UFSC publica ‘Guia de Biossegurança’ para acesso excepcional em atividades presenciais

12/11/2020 18:56

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) publicou por meio de portaria normativa na última segunda-feira, 9 de novembro, o Guia de Biossegurança voltado à normatização de atividades presenciais de caráter essencial e inadiável no âmbito das unidades administrativas e acadêmicas da instituição durante a Fase 1 (ver tabela abaixo) do planejamento de ações no período em que perdurar a pandemia de Covid-19.

O documento se aplica às situações administrativas ou acadêmicas que “comprovada e justificadamente não possam ser desenvolvidas de forma remota”. Essas atividades deverão ser expressamente validadas e autorizadas pelas respectivas direções de unidades acadêmicas e/ou administrativas, com anuência prévia do Departamento de Atenção à Saúde (DAS) da Pró-Reitoria de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas (Prodegesp) e do Gabinete da Reitoria.

> Acesse a íntegra do Guia de Biossegurança | Anexo 1 | Anexo 2 | Anexo 3 | Portaria Normativa

Guia reforça as orientações das autoridades sanitárias nacional, estadual e municipais e, ainda, pelos pesquisadores e profissionais de saúde do DAS. “Não se trata de retorno às atividades, uma vez que não existem condições sanitárias que nos permitam retomá-las. O que se normatizou são rotinas pontuais que já vinham ocorrendo, como o acesso a laboratórios, serviços, atendimentos à comunidade externa, que não puderam ser interrompidos. Agora, com um conjunto sistematizado de orientações e com a preparação adequada dos ambientes”, explica o Chefe de Gabinete, professor Aureo Moraes.

O documento estabelece como grupo de risco as pessoas que apresentem as seguintes condições: obesidade; hipertensão arterial; doenças cardíacas e/ou pulmonares; diabetes; câncer e imunodepressão em geral; pessoas com mais de 60 anos; gestantes, lactantes e pessoas que coabitam com outras pessoas com suspeita ou confirmação de Covid-19. Os servidores nas condições citadas devem continuar afastados de atividades presenciais e direcionados apenas para o trabalho remoto. Para solicitar o trabalho remoto em razão de enquadramento em grupo de risco, acesse este link para mais informações.

Ficará sob a responsabilidade dos gestores das unidades dimensionar a força de trabalho presencial necessária para atender os critérios de distanciamento e ventilação dos ambientes, bem como prover as condições de higienização das mãos, como disponibilização de álcool em gel, e suprir banheiros com sabonete líquido, toalha de papel e limpeza frequente. Também será necessário divulgar em seus ambientes, de forma clara, as medidas coletivas necessárias e suprir os recursos de proteção para uso individual aos servidores.

Cronograma de retorno em três fases

Ainda em agosto, a UFSC definiu um cronograma de retorno às atividades de ensino e administrativas presenciais com divisão em três etapas. Os critérios determinantes para a mudança de fase consideram o número de casos e óbitos decorrentes da Covid-19, a taxa de contágio, a ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no Sistema Único de Saúde (SUS), a situação do estado de emergência e a disponibilidade de vacina.

Fase 1 está em execução desde o dia 18 de março, quando a Universidade suspendeu as atividades presenciais em todas as unidades com base no registro da primeira transmissão comunitária da Covid-19 em Santa Catarina e o posterior decreto de emergência do Governo do Estado. A decisão alcançou servidores docentes e técnicos-administrativos em Educação, bem como os trabalhadores terceirizados, e estudantes nas atividades de administração, extensão e pesquisa da instituição.

Essa etapa inicial irá perdurar enquanto a doença não estiver controlada em Santa Catarina, isto é, apresentando uma alta taxa de contágio e mortes. Neste período, são permitidas somente atividades presenciais na UFSC em caráter de excepcionalidade e relacionadas a ações de impacto no enfrentamento ao novo coronavírus e serviços da área da saúde, de segurança e de vigilância patrimonial ou outros considerados essenciais ou inadiáveis pelas unidades.

Já as atividades não presenciais, pedagógicas e administrativas, foram liberadas no formato remoto. Para isso, os gestores devem auxiliar os servidores e fomentar a infraestrutura necessária. A Pró-Reitoria de Administração (Proad) permitiu e regulamentou a retirada de bens patrimoniais da Universidade para uso na residência dos servidores, a fim de garantir as condições necessárias para a realização do trabalho remoto nessa fase. A suspensão das atividades presenciais, por sua vez, foi prorrogada até o dia 22 de maio de 2021, conforme a Portaria Normativa nº 379/2020/GR – o que significa dizer que o segundo semestre letivo de 2020 também seguira na modalidade não presencial de ensino.

