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Servidora da UFSC Blumenau participa de pesquisa em centro de tortura da ditadura militar

22/08/2022 11:13

Foto: Aline Lourenço Campanha/Memorial da Resistência de SP

A servidora Maryah Elisa Morastoni Haertel, técnica de laboratório de Física do Campus Blumenau da UFSC, é uma das integrantes da equipe que pesquisará, usando a arqueologia forense, o prédio onde funcionava o Destacamento de Operações de Informação - Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi), em São Paulo. Para o local eram levados e torturados os presos durante o período da ditadura militar.

O objetivo da pesquisa é ampliar o conhecimento científico em relação ao local e ao que aconteceu ali naquela época, além de esclarecer fatos de possíveis violações de direitos humanos à sociedade. A ideia é preservar a memória para que as futuras gerações conheçam a história e percebam o valor da democracia. A pesquisa também buscará identificar desaparecidos políticos por meio de exames de DNA, caso isso seja possível.

Intitulada "Arqueologias do DOI-Codi do II Exército (São Paulo): leituras plurais da repressão e da resistência", a pesquisa é coordenada pela professora Cláudia Regina Plens, do Laboratório de Estudos Arqueológicos da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e inclui pesquisadoras - todas mulheres - de mais cinco universidades. Essa é a primeira vez que um centro de tortura da ditadura militar no Brasil será pesquisado por meio da arqueologia forense, que é a aplicação de métodos e técnicas arqueológicos e forenses para o esclarecimento de acontecimentos, fatos e possíveis crimes ocorridos.

Foto: Aline Lourenço Campanha/Memorial da Resistência de SP

Maryah será a pesquisadora responsável por fazer o rastreamento forense das instalações. Ela conta que o objetivo é identificar traços de sangue ou outros fluídos e impressões digitais latentes de pessoas que foram torturados no local. “Vamos procurar também escritas feitas pelos presos nas paredes na época. Hoje em dia já temos como encontrar esse tipo de registro, mesmo que várias camadas de tinta tenham sido aplicadas”, explica.

Em outubro Maryah viaja para São Paulo, onde permanecerá por uma semana fazendo a coleta de amostras. “Estou feliz e ao mesmo tempo nervosa e ansiosa para realizar esse trabalho. Com certeza será de grande importância histórica para o Brasil”, finaliza Maryah. A análise dos dados, a determinação dos resultados obtidos e a confecção do relatório serão feitos na UFSC Blumenau.

O projeto de pesquisa foi registrado e aprovado pelo Campus Blumenau da UFSC e está formalizado no Sistema Integrado de Gerenciamento de Projetos de Pesquisa e de Extensão (Sigpex).

Sobre o DOI-Codi

O DOI-Codi surgiu a partir da Operação Bandeirante, criada de forma clandestina em 1969 para coordenar ações de repressão a indivíduos e organizações. No ano seguinte, a operação foi oficializada, agora com o nome de Destacamento de Operações de Informação - Centro de Operações de Defesa Interna. Sob o comando do Exército e com unidades em todo o país, também reunia integrantes das polícias militares e civis estaduais.

Em São Paulo, o DOI-Codi funcionava em um prédio pequeno, de três andares, localizado na rua Tutóia, no mesmo terreno onde funciona o 36° Distrito Policial. Na década de 70 e início de 80, o local abrigava as pessoas que eram presas por se oporem ao regime militar. Lá foi encontrado o corpo do jornalista Vladimir Herzog, em 1975. Apesar de não ser o único, estima-se que a unidade paulista do DOI-Codi tenha sido um dos mais ativos centros de tortura, interrogatório, assassinato e desaparecimento do país.

O prédio passou por várias reformas e pinturas ao longo dos anos. Em 2014, foi tombado pelo patrimônio histórico e, em 2021, uma decisão judicial determinou a preservação dos elementos estruturais e arquitetônicos da edificação. A mesma decisão também determina que o local seja transformado em um memorial da ditadura, o que deve acontecer ao final da pesquisa.

