Na última segunda-feira, 20 de novembro, Dia Nacional da Consciência Negra, os bolsistas do subprojeto de Química do PIBID da UFSC Blumenau participaram da atividade “Cientistas negras: brasileiras”, em parceria com um projeto de extensão da Universidade Federal do Paraná (UFPR). A atividade foi realizada na EEB Luiz Delfino e contou com a participação de educadores e estudantes do ensino fundamental e médio.
A atividade iniciou com uma palestra da professora Mikaelly Rafaela Mariniak do projeto de extensão intitulado Mulheres nas Ciências, coordenado pela pesquisadora Camila Silveira da Silva da UFPR. Em seguida, foi realizada uma oficina lúdica com diferentes materiais (caça-palavras, pinturas, labirinto, quebra-cabeça, jogo da memória) com o tema cientistas negras brasileiras.
De acordo com a coordenadora do PIBID na UFSC Blumenau, professora Franciellen Costa, o objetivo foi apresentar de forma lúdica atividades com potencial para discussões sobre cientistas negras na semana da consciência negra. “A atividade foi uma parceria entre as pesquisadoras da UFSC e da UFPR proporcionando aos pibidianos o acesso a discussões atuais e relevantes que implicam na luta contra o racismo e no reconhecimento e valorização da representatividade da mulher na Ciência”, explica.
Além da coordenadora, participaram os estudantes do curso de Licenciatura em Química da UFSC Blumenau Bruna Luíza Martini Quost, Maryanna Sanches, Jessica Schuetze e Raul Schramm Filho, e a supervisora do programa na escola, Morgana Sofia Zilse.
Serviço de Comunicação UFSC Blumenau Fotos: Franciellen Costa
A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) organiza, ao longo do mês de novembro, uma série de atividades para fomentar o antirracismo na instituição. Durante o mês em que se celebra a consciência negra, a UFSC busca promover visibilidade às pesquisas, atividades junto à comunidade e eventos culturais que abordem os temas das relações étnico-raciais.
Segundo Joana Célia dos Passos, vice-reitora da Universidade, a Administração Central tem marcado de diversas formas, durante todo o ano, a importância de tratar as questões raciais no cotidiano da UFSC. “Nesse sentido, o Novembro Negro é mais um momento em que podemos pautar que o Racismo não será tolerado na UFSC, em nenhuma circunstância e também um espaço para a gestão prestar contas sobre o que tem sido feito para isso. É um Novembro Negro construído com a participação de coletivos, grupos de pesquisa, cursos e também de órgãos da gestão. Essa experiência de construção, a quantidade de ações e a linda programação mostra que as pessoas estão querendo muito que essa discussão seja de fato parte integrante da UFSC”, declara Joana.
Para a pró-reitora de Ações Afirmativas e Equidade (Proafe) da UFSC, Leslie Sedrez Chaves, é também uma oportunidade para a instituição mostrar o quanto se avançou no combate ao racismo institucional. “Em novembro completamos o primeiro ano da aprovação da Política de Enfrentamento ao Racismo Institucional, e desde então a UFSC tem se mobilizado para fazer o debate sobre o tema e implementar a Política. Este Novembro Negro será um momento de dialogar com a comunidade universitária sobre os avanços nessa implementação e apresentar o diagnóstico do racismo institucional na UFSC,” salienta a gestora.
Confira abaixo a programação do Campus Blumenau:
16 de novembro
Cine Debate: O Tropeiro e o Demônio Branco
Exibição do filme: 14h30 no Auditório
Live com a diretora Jana de Liz: 17h30 no Instagram @cultura.ufscbnu
20 de novembro
Cardápio especial no Restaurante Universitário de celebração à culinária africana e afro-brasileira
21 de novembro
Roda de conversa e oficina literária, com o professor José Endoença Martins
14h no Auditório
23 de novembro
Exposição de arte, roda de conversa e oficina Arte Africana, com o estudante e artista plástico SchilomukOviç
Exposição: Biblioteca
Roda de conversa e oficina: 14h30 no Auditório
Novembro Negro e o enfrentamento ao racismo institucional é o mote dos dois dias de programação da Universidade Federal de Santa Catarina em alusão ao mês da Consciência Negra. As atividades contarão com transmissão pelo canal do Youtube da Secretaria de Ações Afirmativas e Diversidades (SAAD). As inscrições devem ser feitas via formulário.
