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Aos mestres, com carinho: relatos sobre a arte de ensinar e os desafios da docência em tempos de pandemia

15/10/2020 14:35

Ao ouvir as palavras professora e professor, Klay Silva, que faz estágio na Agência de Comunicação (Agecom) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), descreve o que vem à mente: uma figura acolhedora e disposta a orientar dúvidas que surgem. Não apenas sobre a matéria que leciona – destaca a jovem -, mas sobre a vida e suas dificuldades e vitórias. “Penso naquela pessoa com voz firme e carinhosa, que passeia nas salas de aula e procura no olhar dos alunos as perguntas inquietas que guiam o propósito da sua profissão”, afirma a futura jornalista.

Com o olhar sensível de Klay e os depoimentos que permeiam este texto, a UFSC homenageia todos os mestres – para que recebam, neste simbólico 15 de outubro, o carinho da comunidade universitária e o reconhecimento pelo trabalho primoroso prestado à sociedade.

Segundo dados da Pró-Reitoria de Graduação (Prograd), a Universidade Federal de Santa Catarina conta com 2.419 professores efetivos do magistério superior e 119 professores efetivos do magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT) – 99 no Colégio de Aplicação (CA) e 20 no Núcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI). Ao todo, a instituição soma 109 professores substitutos contratados – 93 atuam no ensino superior e 16 na educação básica.

“Uma sociedade que valoriza a educação reconhece o papel do professor. Com o sentimento de gratidão, reconhecemos a importância do trabalho que desempenham na nossa universidade. O corpo docente, constituído por professores efetivos e substitutos, tem papel fundamental para o cumprimento da missão institucional, promovendo a formação de pessoas e o desenvolvimento da sociedade”, pontua o pró-reitor de Graduação da Universidade, professor Alexandre Marino Costa.

Durante a pandemia de covid-19, as atribuições dos docentes revestem-se de novas configurações para atender às demandas do ensino remoto na UFSC e instituições de ensino brasileiras. As salas de aula, que costumeiramente reuniam saberes e olhares em manhãs, tardes e noites nos campi, deram lugar aos ambientes virtuais, acessados por meio das telas dos computadores e celulares. O atual cenário apresenta aos professores o desafio de instruir à distância – em meio à instabilidade dos sinais de conexão à internet e ao aprendizado de ferramentas digitais.

Professores buscam, nesse contexto, métodos pedagógicos acessíveis para compartilhar conhecimentos, com atenção especial àqueles que vivenciam a falta de acesso à tecnologia. Silenciosamente, os profissionais adaptam-se a novas rotinas, reformulam planos de aula e metodologias, e intensificam o compromisso com o ensino democrático, ético e sensível às necessidades dos estudantes.

De acordo com Sérgio Peters, professor do Centro Tecnológico (CTC), até março de 2020 a maioria dos professores do centro de ensino não usava recursos digitais em aulas. Com a cultura de promover encontros para trocas de experiências docentes, a partir de abril 2020 as reuniões passaram a ser semanais e ter como foco o ensino não presencial – com o envolvimento de alunos de pós-graduação e técnicos-administrativos em Educação (TAEs). Compartilhar estudos, descobertas, testes e dinâmicas de aulas foi o objetivo do grupo, que participou ativamente com proposições para a construção do modelo de ensino remoto na UFSC.

“Os professores se superaram, fizeram a preparação, acharam seus caminhos e colocaram em prática recursos digitais em suas vidas acadêmicas. A maioria está gravando e disponibilizando as aulas. Temos muitas histórias inspiradoras – professores que adaptaram câmeras, que filmam folha de papel e transmitem pela plataforma utilizada. Alguns usam mesas digitalizadoras, outros gravam aulas previamente, disponibilizam antes e agendam aulas síncronas para dúvidas e discussões. Outros usam podcasts e recursos mais avançados”, exemplifica Sérgio, há 27 anos professor da UFSC.

