Aluna pesquisa embalagem biodegradável que aumenta o prazo de validade dos alimentos

22/06/2022 14:04

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Nosso dia a dia é cercado de plástico. Olhe agora em sua volta. Certamente você verá diversos itens e é bem difícil imaginar nossa vida sem ele, não é? Apesar de ter sido um grande avanço para a indústria, o plástico acabou virando um problema ambiental devido ao grande período que leva para se decompor na natureza. Pensando em minimizar esse impacto ambiental, a aluna Pamela Xavier Mendoza desenvolve uma pesquisa de um tipo de embalagem para alimentos biodegradável e ativa.

Uma embalagem ser biodegradável significa que, se for lançada na natureza, ela consegue ser decomposta por micro-organismos de forma muito mais rápida do que o plástico convencional. E ser ativa significa que ela interage com o alimento de alguma forma, melhorando seu desempenho em algum aspecto, seja na aparência, aroma, consistência ou prazo de validade.

Pamela está cursando o 7º semestre do curso de Engenharia de Materiais da UFSC Blumenau e é bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) do CNPq, orientada pela professora Larissa Nardini Carli. Para desenvolver a embalagem, a aluna está utilizando um polímero biodegradável chamado PHBV com adição de óleo essencial de orégano. “Esse óleo tem propriedades antifúngicas e bactericidas, ou seja, ele inibe o crescimento de micro-organismos que fazem a comida estragar”, explica.

Foto: arquivo pessoal

Para que o óleo não evapore da embalagem tão facilmente, foram misturadas nanopartículas de argila, pois ela ajuda a “encapsular” o óleo, tornando sua evaporação mais controlada. “A argila também é um componente natural, assim como o óleo, então nenhum desses compostos impede a biodegradação da embalagem”, acrescenta a pesquisadora.

Além da diminuição de uso de embalagens plásticas convencionais, o projeto também tem como objetivo incentivar outras pesquisas sobre o tema, já que isso aumentaria as chances de que essas embalagens sejam produzidas em escala comercial e cheguem ao dia a dia das pessoas. “Mais do que isso, há toda uma mudança de pensamento envolvida. O consumidor, ao optar por uma embalagem biodegradável, também está pensando no bem do nosso meio ambiente e, por consequência, esse tipo de pensamento pode se estender a outros aspectos de sua vida voltados à preservação da natureza”, avalia Pamela.

A pesquisa foi uma das selecionadas para a Mostra Científica da Semana do Meio Ambiente da UFSC, que acontece de 20 a 24 de junho. Com isso, a aluna produziu um vídeo em que explica melhor sua pesquisa. Assista abaixo:

Iniciação científica

Pamela conta que o interesse em fazer iniciação científica (IC) começou já no 1º semestre do curso. “Desde o início eu já pensava em aproveitar ao máximo os recursos oferecidos pela Universidade, e naquela época eu já tinha uma grande afinidade por polímeros, principalmente os biodegradáveis. Sendo assim, fui procurar professores que trabalhassem nessa linha de pesquisa e encontrei a professora Larissa, que me aceitou em seu grupo e sigo até hoje!”, relata a aluna.

Para Pamela, a iniciação científica é uma experiência que todos os alunos deveriam vivenciar. “Fazendo IC você é imerso num ambiente onde é feito ciência na prática todos os dias, e em paralelo é possível conhecer outras áreas de pesquisa que ampliam os horizontes e trazem perspectiva quanto ao presente e o futuro da Engenharia de Materiais”, finaliza.

Serviço de Comunicação UFSC Blumenau

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Prêmio Mulheres na Ciência tem inscrições prorrogadas até 30 de junho

10/06/2022 15:27

Foi prorrogado até o dia 30 de junho o prazo de inscrições para o Prêmio Mulheres na Ciência – Especial Cientistas Negras da UFSC. Podem participar mulheres pesquisadoras do quadro de pessoal permanente da UFSC, sejam professoras ou técnicas-administrativas em Educação. O prêmio será concedido em três categorias: Júnior (pesquisadoras que obtiveram seu doutorado após 31/12/2015); Plena (para aquelas que obtiveram seu doutorado entre 31/12/2000 e 31/12/2015); e Sênior (mulheres que que obtiveram seu doutorado antes de 31/12/2000).