Com essa agenda, a Coordenadoria de Relações Étnico Raciais e Diversidades (COEMA), recentemente criada, promove sua primeira ação pública junto à comunidade universitária, com dois dias de ação articulada e multicampi, para fortalecer coletivamente o trabalho de enfrentamento ao racismo institucional.
No dia 29, a coordenadoria será apresentada, com um panorama histórico da luta antiracista na UFSC (o protagonismo dos coletivos negros), apresentação das ações nos campi e diálogo sobre articulação institucional no enfrentamento ao racismo contra estudantes.
Já no dia 30, haverá um diálogo com a autora Jeruse Romão sobre a obra Antonieta de Barros: Professora, escritora, jornalista, primeira deputada catarinense e negra do Brasil e um debate sobre o papel da universidade para o povo preto – entre avanços e desafios.
Confira a programação ATIVIDADE 1: Enfrentamento ao racismo institucional: aquilombar para avançar! Dia 29/11 14h30 Atividade ampliada com convidados de movimentos sociais, estudantes, docentes, TAEs e gestores. Apresentação da COEMA/SAAD UFSC
Panorama histórico da luta antiracista na UFSC (o protagonismo dos coletivos negros)
Apresentação das ações nos campi da UFSC
Diálogo sobre articulação institucional no enfrentamento ao racismo contra estudantes.
ATIVIDADE 2: Resistências negras nos espaços de poder: o legado de Antonieta de Barros Dia 30/11 – 14h30 pelo canal do YouTube da SAAD. Diálogo com a autora Jeruse Romão sobre sua obra “Antonieta de Barros: Professora, escritora, jornalista, primeira deputada catarinense e negra do Brasil” feito por Zâmbia Osório dos Santos (Professora e doutoranda em Educação na UFSC/Grupos Literalise e Alteritas).
ATIVIDADE 3: O papel da universidade para o povo preto – entre avanços e desafios. Mesa redonda com Docentes e Estudante sobre os desafios atuais no ensino superior. 30/11 – 18h30 pelo canal do YouTube da SAAD.
Profª Drª Francis Tourinho – Secretária de Ações afirmativas da UFSC
Profª Ms Andreia de Sousa – Docente em Biblioteconomia e membro do NEAB/UDESC
Joyce Santos – Graduanda do Curso de Serviço Social da UFSC e membro do Coletivo Magali
Mais eventos
Em Curitibanos o Coletivo Curitiblack promove a atividade de semana da consciência negra “Reparação e Exaltação”. Em Araranguá, GT PróNEABI-ARA, criado recentemente no campus, realiza o 1º Seminário de estudos afro-brasileiros, indígenas, quilombolas e de ações afirmativas do Campus Araranguá. Também o Grupo Alteritas promoveu, no dia 9, uma live de abertura de seus estudos sobre Beatriz Nascimento e segue divulgando as ações do mês por meio de suas mídias sociais.
Novembro Negro e o enfrentamento ao racismo institucional é o mote dos dois dias de programação da Universidade Federal de Santa Catarina em alusão ao mês da Consciência Negra. As atividades contarão com transmissão pelo canal do Youtube da Secretaria de Ações Afirmativas e Diversidades (SAAD). As inscrições devem ser feitas via formulário.
Com essa agenda, a Coordenadoria de Relações Étnico Raciais e Diversidades (COEMA), recentemente criada, promove sua primeira ação pública junto à comunidade universitária, com dois dias de ação articulada e multicampi, para fortalecer coletivamente o trabalho de enfrentamento ao racismo institucional.
No dia 29, a coordenadoria será apresentada, com um panorama histórico da luta antiracista na UFSC (o protagonismo dos coletivos negros), apresentação das ações nos campi e diálogo sobre articulação institucional no enfrentamento ao racismo contra estudantes.
Já no dia 30, haverá um diálogo com a autora Jeruse Romão sobre a obra Antonieta de Barros: Professora, escritora, jornalista, primeira deputada catarinense e negra do Brasil e um debate sobre o papel da universidade para o povo preto – entre avanços e desafios.