Sérgio, professor da UFSC desde 1993. Foto: Arquivo pessoal.

O docente do CTC afirma que oportunizar revisões e defesas das avaliações, para entender melhor o que os alunos entregam nas tarefas, tem gerado maior empatia entre estudantes e mestres. Sérgio e os colegas estão atentos aos desafios que os alunos enfrentam. Local de estudos, acesso a equipamentos e novas dinâmicas em suas casas são exemplos citados.

Para Patrícia Della Méa Plentz, vice-presidente do Sindicato dos Professores das Universidades Federais de Santa Catarina (Apufsc-Sindical), é dia de celebrar o profissionalismo e a dedicação. “Em um ano atípico e desafiador, ver os colegas engajados em ressignificar a docência – desbravando os recursos tecnológicos para atender os alunos – e ampliando os limites do conhecimento com suas pesquisas e projetos nos faz sentir ainda mais orgulho do ofício. Mesmo em um momento político conturbado e difícil para as universidades, com cortes financeiros de toda ordem e questionamentos infundados sobre nosso papel na sociedade, seguimos em frente cada vez mais fortes”.

Desde criança, Cristiane Derani sabia o que gostaria de ser quando crescesse: professora. A pró-reitora de Pós-Graduação da Universidade fala do entusiasmo que sente com o fluxo de aprender, investigar, transmitir e reaprender. Para ela, o conhecimento rejuvenesce. O motivo? Ele não tem fim. Mais do que profissão, considera a docência uma arte, um ideal. Um estado de alma. “Ser professor é acreditar no ser humano e no universo, é criar a partir da dúvida, da insatisfação e da esperança. A pós-graduação da UFSC reúne professores com essas características em todas as áreas do conhecimento. O conhecimento não se esgota e é construído coletivamente – expande-se sem ocupar o espaço, mas preenche tudo o que falta, responde ao que se indaga, satisfaz com novas buscas”, reflete.

Andressa escolheu a docência inspirada pelos mestres da graduação, do mestrado e do doutorado na UFSC. Foto: Arquivo pessoal

Entre os momentos marcantes que Andressa Sasaki Vasques Pacheco viveu na instituição, a memória que guarda com carinho de uma colação de grau no polo de ensino de Jacuizinho (RS). “A cidade tem uma população de pouco mais de dois mil habitantes. No dia da colação dos cursos de Administração, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas, tínhamos mais de 400 convidados no ginásio local. Todos os alunos nos agradeceram muito, e destacavam como o nosso trabalho foi importante e que puderem realizar o sonho de cursar uma graduação em uma universidade”.

Andressa tornou-se professora efetiva da UFSC em 2011 e, desde então, ministra disciplinas nos cursos de graduação e pós-graduação em Administração. Ela coordena o projeto LINC Digital, que, com o apoio da Pró-Reitoria de Extensão (Proex) promoveu capacitações a docentes para o ensino não presencial. “Nessa experiência, meus ‘alunos’ foram os colegas de profissão. Alguns, inclusive, foram meus professores. A cada curso que oferecíamos, víamos o empenho e dedicação de colegas que estavam se reinventando e dando o seu melhor para que pudéssemos realizar o nosso trabalho da melhor forma possível neste período desafiador”.

“As letras embaralham os olhos, mas iluminam o caminho com as palavras, como dizia minha vó, que completou 116 anos em 2020″, afirma Josué. Foto: Arquivo pessoal

Publicitário, mestre em Memória Social, doutor em Educação e  pós-doutor em Museologia. Durante um ano e meio, até agosto de 2020, Josué Carvalho atuou como professor substituto no curso de Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica da UFSC. É filho de mãe indígena Kaingang e pai italiano, que desejavam que fosse médico, mas nunca impuseram o caminho. “Após atuar um tempo como professor, minha mãe perguntou enquanto eu especulava meu pai sobre as formas que ele media a terra sem não ter tido acesso aos números: ‘Por que você quis ser professor? Você nunca cansa de ler e perguntar!’ Minha avó, que estava fazendo seu cesto com a matéria-prima que ela mesma havia retirado da mata (há uns 15 anos), disse: ‘Então você não sabe? É porque ele precisa atravessar a ponte e, quando você conta as coisas a ele, ele não se perde e encontra os caminhos – e também não se perde pra voltar para casa”.