A iniciativa foi lançada no dia 8 de março, por meio da Pró-Reitoria de Pesquisa (Propesq) e tem como propósito estimular, valorizar e dar visibilidade às mulheres da UFSC que fazem pesquisas científicas, tecnológicas e inovadoras. O objetivo é divulgar as pesquisas e pesquisadoras, e assim inspirar a comunidade científica interna e externa nas diferentes áreas do conhecimento e contribuir para diminuir a assimetria de gênero na ciência.

Nesta edição em especial, o prêmio se dedica a dar visibilidade às pesquisas realizadas por mulheres cientistas negras, em reconhecimento pelas grandes contribuições pouco divulgadas. “A ideia de tornar essa segunda edição do prêmio em uma edição especial para as cientistas negras surgiu a partir de uma perspectiva de equidade: já está bem estabelecido que quanto maior a diversidade em grupos de pesquisa, maior o impacto científico da produção, oferecendo respostas mais robustas aos problemas pesquisados”, salienta a superintendente de Projetos da Propesq, Maique Weber Biavatti.

Cronograma

Período de inscrições
De 08/03/2022 a 30/06/2022

Seleção pela Comissão Julgadora
Julho de 2022

Divulgação das selecionadas
Agosto de 2022

Gravação do vídeo
A partir de agosto de 2022

Cerimônia de entrega do prêmio
11 de fevereiro de 2023

Mais informações:

Notícias da UFSC

Tags: inscrições abertasPesquisaPrêmio Mulheres na CiênciaPropesq

Inscrições para Prêmio Mulheres na Ciência terminam dia 8 de junho

31/05/2022 09:21

Termina no dia 8 de junho o prazo de inscrições para o Prêmio Mulheres na Ciência - Especial Cientistas Negras da UFSC. Podem participar mulheres pesquisadoras do quadro de pessoal permanente da UFSC, sejam professoras ou técnicas-administrativas em Educação. O prêmio será concedido em três categorias: Júnior (pesquisadoras que obtiveram seu doutorado após 31/12/2015); Plena (para aquelas que obtiveram seu doutorado entre 31/12/2000 e 31/12/2015); e Sênior (mulheres que que obtiveram seu doutorado antes de 31/12/2000).

A iniciativa foi lançada no dia 8 de março, por meio da Pró-Reitoria de Pesquisa (Propesq) e tem como propósito estimular, valorizar e dar visibilidade às mulheres da UFSC que fazem pesquisas científicas, tecnológicas e inovadoras. O objetivo é divulgar as pesquisas e pesquisadoras, e assim inspirar a comunidade científica interna e externa nas diferentes áreas do conhecimento e contribuir para diminuir a assimetria de gênero na ciência.

Nesta edição em especial, o prêmio se dedica a dar visibilidade às pesquisas realizadas por mulheres cientistas negras, em reconhecimento pelas grandes contribuições pouco divulgadas. “A ideia de tornar essa segunda edição do prêmio em uma edição especial para as cientistas negras surgiu a partir de uma perspectiva de equidade: já está bem estabelecido que quanto maior a diversidade em grupos de pesquisa, maior o impacto científico da produção, oferecendo respostas mais robustas aos problemas pesquisados”, salienta a superintendente de Projetos da Propesq, Maique Weber Biavatti.

Cronograma
Período de inscrições: até 8 de junho de 2022
Como se inscrever: siga o passo a passo no Portal de Atendimento Institucional
Divulgação das selecionadas: agosto de 2022
Cerimônia de entrega do prêmio: 11 de fevereiro de 2023

Mais informações:

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Tags: PesquisaPrêmio Mulheres na CiênciaPropesq

Simulador de ventilação mecânica desenvolvido em parceria com a UFSC Blumenau recebe prêmio

04/05/2022 09:59

A Plataforma SDVM (Simulador Didático de Ventilação Mecânica), desenvolvida pela estudante de doutorado em Ciências Médicas da UFSC Tatiana de Assis Girardi em parceria com o professor Daniel Girardi da UFSC Blumenau, conquistou o primeiro lugar no 1º Hackathon do XX Simpósio Internacional de Fisioterapia Cardiorrespiratória e em Fisioterapia em Terapia Intensiva, realizado no último sábado, em Florianópolis. Com a proposta de auxiliar o processo de ensino-aprendizagem em ventilação mecânica invasiva, o trabalho foi orientado pelo professor Jefferson Luiz Brum Marques, com a co-orientação do professor Getúlio Rodrigues de Oliveira Filho.