Confira a programação ATIVIDADE 1: Enfrentamento ao racismo institucional: aquilombar para avançar! Dia 29/11 14h30 Atividade ampliada com convidados de movimentos sociais, estudantes, docentes, TAEs e gestores. Apresentação da COEMA/SAAD UFSC
Panorama histórico da luta antiracista na UFSC (o protagonismo dos coletivos negros)
Apresentação das ações nos campi da UFSC
Diálogo sobre articulação institucional no enfrentamento ao racismo contra estudantes.
ATIVIDADE 2: Resistências negras nos espaços de poder: o legado de Antonieta de Barros Dia 30/11 – 14h30 pelo canal do YouTube da SAAD. Diálogo com a autora Jeruse Romão sobre sua obra “Antonieta de Barros: Professora, escritora, jornalista, primeira deputada catarinense e negra do Brasil” feito por Zâmbia Osório dos Santos (Professora e doutoranda em Educação na UFSC/Grupos Literalise e Alteritas).
ATIVIDADE 3: O papel da universidade para o povo preto – entre avanços e desafios. Mesa redonda com Docentes e Estudante sobre os desafios atuais no ensino superior. 30/11 – 18h30 pelo canal do YouTube da SAAD.
Profª Drª Francis Tourinho – Secretária de Ações afirmativas da UFSC
Profª Ms Andreia de Sousa – Docente em Biblioteconomia e membro do NEAB/UDESC
Joyce Santos – Graduanda do Curso de Serviço Social da UFSC e membro do Coletivo Magali
Mais eventos
Em Curitibanos o Coletivo Curitiblack promove a atividade de semana da consciência negra “Reparação e Exaltação”. Em Araranguá, GT PróNEABI-ARA, criado recentemente no campus, realiza o 1º Seminário de estudos afro-brasileiros, indígenas, quilombolas e de ações afirmativas do Campus Araranguá. Também o Grupo Alteritas promoveu, no dia 9, uma live de abertura de seus estudos sobre Beatriz Nascimento e segue divulgando as ações do mês por meio de suas mídias sociais.
O ano de 2020 tem sido de tensões e preocupações. A busca pelo controle da pandemia de Covid-19 tem nos obrigado a estar fisicamente isolados, afastados uns dos outros. Mesmo assim, há espaços sendo abertos para as mobilizações. Um dos principais movimentos observados neste momento tem sido a luta antirracista.
O movimento ganhou força nos Estados Unidos, em maio, quando George Floyd, um homem negro de 46 anos foi sufocado até a morte em uma ação policial. Protestos se espalharam mundo afora e deram força ao ativismo pelo direito de não morrer em abordagens policiais. Em meio à pandemia, as pessoas saíram às ruas para dizer que as vidas negras importam, que as pessoas negras têm direito de respirar, de viver dignamente.
Neste 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, não haverá mesas-redondas, debates e palestras nos auditórios da UFSC, como normalmente ocorreria. No entanto, haverá lives, pela Internet, e educação sobre as lutas do povo preto.
Não basta não ser racista
O que afinal significa ser antirracista? O termo não é novo. A ativista e filósofa negra Angela Davis, durante um discurso em 1979, nos Estados Unidos, afirmou: “Numa sociedade racista, não adianta não ser racista, nós devemos ser antirracistas”.
Ser antirracista é ir além de denunciar o crime de racismo ou a injúria racial, é muito mais que simplesmente não ser racista. É observar com senso crítico; ser agente de mudança. E a prática antirracista leva à criação de medidas de enfrentamento estrutural e institucional ao racismo.
A doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Jaqueline Conceição da Silva, salienta que a luta antirracista é pró-ativa, e é a resposta para mudar estruturas que “mantém pessoas brancas em locais de poder e com privilégios”, pois, ela explica, “é por meio de ações antirracistas que ocorre a mudança de relações sociais”.
Jaqueline Conceição da Silva (Arquivo Pessoal)
A mudança, ressalta a pesquisadora, “passa pela contratação de líderes negros em grandes empresas, e também pela formação, a alfabetização racial de pessoas brancas e pessoas negras para que elas entendam o que é o racismo e os seus efeitos”.
