Estudantes da Matemática são premiadas em evento de pesquisa em Curitiba

28/11/2024 17:04

Duas estudantes do curso de Licenciatura em Matemática da UFSC Blumenau foram premiadas durante o J3M - Jornada de Matemática, Matemática Aplicada e Educação Matemática, evento organizado anualmente pelo Programa de Educação Tutorial (PET-Matemática) da Universidade Federal do Paraná (UFPR). A edição deste ano aconteceu de 11 e 14 de novembro, em Curitiba. O objetivo do evento é que estudantes de graduação de todo o país apresentem seus trabalhos de pesquisa.

Do campus Blumenau, participaram três estudantes de Licenciatura em Matemática: Amanda Carolina Coelho apresentou o trabalho “A desigualdade triangular no espaço l^p”; Eduarda Caroline Klug, com o trabalho “O espaço métrico discreto”; e Raphael Luciani, com o trabalho “Sobrejetividade da função cosseno no plano complexo”. Além deles, o estudante do curso de Engenharia de Controle e Automação Henrique Cuco apresentou o trabalho “O fatorial de ½”.

Dentre os participantes, Amanda recebeu o Prêmio de Excelência Acadêmica. "Participar do J3M foi muito importante para mim, foi uma experiência nova que fez com que eu conseguisse apresentar para as mais diversas pessoas um pouco da minha vivência universitária e da minha área de pesquisa. Tive a oportunidade de ver pessoas de outras universidades apresentando, algumas inclusive sobre a minha área, o que abre um novo leque de possibilidades de pesquisa. Foi realmente muito bom e realizador poder participar do evento. Fiquei muito feliz com o prêmio e com o reconhecimento que recebi pela minha apresentação", relata.

Já Eduarda recebeu a Menção Honrosa e conta que participar da J3M foi uma experiência muito gratificante e importante, não só no campo acadêmico, mas no pessoal também. “Estar em um local cercado por pessoas que possuem o mesmo apreço que o meu pela Matemática não tem explicação. Fiquei muito feliz com a premiação que recebi, depois de passar um tempo me dedicando e estudando um tema que eu gosto e que eu escolhi", disse.

Para Henrique, participar do J3M foi uma experiência excelente. “Sintetizar e apresentar meu trabalho me fez não apenas aprender e dominar mais uma parte do meu estudo, como também me fez ter mais confiança naquilo que já sei da minha pesquisa. Também, com a banca, consegui ter visões de fora na minha pesquisa que ajudam muito para ter outras perspectivas de futuro para a iniciação científica. É muito gratificante poder expor minha pesquisa, e apresentá-la para um público e ver o interesse das pessoas no conteúdo", conta.

Os quatro estudantes foram orientados pelo professor Felipe Vieira, que acompanhou os estudantes no evento. "É muito importante que nossos estudantes participem de eventos em outras cidades, estados ou até mesmo países, visto que só assim eles vão descobrir como funciona a Matemática acadêmica. Além disso, é um orgulho ter duas mulheres do campus sendo premiadas, pois isso só reafirma a importância de continuarmos fomentando a presença delas em cursos de Exatas", avalia.

Serviço de Comunicação UFSC Blumenau, com informações do professor Felipe Vieira

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Laboratório da UFSC Blumenau integra projeto vencedor de competição nacional

08/10/2024 14:42

Parte da equipe do MagChill

O Laboratório de Magnetismo e Materiais Magnéticos (Lab3M) da UFSC Blumenau integra um projeto que foi o vencedor da competição nacional Falling Walls Lab Brazil 2024. A final da edição deste ano foi realizada no dia 27 de setembro, em Recife, Pernambuco. O projeto MagChill é coordenado pelo Polo - Laboratórios de Pesquisa em Refrigeração e Termofísica da UFSC Florianópolis.

A ideia da competição é premiar projetos inovadores que “derrubem muros” em ciência e tecnologia. O evento deste ano recebeu a inscrição de 74 projetos de todo o Brasil, dos quais 15 foram selecionados e foram apresentados para uma comissão composta por sete jurados. O coordenador do projeto vencedor, Guilherme Fidelis Peixer, irá apresentá-lo para um júri internacional em Berlim, na final global do Falling Walls Lab, em novembro. Ele irá representar o Brasil junto a competidores de todo o mundo.

