mundo em memória às vítimas do desabamento do edifício Rana Plaza, em Bangladesh, no dia 24 de abril de 2013. Desde então, no mês de abril, milhares de pessoas questionam empresas da indústria da moda #QuemFezMinhasRoupas, com a intenção de visibilizar trabalhadores e exigir do setor mais transparência e ética em suas atividades. Em 2020, a campanha conta com uma programação online de conversas com cerca de 60 profissionais da área: pesquisadores, educadores, trabalhadores da cadeia produtiva, criativos, agências de tendências, ONGs, imigrantes, políticos, ambientalistas e cooperativas de periferias.

(Camila Collato/Comitê de Comunicação UFSC Blumenau, com informações Fashion Revolution)

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Vestibular 2020.2: processo seletivo será por meio da nota do Enem 2017, 2018 e 2019

14/04/2020 14:56

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), considerando o período de excepcionalidade provocado pela pandemia de Covid-19 e, no intuito de resguardar o bem-estar dos candidatos, da comunidade escolar e do pessoal envolvido na realização do Vestibular 2020.2, decidiu pelo cancelamento da prova presencial, prevista para os dias 4, 5 e 6 de julho do corrente ano.

Decidiu, também, que o processo seletivo para a oferta das 60 vagas para o curso de Medicina do Campus de Araranguá e das vagas remanescentes do Vestibular 2020, em diversos cursos de graduação, será por meio da nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) das edições de 2017, 2018 ou 2019.

O calendário do processo seletivo, bem como o regramento do certame, será publicado no site da Coperve após o retorno das atividades de ensino presencial.

(Fonte: Notícias UFSC)

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Prae lança segunda etapa do Programa Emergencial de Apoio ao Estudante

13/04/2020 14:15

A Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (Prae) da Universidade Federal de Santa Catarina UFSC lançou um novo edital do Programa Emergencial de Apoio ao Estudante, que visa auxiliar alunos em situação de vulnerabilidade econômica. As inscrições estão abertas de 15 a 17 de abril. Todos os estudantes que quiserem receber o benefício deverão se inscrever, mesmo os que já receberam a primeira parcela. O valor do apoio emergencial é novamente de R$ 200,00 e visa atender alunos beneficiados pela isenção de pagamento das refeições do Restaurante Universitário.

Segundo o pró-reitor de Assuntos Estudantis, Pedro Manique Barreto, os critérios para recebimento do benefício são os mesmos do primeiro edital. Os recursos para esse pagamento vêm de uma suplementação orçamentária de R$ 1,2 milhão obtida junto ao Ministério da Educação (MEC) após solicitação do reitor Ubaldo Cesar Balthazar.O universo potencial dos que podem requerer o benefício é de cerca de 6.300 estudantes, segundo Manique Barreto. Na primeira etapa, que teve edital aberto entre 17 e 20 de março, houve 3.261 inscritos.

O pró-reitor ressalta outras ações da Prae voltadas para atendimento aos estudantes em situação mais vulnerável em relação à pandemia de Covid-19. Entre elas, a distribuição de quase 13 toneladas de alimentos para estudantes em todos os campi da UFSC. “Temos tido esse cuidado, com estudantes que dependem das refeições e que, neste momento, demandam ainda mais apoio”, diz Pedro Manique Barreto.

O edital e demais informações sobre o programa estão disponíveis na página da Prae.

 

Notícia atualizada em 15 de abril, às 12h15.

 

(Fonte: Notícias UFSC)

Tags: assistência estudantilCoronavírusCovid-19PRAEufscUFSC Blumenau

Centro de Blumenau altera nome para Centro Tecnológico, de Ciências Exatas e Educação

31/03/2020 15:50

Nova identidade visual já está disponível para uso da comunidade acadêmica

Com a publicação da Resolução Normativa 136/2020/CUn, de 10 de março, o Centro de Blumenau do Campus Blumenau da UFSC oficialmente passa a se chamar Centro Tecnológico, de Ciências Exatas e Educação (CTE). O novo nome foi escolhido em votação pública realizada em dois turnos, com a comunidade acadêmica do Campus, em 2019.

Com a alteração, a identidade visual e os documentos oficiais deverão ser atualizados de acordo com a nova nomenclatura. Para tanto, os servidores devem observar os modelos e as versões do brasão disponíveis nos sites de Redação Oficial da UFSC e Identidade UFSC.

Acesse aqui o novo brasão do CTE
Modelos de documentos oficiais UFSC

Campus e Centro

A modificação do nome do Centro, além de caracterizar seus principais eixos de ensino, pesquisa e extensão, também auxilia na visualização das estruturas administrativas e de gestão da universidade. Atualmente, o Campus Blumenau conta com uma Unidade de Ensino: o Centro Tecnológico, de Ciências Exatas e Educação (CTE). Futuramente, novas unidades poderão ser criadas, integrando a comunidade do Campus Blumenau, a exemplo do que ocorre em Florianópolis, cujo campus abrange onze centros.

Desse modo, os setores sob responsabilidade da Direção Administrativa - que realiza o controle e a gestão da infraestrutura predial, almoxarifado, compras e licitações, contratos, transportes, serviços tecnologia da informação e malote, dentre outros – seguem atendendo ao campus globalmente, sendo seus servidores não vinculados estritamente ao centro. Já os cursos de graduação, pós-graduação e departamentos de ensino são subordinados à Unidade de Ensino (Centro) a qual estão vinculadas.

Para racionalização de cargos e recursos, o Estatuto da UFSC prevê que nos campi fora de sede o Diretor e o Vice-Diretor de Campus serão, respectivamente, o Diretor e Vice-Diretor de uma de suas Unidades de Ensino, exercendo as duas funções cumulativamente. Por essa razão atualmente a Direção Geral exerce ambas as atividades.

(Camila Collato/Comitê de Comunicação UFSC Blumenau)

Tags: Centro Tecnológico de Ciências Exatas e EducaçãoUFSC Blumenau