Instituições federais promovem Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

23/10/2017 12:19

Na região de Blumenau, IFSC Gaspar, IFC Blumenau e UFSC Blumenau oferecem três dias de atividades gratuitas à comunidade

Despertar o interesse pela ciência, divulgar e aproximar a comunidade das instituições federais de ensino superior são alvos da 14ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), promovida nacionalmente, entre os dias 23 e 29 de outubro de 2017. Na região de Blumenau serão três dias de atividades, de 25 a 27/10, no Instituto Federal de Santa Catarina – campus Gaspar (IFSC), Instituto Federal Catarinense – campus Blumenau (IFC) e Universidade Federal de Santa Catarina – campus Blumenau (UFSC). O evento conta com o apoio do Ministério da Ciência, Tecnologia Inovações e Comunicações (MCTIC).

A abertura oficial será na quarta-feira, 25/10, às 8h, no IFSC – campus Gaspar, com a presença dos dirigentes das três instituições. Na ocasião, além da recepção aos participantes será lida uma carta em defesa da manutenção e incremento das verbas destinadas à ciência e tecnologia no país. De acordo com a campanha “Conhecimento Sem Cortes”, empreendida pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), nos últimos dois anos as universidades e organizações de pesquisa científica do Brasil deixaram de receber mais de R$ 12 bilhões.

Com o tema “A Matemática Está em Tudo”, a edição de 2017 da SNCT 2017 converge com o movimento Biênio da Matemática Brasil, que busca fomentar o interesse pela área e familiarizar estudantes e a sociedade em geral com os números. Engenharia, biologia, física, música, economia, medicina, informática e muitos outros ramos fazem uso da matemática para concretizar inovações, produzir arte e gerar novas técnicas e ferramentas para melhorar o dia a dia das pessoas.

Dentro dessa perspectiva, no período de 25 a 27/10, IFSC, IFC e UFSC oferecem palestras, oficinas, minicursos e apresentações de pôsteres sobre as principais pesquisas e projetos de extensão desenvolvidos nos eixos de graduação e pós-graduação dessas entidades. E o melhor, todas as iniciativas são gratuitas. Algumas atividades serão focadas nas escolas de ensino básico como forma de despertar o gosto pelo conhecimento nos futuros pesquisadores.

Para o encerramento, o convidado de honra é o Professor José Mario Martínez, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp/Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica). Membro Titular da Academia Brasileira de Ciências, especialista em otimização, ele falará ao público sobre “Matemática Industrial” na noite do dia 27/10 (sexta-feira), no auditório da Sede Acadêmica da UFSC Blumenau.

Prévia – ainda dentro da proposta da SNCT 2017, a UFSC Blumenau, por meio de seu Núcleo Pedagógico (NuPe) traz ao campus o pesquisador e economista Plínio de Arruda Sampaio Jr, livre-docente do Instituto de Economia (IE) da Unicamp. Com a palestra “Rumos da sociedade brasileira na contemporaneidade”, Arruda Jr irá tecer análises acerca dos modelos de desenvolvimento econômico adotados pelo Brasil na última década e seus reflexos políticos e sociais. A palestra será na terça-feira (24/10), às 18h30min, no auditório da Sede Acadêmica da UFSC. A entrada é gratuita e é possível realizar inscrição no link http://l.ufsc.br/palestraarrudajr.

(Comunicação UFSC Blumenau)

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Serviço

O quê? Semana Nacional de Ciência e Tecnologia - SNCT 2017

Quando? 25, 26 e 27 de outubro de 2017

Onde? Instituto Federal de Santa Catarina – campus Gaspar (IFSC); Instituto Federal Catarinense – campus Blumenau (IFC); e Universidade Federal de Santa Catarina – campus Blumenau (UFSC).

Quanto? Gratuito

Informações: snct.blumenau.ufsc.br

Programação – clique aqui

Tags: cienciaconhecimentoExtensãoinovaçãooficinapalestraPesquisasemanatecnologia

Projeto da UFSC Blumenau propõe diálogo com estudantes do ensino médio sobre suicídio

13/07/2017 18:37

Em nossa sociedade, a adolescência costuma ser percebida como um período prazeroso e leve do desenvolvimento humano. Porém, os adolescentes, em sua maioria, lidam com decisões importantes, pressões sociais e desafios que podem lhes parecer obstáculos grandes e intransponíveis.

