UFSC é a sexta melhor universidade do país no ranking 2017 da Folha de S. Paulo

20/09/2017 19:10

O jornal Folha de S. Paulo divulgou a edição 2017 do Ranking Universitário Folha (RUF), que avaliou 195 instituições do país. A avaliação foi composta de cinco indicadores – Ensino, Pesquisa, Mercado, Inovação e Internacionalização – que, no total somam 100 pontos. A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) que no ano anterior aparece em 8º lugar, neste ano sobe dois pontos e desponta como a 6ª melhor universidade do país.

Para a reitora em exercício, Alacoque Lorenzini Erdmann, “o resultado de mais esta avaliação para a UFSC reforça que a instituição vai superar este momento grave e delicado, pela sua pujança e por sua trajetória nestes 57 anos. Os fatos serão devidamente apurados. A posição que alcançamos revela a força da UFSC e o reconhecimento de sua qualidade e responsabilidade com uma gestão responsável e exemplar, sobretudo sob o comando do reitor Luiz Carlos Cancellier de Olivo”.

Entre as federais do Brasil, a UFSC é a 4ª colocada, e a 2ª melhor universidade da Região Sul, atrás apenas das federais do Rio Grande Sul (5º), de Minas Gerais (4º) e do Rio de Janeiro (1º). Na colocação geral, no quesito Ensino, a UFSC ficou na 6ª posição; em Pesquisa e Inovação, na 8ª, em Mercado e Internacionalização, nas 22ª e 11ª, respectivamente. A avaliação anual das universidades do país é realizada com base em dados nacionais e internacionais e em duas pesquisas de opinião do Datafolha nos cinco aspectos.

UFSC recebeu as seguintes pontuações:  

Pesquisa: 39.25 (de 42%) – 8ª colocação geral ;

Ensino: 30.59 (de 32%) – 6ª colocação geral;

Inovação: 3.79 (de 4%) – 8ª colocação geral;

Internacionalização: 3.55 (de 4%) – 11ª colocação geral;

Mercado:  (inserção no mercado de trabalho) 15.98 (de 18%)  – 22ª colocação geral;

Nota final:  93.16  – 6ª colocação geral.

A UFSC teve 36 cursos de graduação avaliados:

Cursos avaliados:

Engenharia de Produção, Mecânica, Elétrica e Ambiental obtiveram as melhores colocações na UFSC, em 3º, 4º e 5º lugares entre os cursos do tipo no país. Ao todo, 24 cursos da UFSC ficaram entre os dez melhores do país: Administração de empresas (9º); Agronomia (9º); Arquitetura e Urbanismo (7º); Ciências Contábeis (8º); Computação (7º); Comunicação (9º); Design e Artes Visuais (6º); Educação Física (10º); Enfermagem (6º); Engenharia Ambiental (5º); Engenharia Civil (9º); Engenharia de controle e automação (5º); Engenharia de Produção (3º); Engenharia Elétrica (5º); Engenharia Mecânica (4º); Engenharia Química (9º); Farmácia (9º); Filosofia (9º); Física (10º); Letras (9º); Matemática (9º); Odontologia (9º); Psicologia (8º) e Química (9º).

As dez melhores universidades, por ordem de classificação, são: Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Universidade de São Paulo (USP), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), Universidade Federal do Paraná (UFPR), Universidade de Brasília (UnB) e Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

(FONTE: Agecom/UFSC)

Tags: ensinopúblicaqualidaderankingsuperiorufsc

Administração Central emite nova Nota Oficial sobre operação da Polícia Federal

15/09/2017 10:51

A Administração Central da UFSC por meio da presente manifestação, reitera a posição expressa em nota pública divulgada na manhã desta quinta feira, 14/09/17, quanto à operação da Polícia Federal que culminou com a prisão do Reitor Luiz Carlos Cancellier de Olivo e de outros quatro docentes da Instituição. Esclarecemos ainda que:

1. O objeto principal do inquérito policial são denúncias de possíveis irregularidades na gestão de projeto de educação a distância vinculado ao Programa UAB (Universidade Aberta do Brasil) financiado pela CAPES e executado na UFSC desde 2006;

2. As informações de que a investigação apura eventual desvio de R$80 milhões são equivocadas. Segundo a própria decisão judicial, o valor sob suspeita de eventual irregularidade é de R$515.392,00 (quinhentos e quinze mil, trezentos e noventa e dois reais) relativos aos anos de 2011 e 2015, portanto anteriores à gestão do Reitor Luiz Carlos Cancellier de Olivo, iniciada em maio de 2016.