O professor Guilherme Fidelis Peixer vai apresentar o projeto para um júri internacional em Berlim, na Alemanha, em novembro. Foto: Claudio Ebson da Silva Santos

O projeto premiado, o MagChill, propõe o uso de magnetismo para refrigeração e aquecimento com alta eficiência, evitando o uso de fluidos que prejudicam o meio ambiente e eliminando o risco de vazamentos, com baixo consumo de energia e possibilidade de reciclagem dos materiais utilizados. O sistema foi desenvolvido e é controlado com técnicas de inteligência artificial. Saiba mais sobre o projeto clicando aqui.

Cristiano da Silva Teixeira, professor da UFSC Blumenau que atua no Lab3M, conta que receber a premiação deu uma sensação de dever cumprido. “Nos propusemos a desenvolver o primeiro sistema de refrigeração magnética do mundo com nível de maturidade tecnológica 6 (TRL-6), ou seja, em um ambiente relevante de aplicação. E talvez os resultados mais importantes, além das publicações e patentes geradas, são as inúmeras pessoas formadas nos mais diferentes níveis, desde iniciação científica até doutores”, avalia. “Sempre que recebemos reconhecimentos, como a premiação em questão, é motivo de muita alegria”, completa o professor.

Novos integrantes

O Lab3M está em busca de novos integrantes para atuarem nas áreas de Engenharia de Materiais, Engenharia de Controle e Automação e Química. O laboratório busca alunos que tenham interesse em desenvolver atividades de iniciação científica, de estágio acadêmico, trabalhos de conclusão de curso ou ainda trabalhos de mestrado. No site do Lab3M é possível acessar os formulários para contato, para alunos de graduação e de pós-graduação.

O laboratório foi criado para atender uma grande demanda de desenvolvimento de atividades de pesquisa e de extensão na cidade de Blumenau e região, principalmente na área de magnetismo e de materiais magnéticos. Neste contexto, a equipe do laboratório está em constante envolvimento com projetos que permitam a universidade contribuir para avanços científicos e tecnológicos, bem como no estreitamento da relação entre a instituição e o setor industrial.

Daiana Martini/Serviço de Comunicação UFSC Blumenau, com informações da DWIH São Paulo

Tags: Engenharia de Controle e AutomaçãoEngenharia de MateriaisLab3MPesquisapremiaçãoQuímica

Estudantes da Licenciatura em Matemática são premiados na 5ª Competição Elon Lages Lima

30/08/2024 14:27

Três estudantes do curso de Licenciatura em Matemática da UFSC Blumenau foram premiados na 5ª Competição Elon Lages Lima de Matemática, uma disputa nacional voltada para estudantes universitários, criada em 2021. A competição é organizada pela Associação Olimpíada Brasileira de Matemática (AOBM) e conta com o apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM). Todos os estudantes premiados estão aprovados para participar da 46ª Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM), no nível universitário, que será realizada nos dias 10 e 11 de outubro.

Recebeu a medalha de bronze o estudante Martin Baraldi Lobe, e foram premiadas com a menção honrosa as licenciandas Aline Thaise Zermiani e Manoela Beumler. "Estou muito feliz por ter conquistado a menção honrosa na competição e, como consequência, ter conseguido a classificação para a OBM. Nunca imaginei que, no meu último ano de graduação e em minha primeira participação na competição, eu ganharia esse prêmio, que para mim traz um verdadeiro sentimento de dever cumprido. Me sinto orgulhosa por mim e por meus colegas de curso por essa conquista, e acredito que essa menção honrosa fortalece ainda mais a nossa paixão pela matemática", conta Manoela.

"Espero que a 46ª OBM seja mais uma oportunidade para eu poder testar meus conhecimentos e me esforçar para poder resolver as questões, que conjecturo serem ainda mais desafiadoras. Minha expectativa é conseguir me desafiar para avançar meus estudos", afirma o medalhista Martin.