Pesquisadora reconhecida

Prêmio que Maryah recebeu nos Estados Unidos. Foto: arquivo pessoal

Maryah foi convidada a integrar o projeto devido a sua relevância como pesquisadora na área de Metrologia, especialmente em sistemas de medição que utilizam técnicas ópticas. Nascida em Blumenau, ela possui bacharelado em Física (2006), licenciatura em Física (2013), mestrado em Metrologia Científica e Industrial (2009), doutorado em Engenharia Mecânica (2015) e pós-doutorado, todos pela UFSC.

Em 2020, recebeu o Prêmio Jovem Cientista Forense Internacional (Internacional Young Forensic Science Scholarship) da Academia Brasileira de Ciências Forenses (ABCF), Associação Nacional de Peritos Criminais Federais e Fredric Rieders Family Foundation durante o 72º Encontro Científico Anual da Academia Americana de Ciências Forenses (AAFS). O evento foi realizado em Anaheim, na Califórnia, nos Estados Unidos, e foi lá que ela conheceu a professora Cláudia, coordenadora da pesquisa no DOI-Codi.

Dispositivo de Haertel sendo utilizado em uma medição em laboratório. Foto: arquivo pessoal

O trabalho premiado foi Using a Smartphone Special Gadget to Find and Collect Latent Fingerprints: Simplifying the Process (Usando um gadget junto a um smartphone para rastrear e coletar impressões digitais latentes: simplificando o processo), em que ela desenvolveu um protótipo de um equipamento para identificar impressões digitais em superfícies lisas, nomeado como “dispositivo de Haertel”.

Ao contrário do modelo tradicional de papiloscopia, que utiliza pó para identificação de digitais, o equipamento desenvolvido por Maryah é de baixo custo e utiliza apenas um smartphone para identificar impressões digitais com precisão. Os pós geralmente utilizados são muito caros, não podem ser inalados e ainda são difíceis de comprar, pois são produtos de venda controlada. “Existem vários tipos deles, para cada tipo de superfície é utilizado um pó com uma composição diferente, o que é bastante problemático”, explica Maryah.

Durante a pesquisa no DOI-Codi, Maryah poderá comparar e avaliar os métodos tradicionais de busca por resíduos hemáticos e impressões digitais latentes com o protótipo criado por ela.

Serviço de Comunicação UFSC Blumenau

Tags: arqueologia forenseditaduraDOI-CodiPesquisa

Pesquisa busca identificar meios de locomoção da comunidade universitária

19/08/2022 13:53

O Departamento de Projetos de Arquitetura e Engenharia (DPAE) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) lançará, a partir de 29 de agosto, o levantamento Como você se desloca até a UFSC?. A pesquisa será realizada por meio de formulário e ficará disponível até 30 de setembro de 2022. Podem participar todos aqueles que acessam as áreas da Universidade: estudantes, professores, técnicos, terceirizados, comunidade externa etc.

A iniciativa irá identificar os principais modos de deslocamento realizados pela comunidade nos campi e unidades da UFSC. Com o objetivo de atender ao Plano de Logística Sustentável (PLS), ferramenta de planejamento institucional criada para fomentar a sustentabilidade e a racionalização de gastos e processos na administração pública federal, o levantamento permitirá que as ações desenvolvidas sobre mobilidade sejam direcionadas a atender de forma mais assertiva as necessidades de cada localidade.

Notícias da UFSC

Tags: deslocamentoDPAEmobilidade urbanaPesquisa

Professor da UFSC Blumenau tem trabalho premiado em congresso internacional

27/06/2022 10:21

O professor Tiago Davi Curi Busarello, do Departamento de Engenharia de Controle, Automação e Computação da UFSC Blumenau, teve um trabalho premiado no 4th Global Power, Energy and Communication Conference (GPECOM2022). O evento foi realizado de 14 a 17 de junho, na Cappadocia, na Turquia, de forma semipresencial, e contou com a participação de pesquisadores de diversas partes do mundo.