Francis Vieira Tourinho, secretária de Ações Afirmativas e Diversidades na UFSC, ingressou como aluna na UFSC em 1987 em uma época que, segundo ela mesma recorda, quase não havia negros na instituição. A professora do Departamento de Enfermagem hoje atua como gestora e trabalha diretamente nas ações de equidade e na implementação das políticas de ações afirmativas.
Francis Tourinho (Foto: Henrique Almeida/Agecom/UFSC)
“A adoção de ações afirmativas está aos poucos mudando a realidade das universidades e dos negros, porém, apenas a Graduação não é suficiente para reparar ou compensar efetivamente as desigualdades sociais resultantes de um legado histórico de exclusão social, desigualdade estrutural, racismo estrutural e graves atitudes discriminatórias que se perpetuam no presente”, pontua a secretária.
Uma tentativa de reparar desigualdades históricas, a adoção das políticas de ações afirmativas atualmente acontece na Graduação e em concursos públicos na UFSC e, em 2020, também na pós-graduação. No último mês de outubro, a Câmara de Pós-Graduação aprovou e o Conselho Universitário confirmou, em decisão unânime, que os programas de pós-graduação da UFSC deverão destinar, anualmente, 20% das vagas para candidatos pretos, pardos e indígenas e 8% para pessoas com deficiência, e outras categorias de vulnerabilidade social.
“As Universidades são ocupadas por uma maioria de pessoas brancas, incluindo o corpo docente, discente e gestor. Assim observamos que a universidade é um reflexo da sociedade, e esta é discriminatória. Isso torna o acesso dos negros em universidades, pós-graduação e empresas ainda mais difícil. Ainda se ouvem argumentos e discussões contra as políticas de ações afirmativas”, lembra Francis.
Ainda estamos distantes de uma efetiva implementação das políticas. Além de garantir as vagas, a universidade pública deve preocupar-se com a permanência, o apoio e acompanhamento dos alunos e combater as fraudes.
“Eu tenho uma trajetória longa de formação racial, e ainda assim sofro psicologicamente e politicamente com os desdobramentos do racismo no fluxo das relações dentro das instituições. Imagina uma menina, um menino, de 17, 18 anos, que sai de sua cidade de origem e vem morar num estado que é o mais racista do Brasil e em uma universidade que muitas vezes silencia as próprias tensões raciais. Esse é o nosso desafio, a efetividade com qualidade das políticas de ações afirmativas dentro das universidades”, enfatiza a doutoranda Jaqueline.
Já parou para pensar quantos professores negros você teve em sua trajetória escolar? Se você é branco, quantos negros você admira? Quantos autores negros você já leu? E se você é negro, você se sente representado nas mídias culturais? E em sala de aula? E na pesquisa acadêmica, no currículo de seu curso superior, como estão representadas as pessoas negras?
Jaqueline já pensou e estudou muito sobre o assunto e concluiu que, desde criança, nunca teve um professor ou professora negro, como ela. Mesmo assim, ela tornou-se pedagoga, mestra e agora será doutora pela UFSC. A paulistana, nascida na periferia da maior metrópole das Américas, afirma: “sou a primeira e a única mulher da minha família a completar o ensino superior, a fazer mestrado, doutorado”. Jaqueline é de uma geração anterior às políticas de ações afirmativas na Graduação, mas ingressou no doutorado já como cotista. “No programa em que eu fiz mestrado – na PUC/SP – não havia, e até hoje não tem ações afirmativas”.
Jaqueline conta que sofreu muitas situações de violência e racismo estrutural durante a sua formação. Sua resposta foi seguir estudando, e criar o Coletivo Di Jeje, um Instituto de Pesquisa e Formação sobre Questão Étnico Racial e de Gênero, com plataformas de ensino e aprendizagem na modalidade virtual.
“Desse processo, das violências que eu sofri, fica para mim o Coletivo, um espaço de formação, pesquisa, produção de conteúdo sobre racismo, com uma perspectiva a partir do feminismo negro. Se origina a partir do que observei como pedagoga e do meu caminhar, do que deve ser uma prática educativa que emancipe o sujeito”, explica a pesquisadora.
