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Comissão divulga resultado da pesquisa sobre inclusão digital dos estudantes

03/07/2020 08:16

A Comissão de Inclusão Digital da UFSC Blumenau, instituída pela Portaria nº 053/2020/BNU, divulgou o resultado da pesquisa realizada com os alunos dos cursos de graduação. A pesquisa foi solicitada pela direção do campus, a fim de analisar a possibilidade de retomada das atividades letivas de forma remota.

O trabalho foi realizado em duas etapas: a primeira consistiu na elaboração e na divulgação do questionário aos alunos, por meio de e-mails, site e redes sociais. Na segunda etapa, os integrantes da comissão entraram em contato por telefone com os alunos que não responderam a primeira etapa. Dos 1085 alunos regularmente matriculados no semestre 2020.1, 894 responderam à pesquisa, ou seja, 82%.

De acordo com o resultado, 98,7% dos alunos possuem internet em seu local de isolamento social e 98,5% possuem pelo menos um equipamento para acessá-la, seja computador, celular, tablet ou smartv. A pesquisa também aponta que 75,6% dos estudantes são favoráveis à realização de atividades a distância, considerando o momento de excepcionalidade devido à pandemia.

Confira abaixo o resultado geral, referente a todos os alunos da UFSC Blumenau que responderam à pesquisa, e também por curso:

Resultado geral - UFSC Blumenau
Engenharia de Controle e Automação
Engenharia de Materiais
Engenharia Têxtil
Licenciatura em Matemática (noturno)
Licenciatura em Matemática (diurno)
Licenciatura em Química
Bacharelado em Química

Empréstimo de computadores e acesso à Internet

A Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (Prae) está realizando um cadastro dos alunos que necessitam de apoio quanto ao acesso a equipamentos de informática e à Internet para acompanharem as aulas a distância. Para saber mais, clique aqui.

(Daiana Martini/Comitê de Comunicação UFSC Blumenau)

Tags: assistência estudantilCoronavírusinclusãoPesquisaresultadoRetomada

Coronavírus: projeto da UFSC Blumenau produz vídeos sobre questões têxteis

02/07/2020 15:25

Um projeto divulgação científica inclusiva desenvolvido no campus de Blumenau da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) produziu dois vídeos sobre questões têxteis relacionadas ao coronavírus. O primeiro apresenta dicas de cuidados para evitar o contágio e aborda os tecidos recomendados para a confecção de máscaras, a forma adequada de retirá-las e descartá-las e orientações para a higienização de sapatos, roupas e máscaras.

O segundo vídeo fala sobre a Liga Anti-Máscara, surgida durante a pandemia de gripe espanhola na cidade de São Francisco, nos Estados Unidos. O movimento do início do século 20 disseminou dúvidas com relação à eficácia do uso de máscaras e acusações contra autoridades. Com consequência, a cidade registrou uma das mais elevadas taxas de contaminação e letalidade de gripe espanhola nos Estados Unidos. Com apresentação de Lucas Luiz Vasselai, estudante da graduação em Engenharia Têxtil da UFSC, ambas as produções contam com janela de Libras e nota explicativa para pessoas com deficiência visual.

Nota explicativa para pessoas com deficiência visual: O vídeo tem início com a frase em caixa alta “Você sabe o que fazer com sua máscara, roupas e calçados? Dicas sobre cuidados têxteis para evitar o contágio”. O vídeo contém imagens ilustrando cada uma das dicas mencionadas pelo estudante de engenharia têxtil relacionadas à confecção e ao uso de máscaras caseiras, bem como à higienização de roupas e sapatos no cenário da pandemia de Covid-19. Também há imagens ilustrando a importância do distanciamento físico mantendo-se a gentileza com garotas usando máscaras e fazendo imagens de corações com as mãos, bem como uma imagem de biscoitos usando máscaras, um ponto de doação de máscaras com dizeres atrelados à gentileza e uma estátua de Blumenau em homenagem aos estudantes usando a máscara. Ao final do vídeo, estão as logos relativas aos órgãos oficiais citados, às universidades realizadoras (UFSC e UFRN) e ao Coletivo Colmeia, um dos apoiadores, bem como os créditos com todos os colaboradores do projeto e as referências bibliográficas.