Cabe ressaltar que é permitida a solicitação de atividade presencial excepcional nas instalações da Universidade nesta primeira fase. O interessado deverá autuar solicitação digital no sistema SPA. Será necessário preencher o formulário “Requerimento de atividade presencial FASE 1”, a ser assinado digitalmente e anexado como peça da solicitação. Depois disso, deve-se encaminhar a solicitação para ciência e autorização da direção da unidade, que direcionará o pedido ao Gabinete da Reitoria para verificação de atendimento dos critérios predeterminados.

Ainda antes de ser implantada a Fase 2, será realizada a organização das atividades essenciais presenciais. Esta segunda etapa, além do teletrabalho e das ações relacionadas à Covid-19, já prevê a execução de atividades semipresenciais gerais. A Fase 2 começará somente quando o número de novos casos diários e óbitos na macrorregião de cada campus (Florianópolis, Araranguá, Blumenau, Joinville e Curitibanos) apresentar decréscimo nas duas semanas anteriores, além de registrar uma ocupação inferior a 60% de leitos de UTI no SUS e a margem superior do índice que representa o número médio de contágios a partir da pessoa infectada a cada dia, denominado Rt, encontrar-se igual ou inferior a 0,95 no território catarinense. De acordo com o modelo proposto pelo Imperial College London (ICL), se o número Rt for maior do que 1, a epidemia ainda não está controlada e continua em expansão.

A liberação de todas as atividades na UFSC ocorrerá apenas na última etapa, a Fase 3. Este cenário se caracteriza pela finalização do estado de emergência em saúde, a disponibilidade de vacina, o decréscimo no número de novos casos por 60 dias e o número de mortes igual ou menor a um por semana durante 30 dias. De acordo com o relatório publicado pelo Comitê de Combate à Pandemia da Covid-19 na UFSC – Subcomitê Científico, os parâmetros acima citados serão analisados de forma permanente durante o período da duração da pandemia e deverão sinalizar a necessidade de mudança entre os cenários de forma reversível.

> Confira na tabela abaixo a descrição de ações para cada etapa:

Atividades pedagógicas Atividades administrativas
CENÁRIO 1 –
FORMATO REMOTO
Atividades de ensino totalmente no formato não presencial, viabilizadas por Recursos Tecnológicos para Aprendizagem (RTAs), considerando as especificidades e necessidades dos diferentes tipos de ensino na UFSC (Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio, Graduação e Pós-Graduação). Atividades administrativas totalmente no formato não presencial, viabilizadas por Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs).
CENÁRIO 2 –
FORMATO SEMIPRESENCIAL
Atividades de ensino semipresenciais (formato híbrido) que admitem o formato não presencial e os RTAs para o alcance dos objetivos de formação. Atividades administrativas semipresenciais (formato híbrido) que admitem o formato não presencial e o uso de TICs visando ao alcance dos objetivos laborais.
CENÁRIO 3 – FORMATO PRESENCIAL Atividades de ensino totalmente presenciais. Atividades administrativas totalmente presenciais.

A escolha do cenário a ser aplicado deverá ser pautada pelo aproveitamento laboral dos servidores, assim como pelas condições epidemiológicas existentes. Será feita por cada autoridade competente (Chefias de Serviço, Centros, Departamentos, etc.) segundo as normas correspondentes. A aplicação dos cenários 2 (semipresencial) e 3 (presencial) estará vedada inicialmente, sendo possível a sua implementação somente após autorização explícita e reversível emitida pelo reitor da Universidade Federal de Santa Catarina.

Critérios de biossegurança para Fase 1

O Departamento de Atenção à Saúde sugere que as unidades apresentem planejamento de retorno das atividades presenciais, contemplando as recomendações a seguir.

a. Turnos de trabalho: Durante a fase inicial de evolução da pandemia, as atividades presenciais essenciais na UFSC, exceto as de saúde e de segurança e vigilância patrimonial, devem ser dimensionadas para ocorrer no período compreendido entre 8h e 15h. Essa medida se faz necessária para a limpeza dos ambientes antes do início da atividade presencial e ao término da mesma.