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A apresentação do professor Tiago foi realizada no dia 17 de junho, de forma virtual. O artigo premiado é intitulado “Comprehensive Design Approach for Field-Oriented Control of Interior Permanent Magnet Synchronous Machines” (Uma abordagem compreensiva do projeto de controle por campo orientado para máquinas síncronas de ímãs permanentes) e teve a participação de pesquisadores de outras universidades.

Tiago explica que o trabalho apresenta uma metodologia detalhada para a correta parametrização dos controles de corrente e velocidade de motores síncronos. “Esses motores são bastante promissores para aplicações em sistemas de geração eólica e veículos elétricos, por exemplo. A metodologia de projeto proposta apresenta o passo a passo para a obtenção dos parâmetros do controle considerando as especificações do motor e requisitos de resposta”, explica.

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Esta foi a primeira vez que o professor recebe um prêmio em um evento científico internacional. Além do certificado e do reconhecimento, o professor Tiago também recebeu uma premiação em dinheiro. “O sentimento de ganhar o prêmio foi muito gratificante. É uma satisfação tanto profissional quanto pessoal. A pesquisa que apresentei é fruto de muita dedicação e foi totalmente testada em equipamentos do nosso campus”, revela.

O congresso GPECOM 2022 abordou as últimas tecnologias, pesquisas e desafios da eletrônica de potência e de sistemas de energia e comunicação. “Participar desse congresso foi importante, pois me permitiu conhecer assuntos de eletrônica de potência mais recentes pesquisados mundo afora”, avalia Tiago.

Serviço de Comunicação UFSC Blumenau

Tags: congressoEngenharia de Controle e AutomaçãoeventoPesquisapremiação

Aluna pesquisa embalagem biodegradável que aumenta o prazo de validade dos alimentos

22/06/2022 14:04

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Nosso dia a dia é cercado de plástico. Olhe agora em sua volta. Certamente você verá diversos itens e é bem difícil imaginar nossa vida sem ele, não é? Apesar de ter sido um grande avanço para a indústria, o plástico acabou virando um problema ambiental devido ao grande período que leva para se decompor na natureza. Pensando em minimizar esse impacto ambiental, a aluna Pamela Xavier Mendoza desenvolve uma pesquisa de um tipo de embalagem para alimentos biodegradável e ativa.

Uma embalagem ser biodegradável significa que, se for lançada na natureza, ela consegue ser decomposta por micro-organismos de forma muito mais rápida do que o plástico convencional. E ser ativa significa que ela interage com o alimento de alguma forma, melhorando seu desempenho em algum aspecto, seja na aparência, aroma, consistência ou prazo de validade.

Pamela está cursando o 7º semestre do curso de Engenharia de Materiais da UFSC Blumenau e é bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) do CNPq, orientada pela professora Larissa Nardini Carli. Para desenvolver a embalagem, a aluna está utilizando um polímero biodegradável chamado PHBV com adição de óleo essencial de orégano. “Esse óleo tem propriedades antifúngicas e bactericidas, ou seja, ele inibe o crescimento de micro-organismos que fazem a comida estragar”, explica.

Foto: arquivo pessoal

Para que o óleo não evapore da embalagem tão facilmente, foram misturadas nanopartículas de argila, pois ela ajuda a “encapsular” o óleo, tornando sua evaporação mais controlada. “A argila também é um componente natural, assim como o óleo, então nenhum desses compostos impede a biodegradação da embalagem”, acrescenta a pesquisadora.

Além da diminuição de uso de embalagens plásticas convencionais, o projeto também tem como objetivo incentivar outras pesquisas sobre o tema, já que isso aumentaria as chances de que essas embalagens sejam produzidas em escala comercial e cheguem ao dia a dia das pessoas. “Mais do que isso, há toda uma mudança de pensamento envolvida. O consumidor, ao optar por uma embalagem biodegradável, também está pensando no bem do nosso meio ambiente e, por consequência, esse tipo de pensamento pode se estender a outros aspectos de sua vida voltados à preservação da natureza”, avalia Pamela.