A Sala das Olimpíadas de Matemática (Soma) ofereceu treinamentos para a competição, através do professor do Departamento de Matemática, Eleomar Cardoso Júnior. "Acredito que os treinamentos olímpicos foram importantes na medida em que os estudantes foram instigados a resolver problemas que são incomuns às disciplinas usuais, mas, que requerem a utilização de variadas ferramentas abordadas em diferentes fases do curso de Licenciatura em Matemática. É desafiador tratar tantos assuntos e saber fazer associações teóricas que podem ser úteis como estratégia para a resolução de um problema olímpico", afirma o docente.

O coordenador do curso de Licenciatura em Matemática da UFSC Blumenau, professor Francis Félix Córdova Puma, falou sobre o bom desempenho dos estudantes. "O curso é a entrada a um ambiente acadêmico mais amplo e diversificado, que não se limita apenas ao cumprimento das disciplinas: oferece também uma oportunidade única para os estudantes moldarem ativamente sua identidade, desenvolvendo habilidades e conexões profissionais valiosas para o futuro. Nesse contexto, parabenizamos nossos estudantes Aline, Manoela e Martin pela participação e premiação na competição, esta que identifica os jovens mais talentosos. O sucesso de vocês é merecido e motiva a nós, docentes do curso, a seguirmos acompanhando e trabalhando numa experiência universitária completa na formação de professores", afirma.

O nome da competição é inspirado no professor de Matemática Elon Lages Lima. Comendador e grande oficial da Ordem Nacional do Mérito Científico e membro titular da Academia Brasileira de Ciências, ganhou duas vezes o Prêmio Jabuti da Câmara Brasileira do Livro, além de ter recebido do Ministério da Educação o Prêmio Anísio Teixeira. Para conferir a lista completa de premiados na competição, clique aqui.

Serviço de Comunicação UFSC Blumenau, com informações do professor Felipe Vieira

Tags: licenciaturaMatemáticapremiaçãoSala das Olimpíadas de MatemáticaSOMA

Egressos do curso de Engenharia Têxtil são premiados em evento internacional

07/06/2024 13:49

Dois egressos do curso de Engenharia Têxtil da UFSC Blumenau tiveram seus trabalhos premiados no Simpósio Internacional de Ensino, Pesquisa e Extensão (Simpex 2024). O trabalho de João Pedro Costa intitulado "Potencial de Tingimento e Impressão Botânica de Tecido de Seda com Extrato de Iresine herbstii" foi considerado o melhor na categoria comunicação oral voltada à sustentabilidade. E o trabalho "Ferramentas do Lean Manufacturing subutilizadas na indústria têxtil" da egressa Juliana Coelho foi premiado também no formato comunicação oral, na categoria multidisciplinar. O evento foi realizado de 21 a 23 de maio, na Associação Empresarial de Joinville.

João explica que o artigo dele abordou a extração do pigmento de uma planta chamada Iresine herbstii, que é utilizada como corante natural. “A ideia foi explorar alternativas sustentáveis para os corantes sintéticos, que são amplamente utilizados na indústria têxtil, mas têm um impacto ambiental significativo. No meu estudo, realizei o tingimento de seda com o pigmento extraído da planta e também experimentei a impressão botânica, que é uma técnica que transfere os pigmentos diretamente das plantas para o tecido, criando padrões únicos e naturais. O resultado foi promissor, demonstrando que esses métodos podem ser viáveis e ecologicamente corretos para a indústria têxtil”, explica o engenheiro, formado no semestre de 2023.2.

Essa foi a primeira vez que João participou de um evento científico e já teve seu trabalho premiado. “A experiência foi incrível e muito enriquecedora. Receber esse reconhecimento foi uma validação do esforço e da dedicação que coloquei no meu trabalho de pesquisa. Além disso, destacou a importância de buscar soluções sustentáveis e inovadoras na engenharia têxtil. Este prêmio é um incentivo para continuar explorando novas ideias e tecnologias que possam contribuir para a sustentabilidade e eficiência da indústria têxtil. Sinto-me muito honrado e motivado a seguir em frente com meus estudos e pesquisas, buscando sempre trazer benefícios tanto para a ciência quanto para a sociedade. Este reconhecimento é também um reflexo do excelente ensino e suporte que recebi da UFSC Blumenau, e sou muito grato por isso”, completa João.

