Projeto de extensão inicia visitas a escolas para divulgação do jogo ‘Mulheres Cientistas’
Um projeto de extensão da UFSC Blumenau iniciou nesta terça-feira, 7 de maio, as visitas a escolas para divulgação do jogo Mulheres Cientistas para meninos e meninas. O público alvo são estudantes do 6º ao 9º ano do ensino fundamental e também do ensino médio. A primeira unidade de ensino a receber o projeto foi a Escola Municipal de Educação Básica Rodolpho Dornbusch, em Jaraguá do Sul, com as turmas do 8º ano.
O Mulheres Cientistas é um projeto de popularização da ciência voltado ao público em idade escolar por meio de jogos analógicos. Ele é coordenado pela professora Selene de Souza Siqueira Soares e conta com a participação das professoras Ana Julia Dal Forno e Louise Reips, além de bolsistas e integrantes do Coletivo Feminino da UFSC Blumenau. O projeto possui financiamento pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e pela UFSC por meio de bolsas de extensão.
Durante a visita, os estudantes acompanharam uma apresentação sobre a UFSC Blumenau e sobre as desigualdades entre homens e mulheres na ciência. Depois os estudantes utilizam o jogo em sala de aula e fazem uma breve avaliação do mesmo. No final da visita, eles ainda levam para casa um exemplar do jogo e um livreto informativo com as histórias das mulheres citadas.
O jogo funciona de forma semelhante ao já conhecido “Jogo do Mico”. O objetivo é formar pares, relacionando mulheres cientistas às suas maiores contribuições para a ciência. O mico é representado por uma carta com a frase “Ciência não é coisa de mulher”. Em breve, todos os servidores da UFSC Blumenau também ganharão um exemplar.
A bolsista do projeto Diovana Eduarda Hoffmann conta que os estudantes da primeira visita foram bastante receptivos. “Eles estavam muito abertos e interagiram durante toda a atividade. No momento de jogar, todos os alunos participaram de uma maneira bem legal. Está sendo uma experiência muito boa, o projeto tem um tema muito importante e pertinente e a nossa visita na escola foi muito gratificante”, avalia.
Nas próximas semanas e meses as visitas continuam, até que o total de jogos produzidos seja distribuído (cerca de 6 mil unidades). Escolas que tenham interesse em receber o projeto podem entrar em contato por meio do formulário eletrônico disponível no site mulherescientistas.ufsc.br.
O projeto avança ainda em acessibilidade. A professora Fabiana Schmitt Corrêa e a servidora técnico-administrativa Aline Vanessa Poltronieri Gessner estão tornando o jogo acessível na Língua Brasileira de Sinais (Libras). Em breve os vídeos estarão disponíveis no site do projeto como apoio ao uso pelo público surdo. Haverá também uma versão do jogo em braille, garantindo o acesso ao público cego.
Daiana Martini/Serviço de Comunicação UFSC Blumenau