Nota explicativa para pessoas com deficiência visual: O vídeo tem início com a seguinte frase em caixa alta: “Você sabia da existência da Liga Anti-Máscara durante a pandemia de influenza?” O vídeo contém imagens registradas durante a gripe espanhola, no século passado, com relação ao uso de máscara para proteção da população. No canto inferior esquerdo há uma janela com a interpretação de Libras. Ao final do vídeo, surgem algumas imagens com orientações do Ministério da Saúde durante a pandemia de Covid-19, bem como as logos relativas aos órgãos oficiais citados, os créditos com todos os colaboradores do projeto e as referências bibliográficas, sendo o vídeo finalizado com a logo das Universidades realizadoras (UFSC e UFRN) e do coletivo Colmeia, um dos apoiadores do projeto.

Divulgação científica inclusiva 

Os vídeos fazem parte de um projeto inclusivo multidisciplinar de democratização da ciência. “Mais especificamente, os dois vídeos divulgados referem-se ao campo da Engenharia Têxtil em sua interface com a saúde e a efetivação dos Direitos Humanos. É fundamental a importância da divulgação de materiais têxteis adequados para a fabricação de máscaras, bem como dos seus cuidados de conservação, colaborando com a proteção do(a) usuário(a)”, comenta a professora da UFSC Blumenau Renata Orlandi, uma das coordenadoras da ação.

A docente ressalta ainda a relevância da acessibilidade dos materiais: “todos têm direito de acesso à ciência e de assim tomarem decisões conscientes com relação à sua saúde”. Além de Renata, coordenam a ação as professoras da UFSC Blumenau Catia Rosana Lange de Aguiar e Fernanda Steffens e o professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) Francisco Claudivan da Silva. Contribuiu, ainda, a estudante de Licenciatura em Química Natasha Hempkemeyer.

O projeto também produz vídeos sobre a Covid-19 para crianças. Todos os materiais são publicados no canal da UFSC Blumenau no Youtube.

(Fonte: Notícias UFSC)

Tags: acessibilidadeCoronavírusCovid-19Engenharia Têxtilinclusãoprevenção

UFSC fará registro prévio de estudantes que precisem de empréstimo de computadores e acesso à Internet

24/06/2020 10:22

A Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (Prae) publicou nesta terça-feira, 23 de junho, o Edital nº 10/2020, que estabelece as normas para o Registro Prévio de Estudantes para Inclusão Digital da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O objetivo da medida é identificar os estudantes que, para desempenharem atividades de ensino remoto a serem oferecidas pelos cursos de graduação, programas de pós-graduação stricto sensu, ensino fundamental e médio da UFSC, necessitam de apoio quanto ao acesso a equipamentos de informática e à Internet.

Podem se cadastrar os estudantes regularmente matriculados em cursos de graduação presencial, programas de pós-graduação stricto sensu, ensino médio e fundamental do Colégio de Aplicação da UFSC que declararem não possuir condições de acesso a computadores ou equipamentos equivalentes ou ainda à rede mundial de computadores. Para ser atendido, o estudante deve cadastrar-se por meio do Sistema on-line de Cadastros e Benefícios da Prae, no link https://beneficiosprae.sistemas.ufsc.br/, na seção Registro de Inclusão Digital – Pandemia COVID-19, aba Registro Prévio, Inclusão Digital. Estudantes do Colégio de Aplicação serão cadastrados por outro meio, a ser disponibilizado.

O prazo para registro será a partir de 1º de julho. A confirmação do registro é feita por e-mail, de forma automática. Os estudantes serão avisados da abertura do cadastro também por mensagens de celular, via SMS para os estudantes com telefone celular cadastrados no CAGR, CAPG e Colégio de Aplicação.

Os empréstimos de computadores e apoios financeiros para compra de pacotes de dados serão regulamentados em editais específicos, dependendo da disponibilidade de recursos materiais e orçamentais da UFSC, dimensionada a partir deste registro prévio. “Essa medida inicial é muito necessária, para que possamos saber o número de equipamentos e auxílios que a UFSC precisará disponibilizar, quando for o momento de passar a oferecer as atividades pedagógicas em formato não presencial”, salienta o pró-reitor Pedro Manique Barreto, da Prae.

Para manter seus dados de e-mail, endereço e telefones atualizados os estudantes devem acessar o site https://pessoa.sistemas.ufsc.br/

Mais informações no Edital.

(Fonte: Notícias UFSC)

Tags: assistência estudantilCoronavírusinclusãoPRAE

Professora lança canal no YouTube que ensina Libras para ouvintes

18/06/2020 14:16

A professora da UFSC Blumenau Fabiana Schmitt Corrêa lançou um canal no YouTube intitulado Um Sinal de Inclusão, onde ensina a Língua Brasileira de Sinais (Libras) para ouvintes. A ideia surgiu nesse momento de distanciamento social, provocado pela pandemia do novo coronavírus, para divulgar a língua e informações sobre a comunidade surda.