“A ideia surgiu em 2018 como um projeto de doutorado, em que eu e os professores orientadores vimos a necessidade da criação de uma plataforma autoinstrucional, uma vez que foi percebido que somente o simulador não era suficiente no processo de aprendizagem em ventilação mecânica invasiva”, conta Tatiana. Ela explica que a ventilação mecânica invasiva é necessária em pacientes críticos em virtude de insuficiência respiratória – neste caso, comum na prática da terapia intensiva. Além disso, é usada em determinadas cirurgias.

“O exemplo mais atual para exemplificar é o da Covid-19, em que houve uma alta demanda por ventiladores mecânicos, pois dois terços da população infectada (no início da pandemia, sem vacina), evoluíam para a ventilação invasiva”, exemplifica a pesquisadora. De acordo com ela, o principal objetivo da Plataforma SDVM é ser uma ferramenta para auxiliar no processo de ensino-aprendizagem. O principal diferencial é o Sistema Tutor Inteligente.

Segundo Tatiana, o simulador de ventilação mecânica que está contido na Plataforma é mais realista do que outros simuladores e apresenta mais funcionalidades, permitindo replicar diversas situações clínicas diferenciadas e muito comuns na prática clínica. A Plataforma SDVM está disponível de forma online e gratuita pelo site sdvm.ufsc.br. “Ela pode ser utilizada por quaisquer pessoas que tenham interesse no assunto ventilação mecânica invasiva, como professores, acadêmicos e profissionais da saúde que manuseiam o ventilador mecânico”.

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Egresso do curso de Engenharia de Materiais publica TCC em revista internacional

20/01/2022 14:58

O egresso da UFSC Blumenau Allan Marciel Döring teve seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) publicado na última edição do Journal of Alloys and Compounds, revista científica internacional na área de Ciência dos Materiais. Ele se formou no curso de Engenharia de Materiais no semestre 2020.2.

O TCC de Allan teve como título Estudo do processo de difusão do lantânio, ferro e silício, em meio a fase La(Fe,Si)13. Para a publicação na revista internacional, o título foi adaptado e traduzido para o inglês: The diffusion process of La, Fe and Si through the La(Fe,Si)13 phase - A Fick's 1st law based approach (O processo de difusão do La, Fe e Si pela fase La(Fe,Si)13 - Uma abordagem baseada na 1ª lei de Fick).

No Journal of Alloys and Compounds, todos os trabalhos são revisados por pares, ou seja, são previamente avaliados por outros pesquisadores internacionais da área. O escopo principal é a publicação de resultados de trabalhos na área de Ciência dos Materiais, bem como da Física e da Química do estado sólido. Os trabalhos publicados possuem caráter interdisciplinar, abordando sempre aspectos teóricos e práticos, como é o caso da pesquisa realizada por Allan. O fator de impacto da revista é 5.316.

Essa foi a primeira vez que o engenheiro teve um artigo publicado. “Foi muito emocionante e gratificante! O trabalho ser reconhecido dessa forma, em uma revista internacional de grande importância, reforça o sentimento de que estou no caminho certo e de que estou cercado de grandes profissionais que continuarão a me auxiliar na minha carreira”, comemora.

Sobre o trabalho

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Allan explica que sua pesquisa buscou entender a difusão (que é um termo que faz referência a velocidade de locomoção) de átomos dos elementos lantânio, ferro e silício, bem como a energia de ativação (que é a barreira que precisa ser superada pelos átomos), para formar um composto chamado de La(Fe,Si)13 para ser aplicado na refrigeração magnética. Esse composto apresenta o efeito magnetocalórico, ou seja, o material muda sua temperatura quando é aproximado ou afastado de um campo magnético.