b. Comunicação visual: As unidades autorizadas a realizar atividades presenciais durante a Fase 1 devem afixar as peças de comunicação com orientações gerais produzidas pela Agência de Comunicação da UFSC (Agecom) em locais visíveis e de destaque. Também deve ser afixado – em salas administrativas, copas, banheiros e outros recintos que forem utilizados – cartaz informando a capacidade máxima simultânea no ambiente, atendendo os critérios de distanciamento de dois metros em linha reta horizontal, com uma superfície mínima disponível para ocupação de 4 m2 por pessoa.

c. Dimensionamento dos locais de trabalho e ventilação: Nesta primeira fase, é importante que a força de trabalho presencial e a ocupação das edificações sejam dimensionadas de acordo com critérios de distanciamento social indicados pelo comitê científico da Universidade. Deve ser vedada a utilização dos aparelhos de ar-condicionado neste momento e dada preferência para a ventilação natural dos locais de trabalho. Os servidores devem ser orientados a trabalhar com portas e janelas abertas sempre que possível.

Os gestores deverão dimensionar as equipes de modo que os primeiros a retornarem ao expediente presencial estejam envolvidos em atividades de adaptação da infraestrutura e de recebimento de materiais para preparar a edificação para a fase seguinte. Cada servidor que for autorizado a realizar atividade presencial deve encaminhar formulário de livre consentimento anexado à solicitação digital de atividade presencial.

d. Controle de acesso às edificações e fluxo de circulação: Na Fase 1, a ocupação dos espaços deve ser reduzida, ainda em razão da circulação do vírus nos ambientes. O controle de acesso às edificações deve ser rígido, registrando-se em formulário específico a data e os horários de entrada e de saída de cada servidor que ingressar em qualquer edificação da UFSC. Essa informação deve ser digitalizada diariamente e encaminhada ao Departamento de Atenção à Saúde pelo e-mail , informando-se no título o nome da unidade. O registro poderá ser utilizado em situações de identificação de casos suspeitos e de rastreio de contatos.

É recomendado que, sempre que possível, seja definida uma única entrada para as unidades e que se instale barreira sanitária nesse local para aferição da temperatura, oferta de álcool em gel para higienização das mãos e orientações do uso adequado de máscara de proteção individual. O Departamento de Atenção à Saúde irá orientar as empresas contratadas para o serviço de portaria sobre os procedimentos necessários para a realização dessa atividade. A Proad dimensionará a disponibilização desse serviço de acordo com a ocupação dos ambientes. Setores que recebam mais de 10 trabalhadores simultaneamente deverão atender integralmente essas recomendações.

e. Limpeza: Recomenda-se ainda que os ambientes utilizados nesta fase sejam completamente higienizados/desinfetados com produtos adequados (no mínimo antes e depois de cada turno de utilização), sendo pelo menos duas limpezas diárias, de manhã e ao final do dia. As empresas contratadas serão orientadas a seguir as instruções do manual de procedimentos de limpeza durante a pandemia, elaborado pela Associação Brasileira de Limpeza Profissional.

Será necessário aumentar a frequência do processo de higienização de superfícies, com máxima atenção às áreas onde ocorre maior contato das pessoas, tais como maçanetas, corrimãos, barras de apoio, botões de elevadores, fechaduras, interruptores, aparelhos de telefone, teclados, mouses, mesas, cadeiras, mobílias em geral, controles remotos, bancadas e torneiras.

O gestor da unidade requerente deve dimensionar a ocupação dos ambientes da unidade de acordo com a capacidade de limpeza. O agendamento da limpeza será feito junto ao serviço de fiscalização do contrato de limpeza da Universidade por meio do e-mail . Os servidores autorizados a realizar atividade presencial devem ser orientados a limpar frequentemente o mobiliário e os equipamentos que utilizarem em sua atividade. Para tanto, deverão receber orientações e ter disponibilizados os recursos necessários.

f. Notificação de caso suspeito de Covid-19 e medidas de acompanhamento: O servidor que apresentar qualquer sintoma já descrito e que possa ser considerado suspeito de síndrome gripal deverá procurar atendimento médico imediatamente. Paralelamente, o servidor deverá comunicar sua chefia imediata, que deverá afastá-lo do serviço presencial até a confirmação do diagnóstico.

Em caso de confirmação da suspeita, a chefia do servidor deverá comunicar o Departamento de Atenção à Saúde pelo e-mail  sobre a situação, a fim de que sejam realizadas as orientações de isolamento e rastreio de contatos e outras providências pertinentes. As orientações atualizadas de encaminhamentos de saúde em cada fase podem ser consultadas na página prodegespcoronavirus.ufsc.br.