Com essa lembrança, Josué reflete sobre o papel dos professores, expressa preocupação ao fazer referência a tempos nebulosos vividos no País e chama atenção para a importância de enxergar a “ponte” que os profissionais representam. “Não nasci professor, fui forjado. E sou porque acredito, sim, que pela educação podemos ter uma sociedade livre, não alienada. Educação como liberdade de si e não para formação de vítimas de um sistema. Feliz nosso dia! Que continuemos a construir pontes”, defende.

“Ser docente é disseminar e compartilhar o conhecimento, poder contribuir com a evolução e transformação da sociedade”. Fabiana leciona no campus da UFSC em Blumenau. Foto: Arquivo pessoal

Ser uma universidade de excelência e cada vez mais inclusiva é um dos objetivos da UFSC, firmado na visão institucional. Fabiana Schmitt Corrêa, mestre em Linguística, é uma das responsáveis por impulsionar o ensino de Libras na Universidade. Nascida e criada em Blumenau, com irmã também surda e com pais ouvintes, desde criança foi orientada a utilizar a somente a língua portuguesa em casa. Aos 22 anos, na graduação em Pedagogia, Fabiana aprendeu a linguagem de sinais.

Fazer parte da primeira turma de Letras Libras da UFSC e vivenciar a acessibilidade por meio das aulas foram marcos que a impulsionaram à carreira acadêmica. A sala de aula não foi sua primeira escolha, revela. “Eu amo ensinar e amo a língua de sinais. Durante a minha trajetória, as duas coisas se encontraram. Foi amor à primeira vista e o casamento deu certo”, brinca a professora, que vê na docência um meio de transformação social.  Fabiana leciona disciplinas de Libras e Educação Especial nas Licenciaturas em Química e em Matemática no Campus da UFSC no Vale do Itajaí.

Patrícia, docente e enfermeira da UFSC. Foto: Arquivo pessoal

Patrícia Klock, docente do curso de Enfermagem e há 14 anos enfermeira do Hospital Universitário (HU), nasceu sem uma perna. A profissional, que sente orgulho de ter cursado graduação, mestrado e doutorado na UFSC, fala sobre as responsabilidades do espaço que ocupa e sobre o comprometimento que tem com a sociedade. “Ser docente, buscar construir uma carreira em que aspectos pessoais de ter uma deficiência física são desafiadores, atrelados ao significado que a UFSC representa na sociedade, é um compromisso. Com a universidade pública e gratuita, que investiu na minha formação; com o quanto que minha história impacta na vida dos alunos, como alguém que já vivenciou o quanto cursar uma graduação exige dedicação, criatividade e superação. Busco exercer a empatia e acolhimento com cada aluno que passa pela minha caminhada, me transformando e me oportunizando trocas únicas e singulares”.

 

Para Klay, aluna da UFSC em formação por meio do ensino remoto, a celebração do Dia do Professor nos convida a olhar o que as telas não mostram. “É bom sentir que os professores continuam a luta pelo ensino e pelo saber de forma genuína, mesmo com as dificuldade acentuadas pela rotina do ensino remoto e pela falta que o contato humano causa”, resume, agradecida e esperançosa.