Juliana agora é estudante do mestrado em Engenharia Têxtil da UFSC Blumenau. Ela conta que seu trabalho foi uma revisão sistemática de literatura. “Essa revisão tinha como pergunta norteadora ‘qual o termo do Lean Manufacturing menos difundido nos últimos 5 anos?’, analisando o resultado das buscas de palavras chaves escolhidas em três bases de dados, realizando análise quantitativa para a definição do termo menos difundido e com isto foi identificado o termo yamazumi. Posteriormente realizou-se uma análise qualitativa para apresentar a forma como o termo foi utilizado nas outras pesquisas e por fim, conceituar o termo”, explica a mestranda.

Para Juliana também foi a primeira vez que recebeu um prêmio. “Me senti muito feliz, ver algo que você se dedica ser reconhecido é um sentimento muito bom. Assim como fiquei muito grata à UFSC e a minha orientadora professora Ana Julia Dal Forno pelo acompanhamento e parceria”, finaliza.

Daiana Martini/Serviço de Comunicação UFSC Blumenau
Fotos: divulgação

Tags: Engenharia TêxtileventoPGETEXpremiação

Aluna da Engenharia de Materiais recebe prêmio no 17° Congresso Brasileiro de Polímeros

17/11/2023 16:43

A estudante do curso de Engenharia de Materiais da UFSC Blumenau, Pamela Xavier Mendoza, conquistou o primeiro lugar na categoria pôster no 17° Congresso Brasileiro de Polímeros (CBPOL). O evento foi realizado de 29 de outubro a 2 de novembro, em Joinville. O trabalho intitulado Functionalization of clay nanoparticles by plasma for application in active packaging (Funcionalização de nanopartículas de argila por plasma para aplicação em embalagens ativas) é realizado em um projeto de iniciação científica orientado pela professora Larissa Nardini Carli.

Pamela conta que o trabalho é baseado na elaboração de embalagens feitas com um polímero biodegradável (ou seja, um plástico que se decompõe no meio ambiente) chamado PHBV. Nele é adicionado óleo essencial de orégano, que é um componente naturalmente antimicrobiano e antioxidante. “Ao ter contato com o alimento, ela ajuda a preservá-lo por mais tempo, elevando essa embalagem ao posto de ‘embalagem ativa’. Entretanto, a liberação desse óleo da embalagem deve ser controlada, por isso utilizamos nanopartículas de argila para ajudar na adsorção desse componente”, explica.

Estudantes e professores da UFSC Blumenau no evento

O plasma funciona modificando a superfície dessa argila fazendo com que o óleo tenha ainda mais interação e seja liberado mais gradualmente. “Obtivemos alguns resultados promissores, onde o tratamento com plasma realmente ajudou na liberação mais lenta e propriedades antioxidantes ao redor de 50%”, acrescenta.

Em seu primeiro congresso, Pamela não esperava a premiação. “Foi uma surpresa incrível! Já estava muito contente só de ter tido a oportunidade de apresentar esse trabalho num congresso deste nível, e receber esse reconhecimento me deu mais motivação para continuar contribuindo para a área”, revela a futura engenheira. “Foi uma experiência muito incrível, enriquecedora e que eu recomendo a todos que fazem Engenharia de Materiais a participarem pelo menos uma vez, pois vale muito a pena!”, acrescenta.

NanoBio

Pamela é integrante do Grupo de Pesquisa em Nanocompósitos Funcionais à Base de Polímeros Biodegradáveis (NanoBio). Em 2021, outra integrante do mesmo grupo também recebeu destaque neste evento. Na época estudante do do Programa de Pós-Graduação em Nanociência, Processos e Materiais Avançados (PPGNPMat) da UFSC Blumenau, Pâmela Rosa Oliveira agora é doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Ciência e Engenharia de Materiais da UFSC (PGMAT/UFSC) e é coautora do trabalho premiado este ano.