 

(Fonte: Notícias da UFSC)

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[Atualizada] UFSC prorroga suspensão de atividades presenciais de ensino até 22 de maio de 2021

12/11/2020 12:10

* Notícia atualizada em 11 de novembro, às 20h, com informações sobre o Calendário Acadêmico Suplementar 2020.2

 

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) prorrogou a suspensão das atividades presenciais de ensino em todos os níveis até 22 de maio de 2021. O novo prazo foi estabelecido por meio da Portaria nº 379/2020/GR, publicada na última segunda-feira, 9 de novembro.

A suspensão abrange a realização de quaisquer atividades acadêmicas presenciais como bancas e reuniões, além do expediente presencial nas atividades técnicas e administrativas em todas as unidades da UFSC, exceto nos setores de saúde, segurança e nas situações de caráter inadiável e essencial. A oferta de ensino não presencial continua autorizada na instituição por meio do formato EaD (educação a distância).

Confira o Boletim Oficial nº 121/2020, de 9 de novembro

Seguem prorrogados também todos os programas de apoio e auxílio excepcionais da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE), Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD) e Pró-Reitoria de Pós-Graduação (PROPG) em decorrência da pandemia de Covid-19.

Os prazos determinados na portaria normativa podem ser alterados “a depender de fatos novos que os justifiquem”. Com a publicação, fica revogada a Portaria Normativa nº 371/2020/GR, de 28 de agosto de 2020.

Calendário para 2020.2

A Câmara de Graduação da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) aprovou nesta quarta-feira, 11 de novembro, a proposta do Calendário Acadêmico Suplementar Excepcional do segundo semestre de 2020. De acordo com a proposta, o segundo período letivo semestral de Graduação de 2020 começará no dia 1º de fevereiro de 2021 e se estenderá até 22 de maio. O processo foi votado e aprovado em caráter de urgência na Câmara e será agora submetido ao crivo do Conselho Universitário (CUn), em reunião marcada para 24 de novembro. Leia mais.

 

(Fonte: Notícias da UFSC)

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Câmara de Graduação aprova proposta de Calendário Acadêmico do 2º semestre de 2020

12/11/2020 12:07

A Câmara de Graduação da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) aprovou nesta quarta-feira, 11 de novembro, a proposta do Calendário Acadêmico Suplementar Excepcional do segundo semestre de 2020. De acordo com a proposta, o segundo período letivo semestral de Graduação de 2020 começará no dia 1º de fevereiro de 2021 e se estenderá até 22 de maio. O processo foi votado e aprovado em caráter de urgência na Câmara e será agora submetido ao crivo do Conselho Universitário (CUn), em reunião marcada para 24 de novembro.

O processo teve a relatoria da professora Luciana Rohde. Ela destacou o “trabalho primoroso” do Departamento de Administração Escolar (DAE) em relação às datas e prazos dos calendários acadêmicos. No seu parecer, avaliou propostas elaboradas pelo DAE de semestres letivos com duração de 16 ou 18 semanas. “A definição do número de semanas letivas a ser adotado é bastante complexa, uma vez que afeta não só a vida acadêmica, mas também a pessoal de todos os envolvidos”, afirmou.

Após apresentar um quadro com simulações de datas considerando o semestre com 16 ou 18 semanas, a relatora manifestou considerar importante buscar um alinhamento do calendário acadêmico com o calendário anual (ano civil) “visando minimizar os impactos nas rotinas de todos os envolvidos”. Embora o processo se refira apenas ao semestre 2020.2, as simulações apresentadas mostram que, adotando o período de 16 semanas para os dois semestres seguintes, seria possível concluir o segundo semestre de 2021 no final de março de 2022.

A professora Luciana Rohde levou em consideração os resultados de uma consulta aos coordenadores de cursos de Graduação no âmbito de um processo de avaliação da oferta de ensino não presencial. De acordo com a resposta dos coordenadores a um questionário proposto por grupo de trabalho designado pela portaria 188 para avaliar o andamento do semestre letivo não presencial, 39,5% das Coordenações de Curso consideram 16 semanas como o tempo ideal de atividades pedagógicas para o semestre letivo de 2020.2, enquanto 17,3% consideram ideal 18 semanas. O questionário teve participação de 82 coordenadores de curso.