Curiosidades e símbolos

Nem sempre o ensino no Brasil foi organizado com professor à frente do quadro e alunos em fileiras

Segundo o professor Ademir Valdir dos Santos, do Departamento de Estudos Especializados em Educação (EED) da UFSC, até o início do século XIX, a maior parte dos professores adotava o ensino individual. “Esta metodologia tem a preocupação de fazer ler, escrever e calcular a cada aluno em separado, um após o outro. Exige que o aluno recite a lição enquanto os demais trabalham em silêncio, sozinhos. Neste caso, o professor dedica poucos minutos a cada um”, detalha. A partir da metade do século XIX, o método monitorial, que surgiu na Inglaterra e na França, chegou ao Brasil. Com o método, o professor ensinava o conteúdo a alguns alunos, que tinham mais facilidade em aprender o conteúdo. E os monitores repassavam o conhecimento aos demais.

Presentear o professor com uma maçã

Por vezes associada aos professores, simbolicamente a maçã remete ao conhecimento. A explicação: quando cortada ao meio, transforma-se em um pentagrama (símbolo do saber). Ademir explica que a fruta está relacionada, também, à lei da gravidade e à sabedoria, em referência à história da maçã que teria caído sobre a cabeça do físico inglês Isaac Newton. Outra teoria simbólica faz menção à representação de Adão e Eva e a vontade do ser humano de ter acesso ao conhecimento. A explicação mais recente estaria ligada a uma possível tradição iniciada entre os séculos XVI ao XVIII. A maçã era um dos alimentos mais comuns na Europa. Oferecer a fruta como compensação pelo trabalho mal remunerado era a solução que os pais encontravam para retribuir os professores.

Ademir acrescenta uma curiosidade: “interessante observar que o termo em inglês para ‘puxa-saco’ (bajulador, adulador) é apple-polisher, ou seja, aquele que dá polimento à maçã, que esfrega a fruta para que a casca brilhe mais antes de oferecê-la ao professor”.

Como surgiu a lousa usada pelos professores? 

A grande lousa fixa na parede, de frente para os alunos, é uma invenção relativamente recente. Em 1800, James Pillans, diretor da Escola Superior de Edimburgo, na Escócia, queria mostrar mapas maiores nas aulas de geografia e teve a ideia de unir placas de ardósia, formando o quadro negro. A lousa surgiu para substituir materiais como o papel e a pena de ganso e enxugar os custos. Com o feito, foi possível reunir número maior de pessoas em sala. Do latim, a palavra professor e significa “pessoa que declara em público”.

E a coruja? 

Por influência da mitologia grega, a coruja representa a sabedoria. A deusa Atena, divindade associada à inteligência, ao senso de justiça e às artes, tinha uma coruja como mascote. Os gregos consideravam a noite como um momento para o pensamento filosófico e a revelação intelectual – por ser uma ave noturna, a coruja tornou-se representante da busca pelo saber.

Ademir Valdir dos Santos é líder do Grupo de Estudos e Pesquisas em História da Educação e Instituições Escolares de Santa Catarina (GEPHIESC), vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) da UFSC. O docente aborda aspectos da história de instituições escolares nas redes sociais, pelo perfil @ademhistoria no Instagram.

Texto: Jornalista Bruna Bertoldi Gonçalves, com a participação das estagiárias de Jornalismo da Agecom Klay Silva, Hillary Marcos e Virginia Witte

(Fonte: Notícias UFSC)

 

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Seminário de Iniciação Científica da UFSC reúne 42 apresentações em três dias de evento

07/10/2020 18:36

O Seminário de Iniciação Científica (SIC) da UFSC, tradicionalmente promovido em conjunto com a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), será realizado neste ano de maneira totalmente online em razão da pandemia de Covid-19. No Campus Blumenau, as apresentações ocorrem entre os dias 14 e 16 de outubro, com transmissão pelo canal do YouTube da UFSC Blumenau.

Esta edição teve recorde de inscrições, com 42 trabalhos agendados para os três dias do evento. Serão quatorze apresentações por dia, de aproximadamente 10min cada, das 15h30min às 18h45min, divididas em sessões coordenadas por áreas afins.

Durante o 3º SIC será compartilhado link para uma lista de presença no chat para os(as) estudantes que tiverem interesse em receber certificado de participação. É necessário participar de, pelo menos, dois dias para a emissão do certificado.