Fabiana explica que os temas dos vídeos são pensados para a comunicação do cotidiano, como saudações, contexto de alimentação, animais e lugares públicos de Blumenau. No entanto, o canal está aberto para sugestões. “Estamos sempre observando os comentários dos vídeos para suprir os interesses das pessoas que acompanham o canal. Foram solicitados temas referentes aos espaços e utensílios de casa e já estamos providenciando esse vídeo”, revela.

Além de ensinar os sinais para a interação cotidiana, os vídeos também trazem curiosidades referentes à língua e apresentam o uso da gramática. Para ajudar na elaboração dos vídeos, a professora conta com a bolsista voluntária Morgana Aline Voigt, formada no curso de Licenciatura em Química da UFSC Blumenau e atualmente aluna do mestrado em Nanociência, Processos e Materiais Avançados, também no Campus Blumenau.

Fabiana conta que atualmente ainda é comum que familiares de pessoas surdas se sintam inseguros sobre o uso da Libras. “A difusão da língua de sinais e a apresentação da cultura surda à sociedade promove a aproximação entre pessoas surdas e ouvintes, rompendo a barreira comunicacional e atitudinal. Esperamos que esse projeto amplie o conhecimento das pessoas e elimine o preconceito referente à Libras”, completa a professora.

O canal faz parte do projeto de extensão "Libras: comunicação e informação", coordenado pela professora Fabiana. Além do canal para difusão da língua, o projeto inclui ainda a tradução dos boletins sobre o coronavírus emitidos pela Prefeitura de Blumenau.

(Daiana Martini/Comitê de Comunicação UFSC Blumenau)

Tags: acessibilidadeExtensãoinclusãoLIBRAS

CTE realiza pesquisa sobre inclusão digital dos estudantes dos cursos de graduação

22/05/2020 13:05

O Centro Tecnológico, de Ciências Exatas e Educação (CTE) do Campus Blumenau da UFSC lançou nesta sexta-feira, 22 de maio, uma pesquisa para levantar informações sobre o nível de inclusão digital dos estudantes dos cursos de graduação. O objetivo é avaliar as condições dos alunos em acompanharem de forma remota as disciplinas em que estão matriculados no semestre 2020.1.

No formulário, os alunos devem indicar, por exemplo, se possuem acesso a computador e à internet em seu local de isolamento. As informações levantadas serão usadas para o planejamento de atividades que possam ser feitas a distância, conforme explicação do Prof. João Luiz Martins, diretor do Centro Tecnológico, de Ciências Exatas e Educação (CTE), em transmissão ao vivo realizada nesta quarta-feira, 20 de maio.

Todos os alunos regulares dos cursos de graduação devem responder ao formulário eletrônico, que ficará disponível até a próxima quarta-feira, 27 de maio.

Para acessar o formulário, clique aqui.

(Daiana Martini/Comitê de Comunicação UFSC Blumenau)

Tags: Centro Tecnológico de Ciências Exatas e EducaçãoCoronavírusinclusãoNAENUPEPesquisa

Projeto da UFSC Blumenau é semifinalista do Prêmio Brasil Criativo

01/11/2019 16:29

Jaqueta com dispositivo acoplado no interior envia mensagem a aplicativo no caso de quedas e permite o monitoramento por parte de amigos e familiares.

(Atualizada em 08/11/2019, às 11h22min)

O projeto Tecnologias assistivas aplicadas ao vestuário coordenado pela professora Grazyella Cristina Oliveira de Aguiar, do curso de Engenharia Têxtil da UFSC Blumenau, está entre os semifinalistas da categoria Design do Prêmio Brasil Criativo. A equipe é composta pela acadêmica Fabieli Breier do curso de Engenharia Têxtil, pelo acadêmico Christian Mailer, do curso de Engenharia de Controle e Automação e pelo professor Leonardo Mejia Rincon, do Departamento de Engenharia de Controle, Automação e Computação (CAC/UFSC/BNU) .

Em parceria com a Associação Blumenauense de Deficientes Físicos (Abludef), a equipe desenvolveu três modelos de roupas que, além de inclusivos, promovem a saúde e o bem-estar. As peças, pensadas para auxiliar pessoas com deficiência física, contam com uma tecnologia exclusiva no tecido que permite melhorar a circulação sanguínea e possuem sensores acoplados para a prevenção de acidentes - saiba mais aqui.