A conclusão do parecer e o voto da relatora foram favoráveis à proposta do Calendário Acadêmico Suplementar Excepcional 2020.2 com 16 semanas, destacando que o calendário refere-se apenas aos cursos de Graduação, devendo-se verificar a necessidade de calendário específico para os Cursos de Pós-Graduação e para o Colégio de Aplicação. Houve um debate entre os conselheiros e, em seguida, o parecer foi colocado em votação e aprovado por 14 votos a 4.

Trancamentos

A Câmara de Graduação também aprovou um parecer propondo duas mudanças em pontos da Resolução Normativa 140/2020/CUn, que regulamentou a volta das atividades de ensino em forma não presencial na UFSC. A primeira mudança é referente ao cálculo e aproveitamento do IAA (Índice de Aproveitamento Acumulado) dos alunos durante os semestres não presenciais.

A outra mudança é o estabelecimento de um limite de prazo para que os estudantes possam fazer o trancamento da matrícula e a exclusão de disciplinas. Atualmente, o texto da RN 140 garante que os trancamentos e exclusões podem ser feitos a qualquer momento no decorrer do semestre. Essas duas sugestões de alteração também serão submetidas ao Conselho Universitário.

 

Leia também:
UFSC prorroga suspensão de atividades presenciais de ensino até 22 de maio de 2021

(Fonte: Notícias da UFSC)

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UFSC Blumenau organiza V Mini-Workshop em Geometria Simplética (edição virtual)

03/11/2020 19:23

Nos dias 5 e 6 de novembro será realizada a quinta edição do Mini-Workshop em Geometria Simplética. O encontro reunirá, virtualmente, pesquisadores de universidades e instituições de pesquisa nacionais e internacionais ativos em Geometria Simplética e áreas correlacionadas. Com nove palestras previstas em sua programação, o evento pretende promover a interação entre pesquisadores, professores, estudantes e estimular a interiorização da pesquisa em Matemática.

Pela primeira vez a organização do workshop é feita por uma instituição fora da região sudeste do Brasil. Os professores André Vanderlinde da Silva e Naiara Vergian de Paulo Costa, ambos do Departamento de Matemática da UFSC Blumenau (MAT/BNU) representam o Campus na comissão organizadora do evento, em conjunto com os pesquisadores Alexsandro Schneider (UNICENTRO) e Pedro Antonio Santoro Salomão (USP).

A primeira edição do Mini-Workshop em Geometria Simplética ocorreu em 2016, na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), durante a Escola de Verão do Instituto de Matemática.

O que é Geometria Simplética?

É um ramo da Geometria Diferencial com raízes históricas na formulação geométrica da mecânica clássica do século 19, conhecida como “formalismo Hamiltoniano”. Seus desenvolvimentos recentes são frutos de sua íntima relação com áreas diversas da Matemática (incluindo Topologia, Dinâmica e Geometria Complexa) e Física Matemática contemporâneas.

No âmbito simplético, os chamados “colchetes de Poisson” (originados nos trabalhos clássicos de Poisson, Jacobi, Lie e Hamilton) têm papel de destaque e levam ao conceito de “variedades de Poisson”, que generalizam variedades simpléticas. A geometria de Poisson tornou-se um ativo campo de pesquisa a partir dos anos 1980, combinando técnicas de geometria simplética, teoria de folheações e teoria de Lie. Por outro lado, estruturas de Poisson surgem naturalmente como limites semiclássicos de sistemas quânticos e podem ser vistas como objetos intermediários entre a Geometria Diferencial e o mundo das álgebras não-comutativas (Fonte: IMPA).

(Camila Collato/Serviço de Comunicação UFSC Blumenau)

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Núcleo de Desenvolvimento Regional e Inovação e SIMMMEB promovem palestras virtuais com empresas filiadas

03/11/2020 16:36

O Núcleo de Desenvolvimento Regional e Inovação (Nudri UFSC Blumenau) e o Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e do Material Elétrico de Blumenau (SIMMMEB) convidam para uma série de palestras virtuais que serão realizadas em parceria com as empresas filiadas à entidade.