(Camila Collato/Serviço de Comunicação UFSC Blumenau)

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Participantes dos minicursos da ‘Sepex em Casa’ podem se inscrever a partir desta segunda, dia 5

05/10/2020 18:17

O período de inscrições para os participantes dos minicursos da 18ª Semana de Ensino, Pesquisa, Extensão e Inovação (Sepex) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) começa nesta segunda-feira, 5 de outubro, e termina em 16 de outubro. A edição deste ano ocorre entre os dias 22 e 24 de outubro em formato 100% on-line e é aberta a toda comunidade, isto é, não é necessário vínculo direto com a Universidade para participar do evento.

> Clique AQUI para conferir a lista de minicursos

Sepex em Casa traz o tema da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) Bioeconomia: diversidade e riqueza para o desenvolvimento sustentável em uma programação diversificada, com palestras ao vivo e gravadas, debates, tours nos laboratórios de pesquisa da UFSC, Mostra de Ciências virtual, conversas sobre o vestibular e apresentação de cursos de Pós-Graduação da UFSC, além dos minicursos e oficinas.

Os interessados em participar dos minicursos precisam acessar a página sgsepex.ufsc.br. Ali, deverão clicar em ‘Entrar’, no campo superior direito, e em ‘Cadastrar-se’, seguindo os procedimentos indicados. Após fazer o cadastro, o participante seleciona o botão ’18ª SEPEX/ Sepex em Casa’ e em ‘Minicursos: inscrições’, acessando assim a listagem geral.

Os minicursos serão oferecidos por estudantes de pós-graduação, servidores docentes e técnico-administrativos da Universidade.

Cronograma

  • 8 a 18 de setembro: inscrições de ministrantes dos minicursos
  • 25 de setembro: homologação dos minicursos
  • 29 e 30 de setembro: prazo para recursos de minicursos não aprovados
  • 5 a 16 de outubro: inscrições de participantes dos minicursos
  • 22 a 24 de outubro: realização da Sepex em Casa
  • 6 de novembro: prazo final para envio de listas de presença nos minicursos
  • 14 de dezembro: envio dos certificados e publicação dos anais

Mais informações no site da Sepex.

 

(Fonte: Notícias UFSC)

Tags: ensinoExtensãogratuitominicursoPesquisaSEPEXufsc

UFSC lança cartilha com serviços de apoio disponíveis aos estudantes durante a pandemia

01/10/2020 16:28

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), por meio do Subcomitê de Assistência Estudantil, lançou, na terça-feira, 29 de setembro, uma cartilha voltada aos estudantes com informações sobre o funcionamento da Universidade durante o período de pandemia. A cartilha contém 95 páginas com informações sobre disciplinas, calendário acadêmico, programas de Assistência Estudantil, contatos e sites úteis, orientações sobre Restaurantes Universitários e Bibliotecas, além de serviços de saúde, transporte e lazer externos à instituição.

“Um dos objetivos do Subcomitê de Assistência Estudantil é propor medidas e ações necessárias ao enfrentamento da pandemia, no que diz respeito às necessidades relacionadas à assistência estudantil. Com isso, as reflexões e discussões do grupo chegaram à necessidade de publicação de um material que servisse de orientação à comunidade UFSC,  com a perspectiva que também na  pandemia estamos expostos além dos riscos de contaminação, também a necessidades diversas como auxílio jurídico, assistência social, lazer e cultura, saúde psicossocial, calendário escolar, auxílios e programas assistenciais”, salienta Francis Tourinho, secretária de Ações Afirmativas e Diversidades da UFSC.

>> Acesse aqui a Cartilha de Assistência Estudantil

A elaboração da cartilha ficou com a equipe da Sinter, que sintetizou as informações, unindo outras cartilhas e informações de unidades da UFSC e dos municípios onde a UFSC tem campus. A cartilha ainda contou com o apoio da equipe da Secretaria de Educação a Distância (Sead), para formatação e layout.