A pesquisa foi uma das selecionadas para a Mostra Científica da Semana do Meio Ambiente da UFSC, que acontece de 20 a 24 de junho. Com isso, a aluna produziu um vídeo em que explica melhor sua pesquisa. Assista abaixo:

Iniciação científica

Pamela conta que o interesse em fazer iniciação científica (IC) começou já no 1º semestre do curso. “Desde o início eu já pensava em aproveitar ao máximo os recursos oferecidos pela Universidade, e naquela época eu já tinha uma grande afinidade por polímeros, principalmente os biodegradáveis. Sendo assim, fui procurar professores que trabalhassem nessa linha de pesquisa e encontrei a professora Larissa, que me aceitou em seu grupo e sigo até hoje!”, relata a aluna.

Para Pamela, a iniciação científica é uma experiência que todos os alunos deveriam vivenciar. “Fazendo IC você é imerso num ambiente onde é feito ciência na prática todos os dias, e em paralelo é possível conhecer outras áreas de pesquisa que ampliam os horizontes e trazem perspectiva quanto ao presente e o futuro da Engenharia de Materiais”, finaliza.

Serviço de Comunicação UFSC Blumenau

Tags: CNPqEngenharia de Materiaisiniciação científicaPesquisa

Prêmio Mulheres na Ciência tem inscrições prorrogadas até 30 de junho

10/06/2022 15:27

Foi prorrogado até o dia 30 de junho o prazo de inscrições para o Prêmio Mulheres na Ciência – Especial Cientistas Negras da UFSC. Podem participar mulheres pesquisadoras do quadro de pessoal permanente da UFSC, sejam professoras ou técnicas-administrativas em Educação. O prêmio será concedido em três categorias: Júnior (pesquisadoras que obtiveram seu doutorado após 31/12/2015); Plena (para aquelas que obtiveram seu doutorado entre 31/12/2000 e 31/12/2015); e Sênior (mulheres que que obtiveram seu doutorado antes de 31/12/2000).

A iniciativa foi lançada no dia 8 de março, por meio da Pró-Reitoria de Pesquisa (Propesq) e tem como propósito estimular, valorizar e dar visibilidade às mulheres da UFSC que fazem pesquisas científicas, tecnológicas e inovadoras. O objetivo é divulgar as pesquisas e pesquisadoras, e assim inspirar a comunidade científica interna e externa nas diferentes áreas do conhecimento e contribuir para diminuir a assimetria de gênero na ciência.

Nesta edição em especial, o prêmio se dedica a dar visibilidade às pesquisas realizadas por mulheres cientistas negras, em reconhecimento pelas grandes contribuições pouco divulgadas. “A ideia de tornar essa segunda edição do prêmio em uma edição especial para as cientistas negras surgiu a partir de uma perspectiva de equidade: já está bem estabelecido que quanto maior a diversidade em grupos de pesquisa, maior o impacto científico da produção, oferecendo respostas mais robustas aos problemas pesquisados”, salienta a superintendente de Projetos da Propesq, Maique Weber Biavatti.

Cronograma

Período de inscrições
De 08/03/2022 a 30/06/2022

Seleção pela Comissão Julgadora
Julho de 2022

Divulgação das selecionadas
Agosto de 2022

Gravação do vídeo
A partir de agosto de 2022

Cerimônia de entrega do prêmio
11 de fevereiro de 2023

Mais informações:

Notícias da UFSC

Tags: inscrições abertasPesquisaPrêmio Mulheres na CiênciaPropesq

Inscrições para Prêmio Mulheres na Ciência terminam dia 8 de junho

31/05/2022 09:21

Termina no dia 8 de junho o prazo de inscrições para o Prêmio Mulheres na Ciência - Especial Cientistas Negras da UFSC. Podem participar mulheres pesquisadoras do quadro de pessoal permanente da UFSC, sejam professoras ou técnicas-administrativas em Educação. O prêmio será concedido em três categorias: Júnior (pesquisadoras que obtiveram seu doutorado após 31/12/2015); Plena (para aquelas que obtiveram seu doutorado entre 31/12/2000 e 31/12/2015); e Sênior (mulheres que que obtiveram seu doutorado antes de 31/12/2000).