Visando problematizar desafios no delineamento de projetos de vida, bem como falar abertamente sobre temas como o suicídio entre os jovens, a professora Renata Orlandi, com apoio do professor Aldo Sena, propôs, em conjunto com estudantes de Licenciatura em Matemática e Química da UFSC Blumenau, cinco oficinas na Escola de Educação Básica Doutor Max Tavares D'Amaral. Tal projeto de ensino e extensão universitária foi uma das práticas como componente curricular (PCC) propostas ao longo da disciplina de Psicologia da Educação.

Realizada durante a manhã do dia 03/07, as oficinas acolheram cerca de 120 alunos de ensino médio e cada uma delas buscou provocar vivências que enfatizaram estratégias distintas de enfrentamento de problemas, bem como de potencialização de recursos pessoais acionados diante de situações adversas. O objetivo das intervenções foi problematizar os projetos de vida, a possibilidade de lidar e aprender com os erros, a tolerância à frustração, as violências e a resiliência, em última análise, a arte de seguir em frente diante das adversidades que se apresentam na trajetória de cada adolescente.

Série e jogos trazem tema à tona

Apesar de ainda ser tabu, a discussão sobre o suicídio entre os jovens foi reacesa com a propagação virtual do desafio da Baleia Azul e do lançamento da série “13 Reasons Why”, da Netflix, baseada no livro homônimo de Jay Asher. “Infelizmente, adolescentes podem estar vulneráveis a comportamentos auto-agressivos e a prevenção desta modalidade de violência depende de ações coletivas que envolvam escola, família, comunidade, mídia e políticas públicas”, afirma a professora Renata.

No Brasil, um levantamento feito pelo Mapa da Violência 2017, estudo publicado anualmente a partir de dados oficiais do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde, revela um gradual crescimento na taxa de suicídios na faixa etária de 15 a 29 anos. Em 1980, o índice era de 4,4 por 100 mil habitantes; chegando a 4,1 em 1990; e a 4,5 em 2000. Assim, entre 1980 a 2014, houve um crescimento de 27,2%.

O diretor da EEB. Dr. Max Tavares D’Amaral, Arquimedes Alves dos Anjos, afirma que “a escola vem trabalhando, no decorrer dos anos, com alguns projetos para a transformação dos alunos em pessoas mais conscientes e melhores”. E completa: “esse deve ser o objetivo da Escola Pública”.

Arquimedes também considera que a melhor forma de aprender é a prática. “A UFSC e o trabalho que a professora Renata vem desenvolvendo com os estudantes, aproximou nossos alunos do Ensino Médio dessa premissa com as oficinas realizadas. Eles puderam, no período, discutir alguns temas polêmicos e atuais a partir de suas vivências, de forma desprendida e descontraída”, avaliou.

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Os relatos de quem participou*
*os nomes foram alterados para preservar a identidade dos (as) alunos (as)

“Eu achei bem interessante pelo fato de abrir a mente dos jovens de hoje em dia e ser um aprendizado. Achei muito legal”.

- João

“Achei que as oficinas ajudaram bastante todo mundo, não houve lado ruim, só trouxeram benefícios. Todos puderam expor suas ideias e foi muito legal”

- Ana

“Foi muito importante o projeto porque aqui na escola a gente percebe as diferenças que existem entre negros, brancos e homossexuais, esse pessoal oprimido que se sente vulnerável em qualquer situação. E foi importante mesmo porque a gente percebe quem está vulnerável na escola e que não consegue descrever o que está sentindo... que não consegue desabafar com alguém. Assim a gente pode procurar algum amigo ou professor de confiança para acabar não fazendo besteira”.

- Maria

“As oficinas são bem dinâmicas e abordam uma coisa que se trata como tabu que é esse preconceito, de julgar o livro pela capa. Então está sendo bem dinâmico para conscientizar todos sobre isso”.

- Júlio

“Bem legal a parte que elas falaram sobre o suicídio e os rótulos e a dinâmica foi bem abordada. Acho que nos rótulos elas até ‘pegaram bem leve’ perto do que realmente acontece. Elas falaram muito sobre os números relacionados ao suicídio e é uma coisa que realmente acontece, já vi muito, já ajudei muito...”