O Prêmio Brasil Criativo é promovido pelo Ministério da Cidadania e 3M e chega a sua 3ª edição em 2019 como propósito de valorizar atitudes criativas. Consolidado como a Premiação Oficial da Economia Criativa, os principais objetivos do Prêmio são: revelar, valorizar e preservar a diversidade criativa do povo brasileiro; reconhecer ações inovadoras do empreendedorismo criativo no país e fortalecer as políticas de economia criativa no Brasil e fomentar a rede de empreendedores que fazem parte desse setor.

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Erramos

O projeto encontra-se entre os semifinalistas da competição na categoria "Design" e não como finalista, conforme divulgado no dia 1º de novembro. A divulgação dos finalistas será realizada no dia 8 de novembro.

 

(Camila Collato/Comitê de Comunicação UFSC Blumenau, com informações Prêmio Brasil Criativo)

 

Tags: acessibilidadedesignengenhariainclusãomodaprêmio

Estudantes e servidores da UFSC Blumenau participam do Feirão de Empregos para Pessoas com Deficiência

24/09/2019 18:08

A UFSC Blumenau esteve presente no Feirão de Empregos para Pessoas com Deficiência e Reabilitados Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), realizado no dia 21/09, no Complexo Esportivo do Sesi, em Blumenau. A iniciativa inseriu-se na programação da Semana Inclusiva de Blumenau e Região, promovida pela  Rede de Inclusão, Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Comped), Ministério Público do Trabalho (MPT), Secretaria de Inspeção do Trabalho e Ministério da Economia. O evento contou com cerca de cem estandes, com ofertas de inserção no mercado de trabalho, oportunidades de cursos técnicos e superiores, atividades lúdicas e artístico-culturais, bem como oportunidades de acesso a informações sobre outros setores ou instituições sociais.

A UFSC Blumenau contou com um estande e aproximadamente vinte voluntários, entre discentes e servidores, os quais colaboraram tanto na organização do evento, quanto na divulgação da Universidade para os participantes. Foram feitas apresentações de trabalhos de conclusão de curso (TCCs), projetos de extensão e pesquisa de caráter inclusivo - apresentados pessoalmente e em vídeo com tradução em LIBRAS - materiais pedagógicos elaborados para pessoas com deficiência visual e projetos desenvolvidos pelos cursos de Engenharia de Materiais, Engenharia Têxtil, Licenciatura em Química e Licenciatura em Matemática do Campus.

Os voluntários da UFSC também auxiliaram nas intervenções artísticas do evento, como shows musicais, declamação de poesias e espetáculos de dança, apresentados por artistas locais. Para as performances musicais, um grupo de estudantes da universidade, com auxílio de intérpretes da UFSC de Blumenau e do IFSC de Gaspar, fez a tradução em LIBRAS de algumas canções. Também estiveram presentes dezesseis artistas que integram o Coletivo Laboral Multicultural de Experimentações e Intervenções Artísticas (COLMEIA), em mais uma parceria com a UFSC Blumenau na Rota de Arte Acessível.

Extensão - A participação dos estudantes da UFSC e do COLMEIA nesta edição do Feirão foi viabilizada por meio de uma ação do projeto de extensão Direitos Humanos e Diversidade: Arte, Ciência e Tecnologias em Movimento para uma Educação Alterizante, coordenado pela professora Renata Orlandi e desenvolvido no Campus Blumenau desde maio de 2019. Este projeto busca criar e fortalecer contatos da Universidade com a comunidade local através da problematização dos direitos humanos através da arte, da cultura e da democratização do saber, no momento dos 70 anos da Declaração dos Direitos Humanos, celebrados em 2018.

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Os depoimentos de quem participou

“Estou muito agraciado pela minha participação neste evento. Estive compondo a mesa da UFSC e apresentando alguns de nossos projetos para a comunidade. Em especial, me dediquei a expor o kit montado pelo Laboratório de Ciência, Tecnologia e Inovação, que poderia ser adquirido gratuitamente por professores para levarem a suas escolas. Tal kit dava a possibilidade de o aluno aprender sobre energias renováveis de maneira interativa e diferenciada. O evento seguiu com várias apresentações culturais, que elevaram a experiência da coletividade ao máximo”.

- João Guilherme Voss, licenciando em Matemática.