A iniciativa foi lançada no dia 8 de março, por meio da Pró-Reitoria de Pesquisa (Propesq) e tem como propósito estimular, valorizar e dar visibilidade às mulheres da UFSC que fazem pesquisas científicas, tecnológicas e inovadoras. O objetivo é divulgar as pesquisas e pesquisadoras, e assim inspirar a comunidade científica interna e externa nas diferentes áreas do conhecimento e contribuir para diminuir a assimetria de gênero na ciência.

Nesta edição em especial, o prêmio se dedica a dar visibilidade às pesquisas realizadas por mulheres cientistas negras, em reconhecimento pelas grandes contribuições pouco divulgadas. “A ideia de tornar essa segunda edição do prêmio em uma edição especial para as cientistas negras surgiu a partir de uma perspectiva de equidade: já está bem estabelecido que quanto maior a diversidade em grupos de pesquisa, maior o impacto científico da produção, oferecendo respostas mais robustas aos problemas pesquisados”, salienta a superintendente de Projetos da Propesq, Maique Weber Biavatti.

Cronograma
Período de inscrições: até 8 de junho de 2022
Como se inscrever: siga o passo a passo no Portal de Atendimento Institucional
Divulgação das selecionadas: agosto de 2022
Cerimônia de entrega do prêmio: 11 de fevereiro de 2023

Mais informações:

Notícias da UFSC

Tags: PesquisaPrêmio Mulheres na CiênciaPropesq

Simulador de ventilação mecânica desenvolvido em parceria com a UFSC Blumenau recebe prêmio

04/05/2022 09:59

A Plataforma SDVM (Simulador Didático de Ventilação Mecânica), desenvolvida pela estudante de doutorado em Ciências Médicas da UFSC Tatiana de Assis Girardi em parceria com o professor Daniel Girardi da UFSC Blumenau, conquistou o primeiro lugar no 1º Hackathon do XX Simpósio Internacional de Fisioterapia Cardiorrespiratória e em Fisioterapia em Terapia Intensiva, realizado no último sábado, em Florianópolis. Com a proposta de auxiliar o processo de ensino-aprendizagem em ventilação mecânica invasiva, o trabalho foi orientado pelo professor Jefferson Luiz Brum Marques, com a co-orientação do professor Getúlio Rodrigues de Oliveira Filho.

“A ideia surgiu em 2018 como um projeto de doutorado, em que eu e os professores orientadores vimos a necessidade da criação de uma plataforma autoinstrucional, uma vez que foi percebido que somente o simulador não era suficiente no processo de aprendizagem em ventilação mecânica invasiva”, conta Tatiana. Ela explica que a ventilação mecânica invasiva é necessária em pacientes críticos em virtude de insuficiência respiratória – neste caso, comum na prática da terapia intensiva. Além disso, é usada em determinadas cirurgias.

“O exemplo mais atual para exemplificar é o da Covid-19, em que houve uma alta demanda por ventiladores mecânicos, pois dois terços da população infectada (no início da pandemia, sem vacina), evoluíam para a ventilação invasiva”, exemplifica a pesquisadora. De acordo com ela, o principal objetivo da Plataforma SDVM é ser uma ferramenta para auxiliar no processo de ensino-aprendizagem. O principal diferencial é o Sistema Tutor Inteligente.

Segundo Tatiana, o simulador de ventilação mecânica que está contido na Plataforma é mais realista do que outros simuladores e apresenta mais funcionalidades, permitindo replicar diversas situações clínicas diferenciadas e muito comuns na prática clínica. A Plataforma SDVM está disponível de forma online e gratuita pelo site sdvm.ufsc.br. “Ela pode ser utilizada por quaisquer pessoas que tenham interesse no assunto ventilação mecânica invasiva, como professores, acadêmicos e profissionais da saúde que manuseiam o ventilador mecânico”.

Notícias da UFSC

Tags: PesquisasaúdeSDVM
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