- Laura

“Nós gostamos muito das oficinas, que elas se repitam várias vezes no colégio. Foi muito inspirador. Especialmente a peça teatral. Eles falaram bastante e demonstraram os sentimentos que a nossa realidade passa hoje em dia. Foi muito interessante”.

- Pedro e Lucas

“Eu gostei porque ensina a gente a ser como a gente é: diferente. Não importa ser diferente. Me senti bem com essa atividade”

- José

“Com essa palestra acredito que muita gente vai começar a pensar de maneira diferente. Achei muito interessante”.

- Paulo

“Particularmente eu já tentei (suicídio). Eu tive muitos problemas em casa, então, é complicado ficar sem ajuda. Essa dinâmica me ajudou a pensar de outro jeito, a ver que a gente tem escolhas”.

- Bruna

“Essa oficina, que colocamos etiquetas em nossa testa sobre como nos sentimos, foi muito boa. Ajudou muito a gente a se expressar e a sentir na pele como é colocar um rótulo na outra pessoa”.

- Carla

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Para refletir sobre o tema

Filme

As Melhores Coisas do Mundo” (2010)

Sinopse: Mano (Francisco Miguez) é um adolescente de 15 anos. Ele está aprendendo a tocar guitarra com Marcelo (Paulo Vilhena), pois deseja chamar a atenção de uma garota. Seus pais, Camila (Denise Fraga) e Horácio (Zé Carlos Machado), estão se separando, o que afeta tanto ele quanto seu irmão mais velho, Pedro (Fiuk). Sua melhor amiga e confidente é Carol (Gabriela Rocha), que está apaixonada pelo professor Artur (Caio Blat). Em meio a estas situações, Mano precisa lidar com os colegas de escola em momentos de diversão e também sérios, típicos da adolescência nos dias atuais.

Tags: debateExtensãoprojetopsicologiavida

Projeto de extensão da UFSC Blumenau leva ciência para escola de educação básica no município

19/06/2017 18:38

O primeiro ciclo de oficinas do projeto de extensão Ciência Itinerante na Escola, coordenado pela Professora Dra. Leila Procópia do Nascimento, do Centro UFSC Blumenau, encerrou no dia 9 de junho. O objetivo foi possibilitar aos estudantes da educação básica da rede pública a apropriação de conceitos, conteúdos e noções básicas de Química e Matemática, por meio de pequenas experiências científicas. Neste semestre a escola participante foi a EEB Dr Max Tavares D’Amaral, localizada no bairro Itoupava Norte, em Blumenau.

A coordenadora do projeto considerou que a ação teve um impacto muito positivo. Ao final de três dias de oficinas foram atendidas 24 turmas da escola, com uma média de 30 estudantes cada turma. Isso totaliza um alcance de cerca de 720 estudantes por semestre. Para a professora os benefícios do projeto de desdobram tanto na comunidade escolar, como na comunidade acadêmica: "de um lado, temos nossos estudantes de graduação, futuros professores, passando pela experiência didática e conhecendo ainda mais o espaço de sua futura profissão. Por outro, temos a escola e seus estudantes experimentando uma aproximação com alguns temas científicos – relacionados ao conteúdo escolar e ao conhecimento cotidiano", avaliou.

A curiosidade despertada durante as oficinas também se reflete na escolha da futura profissão. Os estudantes dos últimos anos do Ensino Médio, que se encontram na expectativa do vestibular, tiveram a curiosidade despertada pelos cursos ofertados na Universidade Federal de Santa Catarina no município. "Só tenho à agradecer a 15ª GERED – SED e à equipe da referida escola pela acolhida e aos bolsistas voluntários que não mediram esforços para fazer este lindo projeto acontecer”, afirmou a Profª Leila.

O projeto de extensão Ciência Itinerante na Escola conta com a parceria da 15ª GERED - SED e de seis bolsistas voluntários, estudantes dos cursos de Licenciatura em Química e Licenciatura em Matemática da UFSC Blumenau. As oficinas acontecem em três datas diferentes a cada semestre, atendendo uma escola neste período e de forma itinerante para as demais escolas.

Veja as fotos abaixo.