Os primeiros eventos serão realizados com representantes do grupo austríaco Andritz, que possui uma de suas fábricas em Pomerode, com foco na indústria e comercialização de equipamentos de filtração. Veja abaixo:

Palestra “Nossa solução para a sustentabilidade na mineração”

Data: 05/11 (quinta-feira), às 19h

Palestrante: Maurício Heinzle, Diretor de Vendas Andritz – Pomerode/SC

Link para a sala: http://bit.ly/palestraandritz

Palestra “Oportunidades de carreira na Engenharia de Automação”

Data: 17/11 (terça-feira), às 19h

Palestrante: Maicon Fernandes – Engenheiro de Controle e Automação da Andritz – Pomerode/SC

Link para a sala: a ser divulgado próximo ao evento

O Nudri da UFSC Blumenau tem como objetivo promover atividades de ensino, pesquisa e extensão com foco na interação social e no desenvolvimento regional no Vale do Itajaí, estimulando a inovação social e tecnológica dentro e fora da universidade. O projeto com o SIMMMEB vem a contribuir para esse propósito, uma vez que atualmente o sindicato conta com mais de 230 empresas em seu quadro associativo, distribuídas numa base territorial composta pelos municípios de Blumenau, Pomerode e Gaspar.

Mais informações pelo e-mail ou com o coordenador do Nudri, professor Daniel Alejandro Ponce Saldías.

 

(Camila Collato/Serviço de Comunicação UFSC Blumenau, com informações SIMMMEB e Nudri)

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Consulta pública para escolha da Direção do CTE: Comissão Eleitoral publica resultado preliminar

30/10/2020 10:49

A Comissão Eleitoral publicou, nesta sexta-feira (30/10), o resultado preliminar da consulta pública para escolha da Direção do Centro Tecnológico, de Ciências Exatas e Educação (CTE), do Campus Blumenau da UFSC.

Única concorrente ao pleito, a chapa "Consolidar e Avançar", composta pelos professores João Luiz Martins e Adriano Péres, foi eleita com índice de 0,9455. A votação eletrônica foi realizada por meio do sistema e-Democracia. Ao todo, dos 1.454 eleitores aptos a votar - dentre técnicos, docentes e estudantes - 169 participaram.

O resultado preliminar pode ser acessado aqui.

Notícia completa e relatório individualizados, no site eleicoes.blumenau.ufsc.br.

(Camila Collato/Serviço de Comunicação UFSC Blumenau)

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Consulta Pública para Direção do CTE: entrevista com a chapa Consolidar e Avançar

23/10/2020 17:26

João Luiz Martins (à esq.), atual Diretor da Unidade, concorre à reeleição juntamente com Adriano Péres (à dir.), chefe do CAC/BNU. (Fotos: Arquivo pessoal dos candidatos)

Neste mês de outubro, servidores (as) e estudantes serão convidados a participar da consulta pública para escolha da direção do Centro Tecnológico, de Ciências Exatas e Educação (CTE) do Campus Blumenau. Neste pleito há apenas uma chapa inscrita, Consolidar e Avançar, formada pelo atual diretor da unidade, professor João Luiz Martins (Diretor), do Departamento de Matemática (MAT/BNU) e Adriano Péres (Vice-diretor), docente do Departamento de Controle, Automação e Computação (CAC/BNU).

De modo a auxiliar a comunidade acadêmica na escolha, a chapa respondeu algumas perguntas a convite do Serviço de Comunicação do Campus Blumenau. A votação será realizada no dia 29/10 (quinta-feira), das 9h às 17h, por meio do sistema e-Democracia. Demais informações e documentos podem ser encontrados no site elaborado pela Comissão Eleitoral - eleicoes.blumenau.ufsc.br

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1. Com a pandemia da Covid-19 ficou evidente a necessidade de fortalecer a capacitação de estudantes e servidores para uso e integração das tecnologias digitais no cotidiano acadêmico e administrativo. Como a Direção pretende fomentar uma cultura de inclusão digital e modernização das ferramentas de ensino para além do período remoto e de atividades pedagógicas não presenciais?

Resposta: A pandemia impôs a todos nós adaptações e improvisos em várias atividades e serviços, sem contar a complexidade das relações entre o ensino e a aprendizagem, em novos e desconhecidos ambientes pedagógicos para todos os atores envolvidos. Entretanto, no entendimento da nossa Chapa, pode-se aproveitar muito destas lições. As experiências acumuladas neste período serão certamente de grande valor para o futuro, seja na retomada sem restrições, seja num novo normal. A nova Direção está atenta e já ciente das estratégias e novas ações que precisam ser implementadas visando preparar ainda melhor nossos quadros de pessoal, suas condições de trabalho e dinâmica operacional para que, se tivermos que prosseguir com esta forma de atuação, a nossa resposta Institucional venha a ser dada de forma mais rápida e efetiva. É evidente, assim como, no início da pandemia, construímos coletivamente nossos canais de diálogos com a comunidade acadêmica e discutimos setorialmente nossas novas dinâmicas operacionais e pedagógicas, agora, estamos preparados para avaliar nossas atitudes e atividades, e, neste sentido planejá-las visando dar conta de acionar os diversos setores Institucionais para construir processos de capacitação e qualificação dos nossos quadros de servidores (professores e técnicos administrativos), bem como orientar e treinar nossos estudantes.