“A grande motivação desse trabalho foi a possibilidade de calcular a temperatura e o tempo que o material precisa ficar em um forno para atingir o composto de interesse, tornando o processo mais rápido, econômico e preciso do que é realizado atualmente por grupos de pesquisa que utilizam esse material no mundo todo”, conta.

Despertar para a Pesquisa

O professor Cristiano da Silva Teixeira, que foi o orientador do trabalho, conta que o assunto abordado por Allan em seu TCC é tema de estudo na segunda fase do curso, na disciplina Fundamentos de Estrutura e Microestrutura de Materiais. Ele recomenda aos estudantes que, desde o início do curso de graduação, procurarem conhecer as áreas de pesquisa em que os docentes atuam. “Em nosso campus temos professores desenvolvendo pesquisas de ponta, pesquisas na fronteira do conhecimento, nas mais diversas áreas da Ciência e da Engenharia de Materiais. Então quem tem mais afinidade por materiais metálicos, ou cerâmicos, ou poliméricos, ou ainda materiais compósitos, terá aqui no nosso departamento professores atuando em todas essas áreas. Basta procurá-los e demonstrar interesse em desenvolver atividades”, aconselha Cristiano.

arquivo pessoal

Allan também tem um conselho para os alunos que estão iniciando agora a graduação. “Acho que a principal dica é conversar com os professores e pós-graduandos do campus. Eles sempre estão dispostos a tirar dúvidas, trocar experiências e têm vontade de fazer acontecer. Foi falando com professores que pude fazer iniciação científica, onde tive meu primeiro contato mais aprofundado na pesquisa acadêmica. Depois mudei de área de estudo ao longo dos estágios industriais e acadêmicos, e foi falando com diversos professores que tive maior certeza que queria seguir na carreira acadêmica”, relembra o engenheiro.

Além disso, Allan também lembra da importância de conhecer todas as experiências plurais que a UFSC proporciona, como a Integre Jr. (empresa júnior), a ACUB (atlética), os centros acadêmicos, os eventos e os cursos ofertados. “Isso é fundamental para deixar a graduação mais divertida, e se torna uma experiência mais rica em diversidade e amigos”, finaliza.

Atualmente Allan ainda estuda na UFSC Blumenau, agora na pós-graduação. Ele é aluno do mestrado em Nanociência, Processos e Materiais Avançados (que está com inscrições abertas até 27 de janeiro para seleção de novos alunos) e atua no desenvolvimento de um condicionador de ar operado por refrigeração magnética.

Serviço de Comunicação UFSC Blumenau

Tags: artigoEngenharia de MateriaisPesquisarevista científicaTCC

UFSC desenvolve condicionador de ar operado por sistema de refrigeração magnética

12/01/2022 09:37

O Laboratório de Magnetismo e Materiais Magnéticos (Lab3M) da UFSC Blumenau, em parceria com os Laboratórios de Pesquisa em Refrigeração e Termofísica (Polo-UFSC), atua no desenvolvimento de um condicionador de ar operado por um sistema de refrigeração magnética. Com essa nova tecnologia, é possível reduzir o impacto ambiental e melhorar a eficiência energética do aparelho.

O professor Cristiano da Silva Teixeira, do Lab3M, explica como funciona o sistema que está em desenvolvimento na UFSC. “Sistemas de refrigeração magnética fazem uso do efeito magnetocalórico, que é uma variação térmica que determinados materiais magnéticos apresentam quando são submetidos a um campo magnético externo. Por exemplo, ao aproximarmos um material com efeito magnetocalórico de um ímã permanente, ele aquece. Ao afastarmos este mesmo material do ímã permanente, ele resfria. Um sistema de refrigeração magnética faz então uso desta troca térmica para que seja possível construir uma máquina para gerar frio, ou calor, dependendo do projeto”, explica.

A principal vantagem desse sistema é que ele opera sem a necessidade de variação de estado físico da matéria, ou seja, não existe a necessidade de comprimir e expandir gases, como nos sistemas convencionais. “Com isso, é possível reduzir o impacto ambiental acarretado pela utilização destes gases, além de que, com a pesquisa em novas tecnologias, busca-se sempre uma melhoria na eficiência energética dos sistemas em estudo”, explica Cristiano.