“A participação dos acadêmicos da UFSC Blumenau no Feirão de Empregabilidade foi de fundamental importância para a divulgação da UFSC à população de Blumenau e região. Tivemos a possibilidade de apresentar nossos projetos e pesquisas à comunidade externa e também falar sobre a importância social da universidade. Como muitos dos trabalhos que fazemos, especialmente nos cursos de licenciatura, são voltados a pessoas com deficiência, tivemos a oportunidade de apresentá-los ao "público-alvo". Como estudante concluinte do curso de Licenciatura em Química, fiquei muito feliz por ter tido essa experiência. Muitas pessoas vinham com olhares curiosos e poder mostrar tudo o que nos dedicamos a fazer é muito gratificante”.
- Sthefany Caroline Luebke, licenciada em Química.

“Vim acompanhar minha mulher que tá procurando trabalho. Eu já trabalho na mesma empresa faz mais de 10 anos. É muito bacana essas coisas que vocês fazem. Na minha época, na nossa época, né? Não tinha essas coisas. Tu põe [a luz artificial que simula energia solar] e o carrinho anda. Eu só conhecia o carrinho que tem de empurrar com a mão. Tem até o cataventinho que roda sem vento, e o grilinho que mexe ali. Muito bacana”.
- Mário, participante.

“Dessa forma, tivemos duas oportunidades centrais neste dia: o primeiro foi conversar com os participantes e mostrá-los que a UFSC está muito mais próxima e aberta a eles do que imaginam. A segunda foi poder tornar o ambiente ainda mais acolhedor e também culturalmente rico por meio das apresentações artísticas realizadas por nossos colegas do COLMEIA. A experiência, pessoalmente falando, de levar nossas produções para fora dos muros da Universidade e dialogar com a população que dificilmente encontramos em nosso cotidiano é única”.
- Vantuir Dionisio Junior, licenciando em Química.

"A inclusão de pessoas surdas ou com deficiência auditiva no acesso às artes é imprescindível. Nós, tradutores e intérpretes de Libras e Português, percebemos que esse espaço ainda é pouco acessado pela comunidade Surda, mas estamos vendo uma crescimento de profissionais atuando nessa área. Sabemos que a tradução/interpretação de peças teatrais, musicais, shows, poesias, e etc. seja em língua de sinais ou português, é árdua e bem difícil. Mas estamos nos esforçando e estudando muito para fazermos um bom trabalho, mostrando à comunidade Surda a arte e suas façanhas”.
-Everton Luis Anselmini, tradutor e intérprete de LIBRAS (IFSC de Gaspar).

“A criação de uma cidade inclusiva extrapola as obrigações legais do poder público, porque é um fator humanizador. É o acolhimento às demandas da pessoa com deficiência (PCD) para sua participação cidadã no processo de construção da sociedade. Para além de um feirão de emprego, é importante se desconstruir preconceitos acerca das capacidades individuais de uma PCD, e garantir sua inclusão no mercado de trabalho com possibilidades de crescimento real em sua área de atuação, com plano de carreira e a gratificação justa e condizente com sua qualificação. Uma luta que para o trabalhador com deficiência enfrenta o peso do preconceito e menosprezo. Como artista visual e integrante do coletivo COLMEIA, pude sentir essas e outras demandas que estão presentes no dia a dia da PCD, e me senti feliz com o trabalho que estamos desenvolvendo na garantia do direito constitucional de acesso à cultura. Ainda temos muito trabalho pela frente, mas posso falar por mim e pelas abelhas do nosso coletivo, que as ações individuais podem fazer toda a diferença quando nos unimos por uma causa justa e tão importante como esta. A acessibilidade passou a fazer parte agora do processo de criação das minhas artes, e por entender a arte como parte vital da minha vida, me alegra estar quebrando "barreiras" e levando arte para todos, de verdade. Viva o GT Acessibilidade!”
- Tatiane Hardt, artista.

“O evento proporcionou um contato dos estudantes da UFSC com parte da sociedade blumenauense e região. Desse modo, os estudantes do evento conversaram, apresentaram seus trabalhos e trocaram ideias com PCDs, a fim de melhorar a acessibilidade dos trabalhos realizados e também apresentar os direitos e oportunidades da participação das PCDs nas universidades, principalmente, como estudantes, especificamente na UFSC campus Blumenau. O evento contou com apresentações culturais, exposições de trabalhos realizados por PCDs, além da oportunidade de os participantes saírem com uma vaga de emprego na cidade de Blumenau.”
- Guilherme Guimarães, licenciando em Matemática

Fotos do evento

 

(Texto: Vantuir Dionísio Júnior/bolsista)

Tags: blumenauempregoExtensãoinclusãooportunidadeufsc
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