“Acredito que ela será de fundamental importância para esclarecimentos e orientações aos calouros, veteranos, pós-graduandos e estudantes de intercambio, e toda a comunidade UFSC neste período de pandemia e depois na pós-pandemia. A aplicabilidade no cotidiano da vida de cada um estará muito relacionada com as necessidades individuais. É hora de agradecer a cada um que em algum momento da UFSC escreveu uma orientação, criou um serviço, pois essas ideias iniciais puderam dar o arcabouço inicial da cartilha e ainda a grande equipe que se formou por cada unidade e setor envolvidos diretamente nas informações da cartilha pela contribuição”, complementa a gestora.

Subcomitê de Assistência Estudantil

Estrutura montada em maio de 2020, para o combate à pandemia de Covid-19 na UFSC, o Subcomitê é composto por: Claudia Priscila Schupel dos Santos, da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (Prae); Francis Solange Vieira Tourinho, da Secretaria de Ações Afirmativas e Diversidade (Saad); Lincoln Fernandes, da Secretaria de Relações Internacionais (Sinter); Fernando Richartz, da Secretaria de Planejamento (Seplan); Marcio Clemes, da Superintendência de Governança Eletrônica e Tecnologia da Informação e Comunicação (SeTIC); Lucas Pazin, do Diretório Central dos Estudantes (DCE) e de centros de ensino da Universidade, como Ana Carla Bastos (CCA) e Dilceane Carraro (CSE) e Rossana Lopes Pereira de Souza (UFSC Araranguá).

 

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(Fonte: Notícias UFSC)

Tags: assistência estudantilcartilhaufsc

Processo Seletivo UFSC 2020.2: inscrições abertas em 13 de outubro

24/09/2020 11:21

A Comissão Permanente do Vestibular (Coperve) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) divulga nesta quarta-feira, 23 de setembro, o edital do Processo Seletivo UFSC 2020.2. No período de 13 a 27 de outubro estarão abertas as inscrições para seleção de alunos para os cursos de Graduação em Medicina do Campus Araranguá e para vagas remanescentes do Vestibular UFSC 2020.

Serão oferecidas 549 vagas em 27 cursos dos cinco campi da UFSC. Poderão participar todos os estudantes que concluíram ou estão em vias de concluir o Ensino Médio (curso de 2º grau ou equivalente). A inscrição será gratuita e realizada exclusivamente pela internet.

Neste ano, em razão da pandemia de Covid-19, o Vestibular tradicional com provas presenciais foi substituído por um processo seletivo que levará em conta a média obtida pelo estudante em uma das edições de Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) dos anos de 2017 ou 2018 ou 2019. Será possível utilizar apenas uma das médias e é necessário que estudante tenha obtido uma pontuação mínima na redação e em cada uma das disciplinas, conforme especificado no edital.

Para ajudar na escolha da melhor média a ser utilizada – caso tenha participado de mais de uma edição do Enem – a Coperve colocará à disposição dos candidatos uma calculadora. A calculadora levará em conta a alteração da Teoria da Resposta ao Item (TRI) em cada prova. “O processo seletivo proposto pela Coperve/UFSC realizará uma padronização das notas dos candidatos, por disciplina do Enem, para o cálculo da média final, permitindo uma comparação justa entre os candidatos, independente do Enem escolhido” afirma a presidente da Coperve, professora Maria José Baldessar. Conforme regras do próprio Enem, os candidatos que participaram do exame como “treineiros” não poderão utilizar as notas obtidas para participar da seleção.

As vagas dividem-se em 489 remanescentes do Vestibular 2020, que não têm alunos em lista de espera e 60 vagas de Medicina/Araranguá, com ingresso de 30 calouros em 2020.2 e 30 calouros em 2021.1. Essa divisão se deve a mudanças no projeto político-pedagógico do curso, e também é reflexo da pandemia de Covid-19, que impossibilitou a adequação do espaço físico para as turmas e a contratação de professores por meio de concurso público.