“Sou muito grata à minha orientadora por estar sempre presente de forma tão atenciosa e dedicada, sendo um exemplo admirável de mulher na pesquisa e no ensino! E tenho um agradecimento em especial para a doutoranda Pâmela Rosa, que não apenas desempenhou um papel fundamental no desenvolvimento deste projeto, mas também teve um impacto significativo em minha jornada na iniciação científica desde 2020. Agradeço também ao grupo de pesquisa que faço parte, o NanoBio, que é composto por pessoas incríveis e que desempenham um papel fundamental no desenvolvimento das nossas pesquisas”, finaliza Pamela.

Sobre o CBPOL

O Congresso Brasileiro de Polímeros acontece a cada dois anos desde 1991. É organizado pela Associação Brasileira de Polímeros (ABPol) e oportuniza a discussão de temas de caráter científico, tecnológico e mercadológico, contando com a presença de pesquisadores, estudantes, empresas e organizações de diversos países.

A programação do evento contou com diversas palestras, uma delas da professora da UFSC Blumenau Claudia Merlini, apresentações de trabalhos de graduação e de pós-graduação, exposições técnicas e uma mesa redonda.

Serviço de Comunicação UFSC Blumenau
Fotos: arquivo pessoal

Tags: CBPOLEngenharia de Materiaiseventopremiação

Startup criada por alunos da UFSC Blumenau conquista prêmio em competição regional

11/11/2022 15:06

A startup Infinity conquistou o 1º lugar na categoria Universitária - Produto/Processo da 3ª Feira de Inovação e Empreendedorismo do Vale Europeu, realizada nos dias 7 e 8 de novembro, no Centro de Inovação de Blumenau (CIB). O evento foi organizado pela Universidade Regional de Blumenau (Furb), e contou com mais de 130 trabalhos. Só na categoria da Infinity, foram 34 projetos inscritos.

Criada pelos alunos do curso de Engenharia de Controle e Automação da UFSC Blumenau Samuel Schramm Meurer e Vítor Luís Babireski Fúrio, a Infinity apresenta soluções para ampliação do uso de NFTs (sigla em inglês para tokens não fungíveis). Os alunos criaram o produto NFTicket, um validador que possibilita o uso de NFTs no mundo físico.

Samuel explica que os NFTs são registros digitais únicos e dá um exemplo de como o NFTicket funciona. “Quando você vai em um evento, você compra o ingresso, utiliza e depois ele não tem mais nenhuma utilidade. Utilizando o NFTicket, é a mesma coisa para comprar e utilizar, mas depois do evento esse ingresso vira um benefício, que pode ser um desconto ou o acesso a estabelecimentos ou futuros eventos”, explica.

Ele conta que ganhar esse prêmio foi extremamente importante para a Infinity. “É um marco muito forte que aponta que estamos no caminho certo. Por meses, batemos cabeça para desenvolver uma proposta e organizar as ideias, e sempre há muitas dúvidas. O evento foi um espaço onde pudemos expor a nossa proposta e ver como as pessoas reagiam, observamos o que elas entendiam e o que achavam difícil. Para uma startup, o aprendizado e o contato com o mercado é crucial e este evento proporcionou um bom aprendizado para a Infinity”, avalia.

Sobre a startup

A Infinity é uma startup criada no ambiente de web 3.0, que visa tornar as NFT’s itens presentes em nosso dia a dia, utilizando de suas vantagens, resolvendo nossos problemas e diminuindo restrições. Samuel conta que as primeiras conversas sobre a criação da empresa aconteceram em fevereiro deste ano, mas as ideias já surgiram lá em 2019, antes da pandemia, quando os dois fundadores da Infinity tiveram o primeiro contato com o mercado financeiro por meio de um curso.

Durante a pandemia, mesmo a distância, os dois estudantes continuaram as conversas e foram acumulando experiências que contribuíram para o amadurecimento da ideia. “Utilizamos a disciplina de Gestão de Projetos, ministrada pela professora Selene de Souza Siqueira Soares, para desenvolver um pouco mais a proposta. Nos inscrevemos também no IdeAção e contamos com a ajuda das professoras Marilise Sayão e Ana Julia Dal Forno. O professor de sistemas embarcados Carlos Eduardo Moratelli também nos ajudou muito na etapa de desenvolvimento do MVP (sigla para produto viável mínimo, em inglês) para a feira”, relata Samuel.