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Bolsitas Voluntários (estudantes da UFSC Blumenau)
Charles Machado (Licenciatura em Química)
Paola Stéfany Maass (Licenciatura em Química)
Rhaisa Gazola Pezzi Verlindo (Licenciatura em Química)
Susan Michelle Stolf Stuhlert (Licenciatura em Química)
Ana Luiza Evaristo (Licenciatura em Química)
Edionara Bachmann (Licenciatura em Matemática)

Entidades envolvidas: 15a GERED Blumenau
Informações e contato: 

(Comunicação UFSC Blumenau)

Tags: educaçãoensinoescolaExtensão

LabCTI desenvolve protótipo de aquaponia

07/06/2017 19:48

Alguns projetos nascem de uma indagação, outros para suprir alguma necessidade. Mas há aqueles que curiosamente iniciam da teimosia. Dirigida para uma finalidade criativa, ela pode render bons resultados. Ao menos é o que tem demonstrado o Professor Marcio Loos e a equipe do Laboratório de Ciência, Tecnologia e Inovação (LabCTI), do campus Blumenau.

Quando tinha doze anos, Loos encasquetou com uma ideia: queria ter um lago no terreno de em casa. Nem a negativa repetida dos pais impediu que um dia o pegassem com a enxada em mãos, cavando um buraco para, enfim, dar cabo do intento. “Aí não teve outro jeito, tiveram que me deixar fazer o lago”, lembra o professor rindo. Ainda antes de entrar na universidade, trabalhando para juntar o dinheiro que o possibilitaria cursar o primeiro semestre da faculdade de Física escondido dos pais, o professor Loos entrou em contato com o universo da piscicultura ao trabalhar em um “pesque e pague”.

Dessas experiências aparentemente desconexas do cotidiano atual do docente, que há três anos leciona na UFSC Blumenau, surgiu a ideia de montar, em laboratório, um protótipo acessível ao público que integrasse peixes e plantas, possibilitando o cultivo de chás e temperos em escala doméstica. O projeto de montagem de um sistema de aquaponia mobiliza uma equipe de vinte pessoas no LabCTI, formada por alunos de graduação do campus Blumenau e bolsistas de ensino médio (PIBIC EM). Iniciado em agosto de 2016 ele deve ser finalizado em julho deste ano.

Mas afinal, o que é aquaponia?

A aquaponia é uma técnica que conjuga práticas da hidroponia e da aquicultura. Ela consiste em um ciclo no qual a água utilizada em um aquário é bombeada para uma horta acima do nível do viveiro. Assim a água com nutrientes proveniente dos peixes é levada para a cama de cultivo onde as plantas absorvem esses nutrientes e fazem um processo de filtragem. Esta água filtrada retorna ao aquário, fazendo com que o ciclo continue (ver imagem).

A utilização de peixes, além de fornecer nutrientes para as plantas, gera um complexo sustentável e eficiente. A economia de água pode chegar a 90% em relação à agricultura convencional e ainda eliminar completamente a liberação de resíduos no meio ambiente, pois se trata de um sistema fechado. Economicamente, a aquaponia tem um custo de implantação mais baixo se comparado à hidroponia, possibilita uma produtividade elevada em pequenos espaços, diversificação na produção, dispensa o uso de defensivos agrícolas e pode ser instalada em centros urbanos e, até mesmo, em zonas com pouca disponibilidade de água doce.

A tecnologia já é utilizada na Comunidade Europeia, México, Austrália e Ásia Oriental. No Brasil, a Embrapa tem investido, desde 2014, em estudos para implantação de sistemas de aquaponia, com destaque para projetos desenvolvidos em Sergipe.

 

Tentativas, erros e acertos

Para auxiliar no projeto piloto da UFSC, o professor Loos entrou em contato com o Engenheiro de Aquicultura Marcos Nicolás Blum, referência na área em Santa Catarina, para obter as orientações básicas. Logo após, cada etapa foi delegada a grupos menores entre os integrantes do projeto no LabCTI - pesquisa da melhor forma de iluminação, criação do sistema de bombeamento e filtragem de água, mapeamento das espécies de peixes, plantas e até mesmo a construção de um sistema automatizado para fornecer a ração periodicamente aos animais.

Na entrada do bloco B da Sede Acadêmica encontra-se um dos protótipos em atividade. Nas primeiras tentativas, utilizaram-se tilápias nos tanques de piscicultura. Porém, devido ao tamanho atingido pelo peixe na fase adulta, foi feita a troca por lambaris. As espécies comerciais de aquário não são indicadas para a atividade por serem muito sensíveis a variações de temperatura e pH. Na prancha de cultivo vegetal há variedades como alface, cebolinha, manjericão e hortelã.