3. Do total de R$515.392,00, R$319.622,00 são referentes a pagamento de bolsas, objeto da investigação;

4. A própria CAPES, em sua página oficial, esclarece que a Polícia Federal investiga supostas irregularidades no programa Universidade Aberta do Brasil (UAB) junto à Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que é executado desde 2006. A atual gestão tomou conhecimento pelo corregedor da UFSC das denúncias na referida instituição e maio de 2017. A CAPES solicitou acesso à apuração, mas não obteve resposta da corregedoria daquela universidade.

5. A Corregedoria Geral da UFSC, criada em abril de 2016, é órgão integrante da Reitoria, subordinando-se diretamente ao reitor em todas as matérias administrativas, na condição de secretaria especial. Todas as medidas adotadas pelo Reitor quanto a processos conduzidos no âmbito da Corregedoria limitaram-se às prerrogativas próprias da função de autoridade máxima da Instituição;

6. O Reitor Luiz Carlos Cancellier de Olivo prestou à Polícia Federal todos os esclarecimentos requeridos em depoimento ao longo do dia, apresentando-se inteiramente à disposição das autoridades, bem como também foram realizadas todas as diligências necessárias nesta instituição, razão pela qual aguardamos o retorno do Reitor ao convívio acadêmico com a máxima brevidade;

7. Por fim, expressamos nosso respeito às instituições de estado, tenham elas status de apuração , investigação e correição, na defesa intransigente da autonomia universitária e da rigorosa apuração de irregularidades no estrito limite da observância dos princípios republicanos e democráticos.

Florianópolis, 14 de setembro de 2017

(Fonte: ufsc.br)

Tags: esclarecimentonotaoficialufsc

Processo seletivo: Docente em Física

28/07/2017 19:02

 

Departamento de Ciências Exatas e Educação - CEE
Área/Subárea de conhecimento: Física/ Física Geral
Processo: 23080.047812/2017-28
Nº de vagas: 01 (uma)
Regime de Trabalho: 40 (quarenta) horas semanais
Requisitos: Graduação em Física (bacharelado ou licenciatura) e Especialização ou Mestrado ou Doutorado em Física ou Ensino de Física ou Engenharia.

Período de Inscrição: 31/07/2017 a 04/08/2017 – das 08:30 às 11:30 e das 14:30 às 17:30.

Local: Centro de Blumenau – BNU: Departamento de Ciências Exatas e Educação: Fone (47) 3232-5147 e (48) 3721-3347

Campus Blumenau. Sede Administrativa: Rua Pomerode, 710. Bairro: Salto do Norte – Blumenau/SC.

Tags: concursoeducaçãoexatasufsc

17 de maio – Dia Internacional contra a Homofobia, Bifobia e Transfobia

17/05/2017 15:36

A cada 25 horas, uma pessoa LGBT é assassinada no Brasil. A informação é dos grupos brasileiros Rede Trans Brasil e GGB (Grupo Gay da Bahia) e demonstra que a violência contra essa população aumentou cerca de 18% em relação ao ano anterior. O Brasil ocupa ainda uma liderança sangrenta nas Américas: segundo a Associação Internacional de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Transexuais e Intersexuais (ILGA) o país ocupa a 1ª posição em homicídios por motivação homofóbica.

Como forma de dar visibilidade, ampliar os debates nas questões relacionadas as diversidades sexuais e gênero e promover espaços de diálogo e respeito na universidade, a UFSC, através da Secretaria de Ações Afirmativas e Diversidades (SAAD), realiza nesse 17 de maio, Dia Internacional Contra a Homofobia, Lesbofobia e Transfobia, uma mesa de debates com o tema  “Cura ou não cura? Debates sobre a patologização da homossexualidade e das identidades trans”, às 19h, no auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH), em Florianópolis. O evento contará com a presença de reconhecidas militantes do movimento LGBT, professores e membros do Conselho Regional de Psicologia.

Em Blumenau, uma ação simbólica acontece no hall do bloco A da sede acadêmica, com a distribuição de panfletos e broches, além de materiais noticiosos que expõem a importância de discutir o tema. Também foram afixados cartazes em ambos os prédios da sede.

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Por que 17 de maio?

A data foi escolhida lembrando a exclusão da homossexualidade da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID) da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 17 de maio de 1990, oficialmente declarada em 1992.

Entre 1948 e 1990, a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a homossexualidade como um transtorno mental. Em 17 de maio de 1990, a assembleia geral da OMS aprovou a retirada do código 302.0 (Homossexualidade) da Classificação Internacional de Doenças, declarando que “a homossexualidade não constitui doença, nem distúrbio e nem perversão”. A nova classificação entrou em vigor nos países-membros das Nações Unidas em 1993. Com isso, marcou-se o fim de um ciclo de 2000 anos em que a homossexualidade era vista primeiro como pecado, depois como crime e, por último, como doença.

