O transporte coletivo é o o meio de locomoção mais utilizado pela comunidade universitária do campus da UFSC em Florianópolis, opção de 42,34% dos respondentes de uma pesquisa realizada pelo Departamento de Projetos em Engenharia e Arquitetura (Dpae) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) em 2022. Nos campi de Araranguá, Blumenau, Curitibanos e Joinville a preferência é o carro particular.
Outros modais, como deslocar-se a pé, de bicicleta, motocicleta, vans ou carros de aplicativo também estão representados. Araranguá tem a maior comunidade com o transporte ativo, ou seja, não motorizado – 41% dos entrevistados vai a pé ou de bicicleta, enquanto que 42% usa o carro particular. Os números estão disponíveis no Observatório UFSC e refletem a mobilidade urbana de Araranguá, Blumenau, Curitibanos, Florianópolis e Joinville e sua relação com a comunidade da UFSC.
O estudo apontou que os usuários de transporte coletivo são os que levam mais tempo para se locomover das suas origens até a UFSC. Cerca de 80% dos usuários costuma levar mais de 30 minutos no percurso, em todas as cidades onde a UFSC tem campus. Em Florianópolis, mais de 51% declarou levar uma hora ou mais nesse trajeto. Curitibanos é o município com maior eficiência para os usuários da UFSC – a maioria leva entre 10 e 20 minutos. Cidades como Florianópolis, Joinville e Blumenau também apontam maior necessidade de uso de várias linhas de ônibus para se locomoverem dos seus locais de origem até a UFSC, em média 2 ou 3 linhas.
A frequência do deslocamento é diária para mais de 70%, nos cinco campi. A maioria utiliza o espaço do campus apenas nos dias úteis e os horários de pico para o deslocamento estão entre 7h e 9h na ida e entre 17h e 19h na volta para casa.
Os dados levantados pela Coordenadoria de Planejamento do Espaço Físico (Coplan) do Dpae estão disponíveis em um relatório completo que apresenta, ainda, dados demográficos sobre as mais de 4 mil pessoas que responderam à pesquisa – a maioria é estudante da UFSC, com idade entre 16 e 30 anos. O relatório oferece, ainda, uma análise completa sobre as respostas referentes a cada campus.
“Pela primeira vez, temos o perfil dos deslocamentos da comunidade universitária em todos os campi da UFSC. Os últimos dados que tínhamos eram restritos a Florianópolis, e datavam de 2012. Nesse sentido temos em mãos agora informações muito ricas que permitirão o estabelecimento de políticas, diretrizes, ações executivas e operacionais sobre a Mobilidade Urbana na UFSC, incluindo interações com órgãos municipais quanto à melhorias de infraestruturas associadas nas cidades onde a UFSC está inserida,” aponta a coordenadora da Coplan, Carolina Cannella Peña.
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