Periodicamente os bolsistas monitoram a qualidade da água, a quantidade de sais, amônia, oxigênio e a adaptação dos animais e plantas ao ambiente. Quando questionados (as) sobre o principal problema já encontrado durante a construção do sistema, os (as) bolsistas Mariana Pontara, Maria Clara Lima, Gabriel Schmdit e Pedro Bernardo foram unânimes: “Logo no início todos os peixes morreram” lembraram em tom tragicômico. Outro instrumento que demandou várias tentativas durante a construção foi o chamado copo de Pitágoras, responsável por manter constante o nível da água armazenado na cama de cultivo. Conseguir o diâmetro ideal foi um dos desafios para fazer com que a peça funcionasse de modo adequado.

Para automatizar o fornecimento periódico de ração aos peixes e o controle de iluminação artificial, a bolsista Gabriela Antunes está utilizando o Arduino, uma plataforma de prototipagem eletrônica, para programar essas funcionalidades. Como o projeto prevê um modelo de aquaponia doméstico, a proposta é tornar o sistema o mais autônomo possível.

Aprendizado além da sala convencional

Com uma equipe heterogênea e horários variados de trabalho, é preciso manter uma boa sintonia em laboratório para evitar o retrabalho dentro do projeto. Para isso, os (as) alunos (as) mantém um “diário de bordo” online onde são descritas as atividades do dia e relatórios. Assim garante-se uma continuidade na rotina. “Para os (as) bolsistas é uma boa oportunidade para desenvolver o senso de organização, o espírito de trabalho em equipe, além de instiga-los (as) a achar soluções para os problemas que são encontrados pelo caminho”, explica o professor Loos.

Como monitores da equipe atuam os graduandos Diogo Guimarães da Silva (Engenharia Têxtil), Igor Vinícius de França (Licenciatura em Química) e Gabriel Henrique Dal­ Ri (Engenharia de Materiais). Entre os (as) bolsistas de ensino médio, engana-se quem acha que apenas aqueles com afinidade com a área de exatas e biológicas se interessam pelas atividades. Mariana quer fazer vestibular para Publicidade e Propaganda. Seus demais colegas de equipe – entre uma indecisão aqui outra ali – flertam mais com as engenharias.

Para as disciplinas escolares, a vivência no laboratório ajuda a estabelecer paralelos entre prática e teoria. Os bolsistas afirmam que os conteúdos de biologia e física começaram a fazer mais sentido depois de verem as aplicações conceituais se desenrolando ao longo das atividades. Uma coisa é certa: independente da área profissional almejada pelos futuros universitários, as habilidades proporcionadas pela experiência certamente servirão para a vida.

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Para saber mais

Embrapa: https://www.embrapa.br/tabuleiros-costeiros/projetos

Canal Rural: http://www.canalrural.com.br/noticias/rural-noticias/aquaponia-economiza-agua-usada-producao-65949

(Camila Collato/Comunicação UFSC Blumenau)

Tags: aquaponiaExtensãohidroponialabctiPesquisapibicpisciculturaprojeto

PROEX lança edital para cursos de inverno em inglês

24/05/2017 13:47

A Pró-reitoria de Extensão da UFSC  e a Secretaria de Relações Internacionais (SINTER) divulgaram, nessa terça-feira (23/5), edital para a apresentação de propostas de Cursos de Extensão de Inverno, ministrados em inglês, a serem desenvolvidos entre os meses de julho e agosto de 2017. O edital tem como objetivo apoiar a institucionalização de até 10 (dez) cursos destinados à ampla concorrência dos Departamentos de Ensino.

Os cursos serão organizados na modalidade semipresencial, com carga horária de 36 horas, realizados preferencialmente em uma semana intensiva para facilitar a participação de membros externos à UFSC. Também poderão ser desenvolvidas 7 horas de atividades à distância.

Poderão ser proponentes coordenadores dos cursos docentes capazes de ministrar os cursos integralmente em língua inglesa, sendo que a equipe pode contemplar técnicos-administrativos, estudantes e membros externos conforme critérios descritos no edital. O período de inscrição das propostas se estende de 29 de maio a 09 de junho. O resultado final será divulgado no dia 20 de junho.

 

Tags: CursosExtensãoproex