O futuro engenheiro conta que o próximo passo agora é aplicar o validador de NFT em um caso de mercado real. “A feira foi um grande espaço para teste e aprendizagem. Daqui para frente vamos trabalhar na otimização na parte técnica, estruturação do posicionamento e da comunicação da Infinity e também na busca de parcerias de instituições que buscam fomentar a inovação. A Infinity está super aberta às pessoas e às organizações que estão dispostas a contribuir de alguma forma com o projeto”, completa.

Para mais informações sobre a Infinity e propostas de parcerias entre em contato com a startup pelo Instagram (@infinity.web3).

Serviço de Comunicação UFSC Blumenau
Fotos: arquivo pessoal

Tags: empreendedorismoEngenharia de Controle e AutomaçãoinovaçãoNFTpremiação

Aluna da UFSC Blumenau é indicada ao Prêmio Carolina Bori Ciência & Mulher

03/11/2022 11:07

A estudante do curso de Engenharia de Materiais da UFSC Blumenau Ádria Cypriano foi indicada pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação (Propesq) ao 4º Prêmio Carolina Bori Ciência & Mulher, na categoria "Meninas na Ciência" na grande área do conhecimento "Engenharias, Exatas e Ciências da Terra". A premiação é realizada pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e tem como objetivo reconhecer o trabalho de cientistas de destaque e jovens com notório talento para uma carreira científica promissora.

Ádria foi indicada pelo seu trabalho como bolsista de iniciação científica (IC) no projeto Fabricação de nanofibras poliméricas condutoras via eletrofiação coaxial, orientado pela professora Claudia Merlini. Ela explica que o objetivo é o desenvolvimento de um material que possa ser utilizado em sensores vestíveis. “Esses sensores são utilizados na área da saúde, principalmente para o diagnóstico médico, monitoramento de movimento, prevenção de lesões, supervisão de pacientes de forma remota e até para medição de frequência cardíaca”, conta.

Ela conta que o material é uma membrana fabricada a partir de nanofibras de dois polímeros, poli(ácido láctico) e poli(óxido de etileno), com adição de nanotubos de carbono para aprimorar as propriedades elétricas. “Esses polímeros são biodegradáveis e biocompatíveis, ou seja, eles não são tóxicos nem cancerígenos. A técnica utilizada para a fabricação das membranas é chamada de eletrofiação, uma técnica simples e de baixo custo, que utiliza a aplicação de tensão em uma solução, que contém o polímero, para formar fibras de tamanho nanométrico. Os sensores fabricados por essa técnica terão uma maior flexibilidade e sensibilidade de resposta”, completa a aluna.

Foto: arquivo pessoal

Atualmente cursando a 8ª fase do curso, Ádria conta que seu interesse por iniciação científica surgiu quando ela estava na 5ª fase. “Eu tinha curiosidade de ver como funcionavam os laboratórios e a pesquisa científica. Além disso, eu já pensava em seguir carreira acadêmica e queria ter essa vivência na graduação, para ver se era isso mesmo que eu gostaria de fazer. A IC me proporcionou essa experiência e ainda aprimorou minhas habilidades de pesquisa, relações interpessoais e os conhecimentos adquiridos durante o curso”, avalia.

A futura engenharia conta que se sentiu lisonjeada e surpresa com a indicação. “Esse prêmio destaca a importância da mulher na ciência e é um incentivo para que outras meninas e mulheres participem e criem interesse pela carreira acadêmica. Fiquei feliz com a indicação e isso me deu ainda mais motivação para continuar na pesquisa”, finaliza Ádria.

O anúncio das premiadas será feito no dia 20 de janeiro de 2023. A cerimônia de outorga do prêmio às contempladas será realizada no dia 10 de fevereiro de 2023, durante o evento anual realizado pela SBPC, no Salão Nobre do Centro Universitário Maria Antonia da USP, em São Paulo.

Serviço de Comunicação UFSC Blumenau, com informações do site da SBPC

Tags: Engenharia de Materiaisiniciação científicaMeninas na CiênciaPesquisapibicpremiaçãoPrêmio Carolina Bori Ciência & MulherPropesqSBPC
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