Como inscrever-se

As inscrições devem ser feitas com o preenchimento de um requerimento que estará disponível no site https://processoseletivo20202.ufsc.br durante o período de 13 a 27 de outubro. Pelo calendário do processo seletivo, a confirmação de inscrição definitiva será disponibilizada neste mesmo site a partir do dia 17 de novembro. O resultado do processo seletivo será divulgado a partir de 14 de dezembro.

Após um prazo para recursos, a Coperve prevê concluir o processo seletivo até o dia 21 de dezembro. A relação oficial dos classificados, por curso, contendo nome e número de inscrição, bem como o Boletim de Desempenho Individual dos candidatos, será divulgada no site https://processoseletivo20202.ufsc.br.

Como em todos os processos seletivos para acesso à UFSC, neste certame também serão observadas as políticas de cotas. De acordo com os termos do edital “neste processo seletivo serão implementadas as ações afirmativas destinadas a estudantes que tenham cursado integralmente o Ensino Médio em escolas públicas, com recorte de renda, e autodeclarados pretos, pardos, indígenas e pessoas com deficiências”.

Os estudantes que concorrerem nas vagas reservadas para os cotistas deverão comprovar essa condição com o envio de documentos e com autodeclarações, que serão validadas por comissões formadas pela Secretaria de Ações Afirmativas e Diversidades (Saad).

A Coperve disponibilizou um site para o envio e respostas de dúvidas frequentes. A equipe está trabalhando remotamente devido à pandemia, e realiza atendimentos pelo e-mail . Desde o dia 14 de setembro, nas segundas, quartas e sextas-feiras, a equipe também faz atendimento em regime de plantão, das 9h às 13h, pelo telefone (48) 3721-9951. O objetivo é esclarecer dúvidas em relação ao processo seletivo 2020.2 e demais questões relativas às modalidades de ingresso na UFSC.

 

Leia também:
Notas do Enem serão critério exclusivo para processo seletivo da UFSC no semestre 2020.2

 

Mais informações:
https://coperve.ufsc.br/
Dúvidas Frequentes

 

(Fonte: Notícias UFSC)

Tags: ENEMgraduaçãoingressoprocesso seletivoufscuniversidade

Direção edita manual com normas de acesso ao Campus em tempos de pandemia

14/09/2020 19:43

A Direção Geral do Campus Blumenau, em parceria com o Serviço de Comunicação da UFSC Blumenau, editou o manual de Normas e Condutas para Acesso ao Campus Durante a Pandemia de Covid-19.

O documento sintetiza os principais procedimentos que servidores e estudantes devem adotar ao solicitar o uso presencial das dependências do Campus, relacionados na Portaria normativa 001/2020/BNU.

Clique aqui ou na imagem abaixo para acessar o documento:

Tags: acessoCom ciência pela vidaCoronavírusCovid-19pandemiaufscUFSC Blumenau

UFSC sediará “Sepex em Casa” em outubro

08/09/2020 12:51

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) sediará, de 22 e 24 de outubro a 18ª Semana de Ensino, Pesquisa, Extensão e Inovação – Sepex – desta vez em formato 100% on-line. A Sepex em Casa traz o tema da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) “Bioeconomia: diversidade e riqueza para o desenvolvimento sustentável” em uma programação diversificada, com palestras ao vivo e gravadas , debates, tours nos laboratórios de pesquisa da UFSC, Mostra de Ciências virtual, conversas sobre o vestibular e apresentação de cursos de Pós-Graduação da UFSC, além de minicursos e oficinas.