A presença de professores negros, doutores, pesquisadores que se autodeclaram pretos ou pardos ainda é tímida na UFSC. Segundo dados do sistema Administrativo de Recursos Humanos da Universidade Federal de Santa Catarina, há 19 professores que se autodeclaram pretos, e 43 pardos. Já os técnicos-administrativos em Educação autodeclarados pretos são 43 e pardos, 115. Entre os estudantes, se autodeclaram pretos 1.555, e pardos são 3.464.
A preocupação com a representatividade negra não está apenas em ver pessoas negras em posições de destaque. Segundo Jaqueline, ainda há muito o que evoluir para que as universidades deixem de ser ambientes historicamente de predominância branca e masculina. “As universidades precisam se engajar em projetos políticos-pedagógicos que garantam a presença da diversidade, não só no corpo de funcionários, mas também no currículo”, salienta.
Apesar de ser uma área que debate as questões étnico-raciais, Jaqueline aponta que a própria Antropologia precisa aprofundar a representatividade dos povos que estuda. “É importante incluir, além dos temas, autores negros e indígenas. Mesmo em campos como a Antropologia, que estuda a negritude e etnologia indígena, quase não se lê esses autores. O currículo precisa passar pela produção intelectual de sujeitos desses grupos que estão sendo estudados”, ressalta.
A academia debate o racismo
Durante o período de pandemia, as mesas-redondas e seminários que antes atraíam a comunidade para os auditórios, hoje acontecem pelas redes sociais, e continuam disponíveis para quem quiser assistir depois. Sobram exemplos de lives promovidas por núcleos de estudos e pesquisas da UFSC, inclusive com os temas de representatividade negra, racismo e luta antirracista.
Eventos para marcar o Dia da Consciência Negra estão programados para acontecerem em meio virtual nesta e na próxima semana. O Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH) e o Centro de Ciências da Educação (CED) apoiam o Novembro Negro com lives nos dias 19 e 20 de novembro. Os eventos foram organizados por docentes e estudantes dos Departamentos de Psicologia, História, Geociências, Estudos Especializados em Educação e de Ciência da Informação, pelo Grupo de Estudos e Pesquisa sobre Diferença, Arte e Educação (Alteritas), Núcleo de Estudos e Pesquisa em Ensino de Geografia (NEPEGeo), Laboratório de História Pública (LAPIS), Centro Livre de Geografia (CaliGEO) e pelo Colégio de Aplicação. Confira a programação e faça sua inscrição para ter direito ao certificado.
O Cine DDHH, um projeto do Núcleo de Identidades de Gênero e Subjetividades (NIGS), convida para debate no dia 27 de novembro, às 17 h, sobre os curtas “O dia de Jerusa” e “Kbela”, em alusão ao Dia Nacional da Consciência Negra. Os curtas estão disponíveis no YouTube e recomenda-se que sejam assistidos antes do debate. A discussão ocorre em sala privada, via Jitsi Meet. Para receber o link de acesso, é preciso inscrever-se pelo e-mail .
Em outubro, a UFSC promoveu a Sepex em Casa, com uma série de eventos on-line ao vivo, debatendo a ciência. A palestra da professora Karine de Souza Silva (CSE/UFSC) e da doutoranda Daniela Núñez Longhini, intitulada “O antirracismo e o anticolonialismo na ciência”, teve como objetivo abordar a necessidade de que a ciência e a academia ampliem esforços para democratizar o conhecimento, incorporando outros saberes e outras lógicas à luz de perspectivas antirracistas e anticoloniais, colaborando para a desconstrução de práticas excludentes, racistas e colonialistas nas mais diversas áreas dos saberes e nas suas mais variadas dimensões. O conteúdo está disponível no Canal da UFSC no YouTube.
Em setembro, a professora Ilka Boaventura Leite (CFH/UFSC) e a representante do Movimento Negro Unificado (MNU/SC) Vanda de Oliveira Gomes debateram a invisibilidade do negro no sul do Brasil. Em julho, o Observatório Astronômico da UFSC perguntou para três astrofísicos brasileiros: “Como é ser cientista negra (ou negro) na Astrofísica?”. A live reuniu Alan Alves Brito, do Instituto de Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Denise Rocha Gonçalves, do Observatório do Valongo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e Marcelle Soares Santos, da Universidade de Michigan, nos EUA. O conteúdo segue disponível no canal do Observatório no Youtube.