(Comunicação UFSC Blumenau/Com informações ILGA, EBC e ONU)

Tags: diversidadehomofobiaNotíciassaadtransfobiaufsc

Alunas abordam conceitos de geometria fractal em Festival da Matemática no Rio de Janeiro

27/04/2017 18:34
Alunas com o ganhador da Medalha Fields (1990) Shigefume Mori e Secretário da União Internacional da Matemática, Helge Holden.

Alunas com o ganhador da Medalha Fields (1990) Shigefume Mori e Secretário da União Internacional da Matemática, Helge Holden.

As alunas da sétima fase do Curso de Licenciatura em Matemática, Cristiane Santos e Edionara Bachmann, participam, até o dia 30 de abril, do Festival da Matemática promovido no Rio de Janeiro – RJ. Elas foram selecionadas para promover a oficina “Geometria Fractal: Ideias Para Uma Abordagem De Seus Conceitos Em Sala De Aula”. O trabalho foi selecionado em um universo de mais de 274 propostas submetidas à avaliação de uma comissão de sete professores e pesquisadores convidados pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA).

“Nós escolhemos este tema para o ‘I Dia da Matemática’, realizado em junho de 2016 na UFSC. Como a maioria dos estudantes não sabia o que eram os fractais resolvemos nos aprofundar no assunto e elaboramos um trabalho com uma coletânea de várias maneiras de trabalharmos o conceito de fractal em sala de aula”, explicam as estudantes. Para o evento, Cristiane e Edionara trabalham com a construção dos fractais clássicos através de técnicas de corte e dobradura como kirigami e origami, criação de caleidoscópios e utilização de softwares. Segundo as licenciandas esses métodos possibilitam a abordagem de conteúdos matemáticos como contagem, perímetro, área, volume, números complexos, semelhanças, sequências, noção de limites e construções geométricas.

Se o conceito de fractais ainda parece abstrato, as aplicações já se demonstram bem concretas. Na medicina, por exemplo, a dimensão fractal já é utilizada no diagnóstico de várias patologias, em especial, do câncer, pois evidências experimentais sugerem que os tumores têm dimensão fractal superior à dos tecidos normais. A geometria fractal também funciona para o aperfeiçoamento das telecomunicações, através do desenvolvimento de antenas e fibras ópticas com eficiência superior. Até mesmo a economia está sujeita à aplicação dos fractais: a interpretação e representação gráfica de flutuações do mercado podem ser realizadas à luz do conceito.

Cristiane e Edionara consideram ainda de fundamental importância criar métodos e técnicas para desenvolver e melhorar o aprendizado dos estudantes, como forma de tornar o ensino de matemática mais atrativo aos alunos do ensino básico. Durante o período de desenvolvimento dos estudos na UFSC, as alunas contaram com o apoio dos professores Felipe Vieira e Felipe Fidalgo.

Mas afinal, o que são fractais?

Fractais são padrões ou formas cujas partes se perpetuam no todo. Podem ser representados por objetos geométricos divisíveis em partes que, por sua vez, são similares ao formato original. Assim, os fractais podem ser obtidos por meio da repetição de um padrão geométrico.

Euclides (séc. II a.C) considerado o “pai da geometria” sistematizou grande parte dos conceitos que utilizamos até hoje sobre as formas. Entretanto, a utilização da tradicional geometria euclidiana emperra quando aplicamos seus postulados à uma infinidade de fenômenos da natureza, como por exemplo à representação da superfície do pulmão humano, o contorno de uma montanha ou o padrão de crescimento das plantas.

Foi então que, em 1975, no livro The Fractal Geometry of Nature, Benoit Mandelbrot, professor de matemática na Yale University (EUA), empregou o termo “fractal” para descrever a geometria com que buscava representar as reais formas da natureza. A partir deste trabalho questões relativas à similitude entre uma figura e a sua ampliação começaram a aparecer, com frequência, na literatura científica.

(Camila Collato/Comunicação UFSC Blumenau)

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Fontes:

Thiago Albuquerque de Assis; José Garcia Vivas Miranda; Fernando de Brito Mota; Roberto Fernandes Silva Andrade; Caio Mário Castro de Castilho. GEOMETRIA FRACTAL: PROPRIEDADES E CARACTERÍSTICAS DE FRACTAIS IDEAIS. Disponível em Scielo.

Herbert Kimura. O MERCADO FINANCEIRO SOB A ÓPTICA DOS FRACTAIS. Disponível em Scielo

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