2. O Campus localiza-se em uma região industrial estratégica para o estado de Santa Catarina. Isso se reflete, inclusive, na sua concepção inicial. Dentro da proposta de promover e apoiar o relacionamento da academia com o setor produtivo, quais ações/projetos poderiam ser desenvolvidos em curto e médio prazo para aprofundar este contato?

Resposta: O Campus foi concebido pelo esforço de uma equipe multidisciplinar para estabelecimento da UFSC em Blumenau. Diante dos desafios colocados, haja vista o não cumprimento do Pacto Institucional MEC/UFSC, o Campus atravessou limitações nestes primeiros cinco anos de existência, pois, inúmeras ações tiveram que ser desenvolvidas, adaptadas, reorganizadas e implementadas para que pudéssemos concretizar, consolidar e desenvolver os cursos concebidos. Uma grande parte da infraestrutura está mais apropriada agora. Todos os cursos de graduação foram reconhecidos pelo INEP-MEC com conceito 4, o que demonstra o nível de qualidade do que estamos oferecendo à sociedade. Além disso, dos três cursos avaliados, via Enade, nossos estudantes obtiveram 3 notas máximas no exame, o que enaltece o nosso Campus e nos coloca dentro do conjunto de excelência de cursos nacionalmente. Dito isto, a Chapa reafirma os compromissos de consolidar os convênios com as secretarias e órgãos públicos e privados, para que nossos estágios dos cursos de licenciaturas possam ocorrer com qualidade. Além disso, pretendemos nos aproximar ainda mais dos municípios do entorno geográfico visando estreitar as relações entre a Educação Superior e a Educação básica, haja vista que precisamos aprender e avaliar nossos formandos, em suas práticas, bem como, que esta aproximação permita que a academia contribua com a melhoria da qualidade da educação básica na região, no Estado e no Brasil. Quanto ao setor produtivo a Chapa pretende consolidar as relações já existentes com um grande número de empresas, indústrias e setor de serviços, buscando o apoio dos nossos docentes envolvidos nestes núcleos de estágios e apoiando inciativas que venham a ampliar postos de estágios, projetos e atividades em parcerias com as empresas e demais setores. A UFSC é estratégica para contribuir com a inovação e empreendedorismo junto ao setor produtivo local e nacional. Uma instituição que gera novos conhecimentos, que possui corpo docente e técnico altamente qualificados certamente possui condições de construir parcerias importantes para a solução de inúmeros problemas destes setores. A UFSC Blumenau se consolida como uma boa e importante solução para os problemas do setor produtivo e não é um problema para a região, como alguns detratores pregam e afirmam em algumas mídias.

3. Vocês propõem a criação de algumas estruturas como comitês e/ou núcleos adicionais (com foco, por exemplo, em áreas como ensino a distância, internacionalização, educação inclusiva e etc). Como vocês pretendem articular essas novas estruturas com as já existentes (Secretarias, NDEs, Nupe, NAE, etc), de modo a evitar a pulverização de atividades correlatas em estruturas individualizadas e minimizar o impacto sobre a carga horária dos servidores docentes e técnicos?