O projeto atual está desenvolvendo um condicionador de ar do tipo residencial, compatível com um sistema convencional de 9.000 BTU. No entanto, ele também pode ser adaptado para outros tipos de aparelhos. No Polo-UFSC já está em operação uma adega para vinhos refrigerada com o mesmo princípio da refrigeração magnética.

Segundo Cristiano, a tecnologia encontra-se em desenvolvimento e importantes grupos ao redor do mundo têm se dedicado a ela. No entanto, o projeto da UFSC é um dos maiores e mais avançados sistemas já desenvolvidos a usar essa tecnologia, além de ser o primeiro deste tipo a almejar um Nível de Maturidade Tecnológica (TRL) 6 (Demonstração de funções críticas do protótipo em ambiente relevante). “A expectativa do projeto é que em meados de 2022 este protótipo esteja em plena operação no Polo-UFSC”, revela o professor.

Saiba mais como o sistema funciona no vídeo abaixo:

Oportunidade de pesquisa

No Lab3M, em Blumenau, há espaço para mais pesquisadores atuarem nas áreas de Engenharia de Materiais, Engenharia de Controle e Automação e Química. O laboratório busca alunos que tenham interesse em desenvolver atividades de iniciação científica, de estágio acadêmico, trabalhos de conclusão de curso ou ainda trabalhos de mestrado. No site do Lab3M é possível acessar os formulários para contato, para alunos de graduação e de pós-graduação.

A equipe do Lab3M dedica-se ao desenvolvimento de materiais com efeito magnetocalórico, principalmente de ligas a base de Lantânio, Ferro e Silício (La-Fe-Si) e também ao projeto e à construção de circuitos magnéticos à base de ímãs permanentes de Neodímio, Ferro e Boro (Nd-Fe-B). Além disso, como parte importante na aplicação, a equipe também estuda a montagem destes materiais no que é chamado de Regeneradores Magnéticos Ativos, ou RMAs, que no caso atual significa o empacotamento de microsferas de La-Fe-Si nas geometrias adequadas para aplicação no sistema de refrigeração.

Serviço de Comunicação UFSC Blumenau

Tags: Engenharia de Controle e AutomaçãoEngenharia de MateriaisLab3MPesquisaQuímicarefrigeração magnética

UFSC realiza pesquisa sobre teletrabalho com servidores

03/01/2022 10:33

Em 30 de julho de 2020, o Ministério da Economia, por meio da Secretaria de Gestão e Desempenho de Pessoal, publicou a Instrução Normativa nº 65 (IN 65), que estabelece orientações, critérios e procedimentos gerais a serem observados pelos órgãos e entidades integrantes do Sistema de Pessoal Civil da Administração Federal relativos à implementação de Programa de Gestão, o qual prevê a possibilidade de implementação da modalidade de teletrabalho nas instituições que aderirem ao programa.

Desta forma, a Pró-Reitoria de Desenvolvimento e Gestão emitiu a Portaria nº 83/2021/PRODEGESP, em 10 de novembro de 2021, instituindo o Grupo de Trabalho para estudar e analisar como se daria a implementação do Programa de Gestão na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Com o intuito de conhecer a opinião dos servidores sobre o tema, o grupo elaborou um questionário com perguntas fundamentadas na IN 65, cujas respostas embasarão o estudo da viabilidade da implementação do Programa de Gestão na Universidade.

Todos os servidores da Universidade estão convidados para, até 07 de janeiro de 2022, acessar o formulário e respondê-lo neste link. As informações que forem fornecidas são sigilosas, de uso interno e exclusivo do Grupo de Trabalho para o estudo da viabilidade da implementação da IN 65 na UFSC, e servirão para o diagnóstico do modelo de teletrabalho na instituição.

Em comunicado, o Grupo de Trabalho ressalta que os dados não serão utilizados para nenhuma outra finalidade e também que o resultado da pesquisa ainda não garante a adoção da IN 65 pela UFSC.

Instrução Normativa nº 65
Formulário de pesquisa sobre teletrabalho

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Tags: IN65PesquisaPrograma de Gestãoteletrabalho