“A diretriz que permeia estes eventos é criação de uma linguagem acessível e interativa com a população, por meios inovadores que estimulem a curiosidade e motivem a população a discutir as implicações sociais da Ciência, além de aprofundarem seus conhecimentos sobre o tema. O objetivo é envolver todos os segmentos da sociedade e todas as faixas etárias, e assim despertar o interesse por ciência, tecnologia e inovação; interagir com as várias áreas de conhecimento, dentro e fora da UFSC; e criar canais de relacionamento com escolas, empresas e a sociedade em geral. A Sepex tem, portanto, a pretensão apresentar uma amostra do que produzimos nas áreas de ensino, pesquisa e extensão, a fim de prestar conta do trabalho da Universidade”, salienta o pró-reitor de Pesquisa da UFSC, Sebastião Soares. A pró-reitoria é a principal organizadora do evento.

A Sepex aconteceria este ano em abril, no entanto, devido à pandemia de Covid-19, o evento foi adiado e elaborado em um novo formato. Em 2019, o evento não ocorreu, devido às restrições orçamentárias. “Este ano teremos um desafio de adaptarmos, excepcionalmente, o modelo de 17 edições da Sepex, caracterizado essencialmente pelo ‘presencial’ em uma experiência virtual com intuito de transmitirmos para a sociedade uma ideia da dimensão e competências da UFSC,” complementa o pró-reitor.

Um site especial está sendo preparado, com a programação completa e informações sobre como participar das atividades. Vale salientar que as atividades que compõem este evento ficarão disponíveis para consulta até a próxima Sepex, neste ambiente virtual. Os campi da UFSC em Araranguá, Blumenau, Curitibanos e Joinville também oferecerão conteúdo em seus sites institucionais.

A programação terá opções para todos os públicos que tradicionalmente visitam o evento, que chegava a atrair um público de cerca de 30 mil pessoas. Pensado de forma a valorizar a ciência, a Sepex em Casa trará palestras sobre as ações dos cientistas da UFSC no combate à Covid-19, experimentos especialmente pensados para jovens do ensino fundamental e médio, vestibulandos, e toda a comunidade universitária. “A programação também conta com pesquisadores de várias áreas que divulgarão o estado atual do conhecimento em temas como sustentabilidade, economia, saúde (em tempos de pandemia), bem como empreendedores e produtores catarinenses da bioeconomia (em conjunto com a Epagri), entre outros atores. De forma leve e dinâmica, conta com palestras curtas que ficarão disponíveis para consulta futura, especialmente pensadas para auxiliar as escolas catarinenses ”, ressalta a superintendente de Projetos da Propesq, Maique Weber Biavatti.

Minicursos

Estão abertas de 8 a 18 de setembro as inscrições para ministrantes de minicursos, que poderão propor atividades on-line com duas horas de duração. Mais informações sobre os cursos neste link. Candidatos a ministrantes podem registrar suas inscrições pelo site http://sgsepex.ufsc.br.

Os Minicursos podem ser oferecidos por estudantes de pós-graduação, servidores docentes e técnico-administrativos da Universidade. Alunos de graduação ou pessoas externas à UFSC podem ministrar Minicursos desde que estejam sob responsabilidade de um professor da UFSC. Todos os ministrantes deverão estar cadastrados no sistema de inscrições da Sepex.

Além do registro no sistema, os proponentes precisam encaminhar um e-mail para , com as seguintes informações: nome do Minicurso; nome(s) do(s) ministrante(s) – serão permitidos até quatro ministrantes; data e horário do Minicurso; link de acesso à sala virtual (ConferênciaWeb ou Google Meet).

Cronograma

Acompanhe o cronograma da Sepex em Casa:

8 a 18 de setembro: inscrições de ministrantes dos Minicursos
25 de setembro: homologação dos Minicursos
29 e 30 de setembro: prazo para recursos de Minicursos não aprovados
5 a 16 de outubro: inscrições de participantes dos Minicursos
22 a 24 de outubro: realização da Sepex em Casa
6 de novembro: prazo final para envio de listas de presença nos Minicursos
14 de dezembro: envio dos certificados e publicação dos anais

 

Mais informações:

(Fonte: Notícias UFSC)

Tags: ensinoExtensãoPesquisaSEPEXufscvirtual
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