Resposta: O Campus Blumenau não tem a estrutura de uma Universidade, ou mesmo as condições de proximidade entre Pró-reitorias, secretarias e outros órgãos institucionais como as que existem no Campus Sede, assim sendo, faz-se necessário pensarmos e naturalmente implementarmos estruturas que venham a facilitar nossas ações acadêmicas e administrativas e não duplicá-las. Prova disso, é a existência hoje de vários núcleos e comitês específicos. Entretanto, como a instituição é dinâmica e o nosso Campus também, a Chapa propõe a criação de comitês e também - se possível - núcleos, que venham a cuidar de temas relevantes e que hoje estamos, em parte e/ou quase totalmente descobertos de representação - Educação a Distância, Internacionalização e Educação Inclusiva. Na verdade, a tendência é que surjam editais em EaD, nos próximos meses, para apoiar projetos e ações nesta modalidade. É importante registrar que é estratégico colocarmos o Campus na vanguarda destes temas. Assim como a EaD, a internacionalização precisa ser assumida de forma mais efetiva, haja vista, não só, a importância da mobilidade acadêmica para nossos estudantes de graduação e pós-graduação, mas é claro a necessidade de melhoria de nossos indicadores institucionais no que se refere a internacionalização da nossa pós-graduação. Por outro lado ainda, o nosso Campus cada vez mais vem abrigando estudantes com alguma deficiência (física, auditiva, visual ou intelectual). É relevante implementarmos melhorias em nossas estruturas físicas, no que se refere ao atendimento e esses estudantes e demais pessoas, bem como garantir espaço e ambiente para que elas possam ter acesso ao material didático específico. Estas são algumas das razões que levaram a nossa Chapa a propor a ideia de um Núcleo de Educação Inclusiva para pensar políticas institucionais para este fim.

4. O panorama orçamentário sempre é alvo de preocupação por parte das universidades públicas, especialmente nos últimos anos. Enquanto diretores, considerando o alcance de suas decisões, como vocês pretendem articular melhorias neste sentido para o Centro/Campus junto à Administração da UFSC e demais entidades do governo?

Resposta: Sim, de fato o financiamento da educação superior é e continua sendo um dos grandes desafios para que os dirigentes de universidades e dos campi consigam garantir o desenvolvimento, manutenção e investimentos necessários para que seja possível ofertar aos jovens e adultos uma educação gratuita e de qualidade. Neste cenário, a Chapa, ciente destas limitações, reafirma compromisso de lutar por recursos, junto à Seplan/UFSC, de manutenção e investimentos relativos ao duodécimo de recursos para consumos, serviços, diárias e passagens, bem como por investimentos para ampliar nossa capacidade de atender as inúmeras demandas por equipamentos e demais materiais permanentes. Como em outros momentos, a busca por emendas parlamentares também está dentro do nosso conjunto de atuação. Apesar de a região estar pouco representada no Congresso Nacional, pretendemos buscar uma aproximação através da assessoria parlamentar da UFSC, acionar a reitoria para levar nossas demandas ao MEC, visando retomar o atendimento do pacto, tanto relativo aos recursos orçamentários prometidos, quanto as nossas necessidades de professores e técnicos administrativos.

5. No âmbito da gestão, quais projetos/ações (curto, médio e longo prazo) podem ser implementadas para a profissionalização das chefias; mapeamento e implementação de processos; além da coleta, análise e tratamento de dados de ordem administrativa e acadêmica?

Resposta: A gestão democrática e transparente está consolidada no nosso Campus. A nossa Chapa reafirma este compromisso. A nova direção pretende prosseguir ouvindo, orientando e contribuindo com os mais variados setores acadêmicos e administrativos no que se refere às ações necessárias e suficientes para a continuidade das nossas atividades. Treinamentos e capacitação aos servidores docentes e técnico-administrativos serão prioridade em nossa gestão, o que certamente deverá ajudar na melhoria da profissionalização das chefias. Por outro lado, a ausência de servidores técnicos e docentes em algumas áreas muitas vezes são motivos de dificuldades na gestão das mais variadas chefias. Nossa Chapa irá desencadear ações específicas junto à Administração Central com o intuito de tentar ampliar nossos quadros (docentes e técnico-administrativos) como parte da melhoria da nossa gestão e também para um melhor atendimento à sociedade. O Campus, através da Direção Administrativa e da Agente de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas, desenvolve, hoje, um projeto (o InterAÇÃO) no qual nossos servidores realizam estágios em setores da sua escolha ou afinidade. Esta ação tem sido exitosa e contribui estrategicamente na melhor lotação dos nossos técnico-administrativos. Esta é uma ação que vamos apoiar e ampliar. Uma outra proposta consiste em avaliar, em parceria com as chefias imediatas e demais servidores envolvidos nestes setores, o dimensionamento de pessoal, bem como as atividades de cada setor visando aproveitar, fortalecer o trabalho remoto e se possível adotar estratégias de trabalho desta natureza, mesmo na ausência da pandemia.

Por fim, a Chapa se coloca à disposição da comunidade acadêmica para receber sugestões, críticas e comentários pelos e-mails: e

 

(Camila Collato/Serviço de Comunicação UFSC Blumenau)

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