Cinco docentes da UFSC Blumenau são contemplados com bolsas de produtividade do CNPq
Cinco professores do Campus Blumenau da UFSC foram contemplados este ano com bolsas de produtividade pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O resultado final da chamada pública foi divulgado na semana passada e a vigência das bolsas varia de acordo com a modalidade e o nível do contemplado. Ao todo, o edital aprovou mais de 6 mil bolsas para todo o país.
Na UFSC Blumenau, já haviam cinco bolsistas de produtividade. Este ano, foram contemplados os seguintes docentes: Tiago Davi Curi Busarello, do Departamento de Engenharia de Controle, Automação e Computação (CAC); Andrea Cristiane Krause Bierhalz e Cristiane da Costa, do Departamento de Engenharia Têxtil (DET); e Roger Behling, do Departamento de Matemática (MAT). O professor Odinei Hess Gonçalves, do DET, já era bolsista e conseguiu a renovação.
As bolsas são divididas em três modalidades: Produtividade em Desenvolvimento Tecnológico e Extensão Inovadora (DT), Produtividade em Pesquisa (PQ) e Produtividade em Pesquisa Sênior (PQSr). Todas são destinadas a pesquisadores que se destacam entre seus pares, valorizando sua produção científica/tecnológica segundo critérios normativos.
Entre os critérios normativos estão: produção científica qualificada, formação de recursos humanos, liderança em projetos de pesquisa e impacto na área de atuação. Além do reconhecimento acadêmico, o pesquisador recebe um apoio financeiro que inclui a bolsa mensal e um auxílio de bancada. Esse valor adicional pode ser usado para cobrir despesas diretamente ligadas à pesquisa, como aquisição de materiais, participação em eventos científicos e publicação de artigos.
De acordo com o coordenador de Pesquisa da UFSC Blumenau, Luiz Rafael dos Santos, ser bolsista de produtividade do CNPq é ter o trabalho científico reconhecido pela comunidade acadêmica nacional como relevante e consistente. “Essa bolsa é altamente competitiva e visa valorizar e incentivar a atuação de pesquisadores que contribuem significativamente para o avanço da ciência no país”, explica.
Resultado inédito
Segundo o coordenador, esse é o maior número de professores bolsistas de produtividade que o campus já teve. “Ter um número expressivo de bolsistas de produtividade no campus é um indicador direto da qualidade da pesquisa que está sendo realizada. Esses professores, além de se destacarem individualmente, fortalecem os grupos de pesquisa, elevam os indicadores dos nossos programas de pós-graduação e contribuem para a visibilidade institucional”, destaca.
Além disso, os bolsistas costumam liderar projetos importantes, captar recursos externos, orientar estudantes e estabelecer parcerias estratégicas com outras instituições. O número de bolsas de iniciação científica para estudantes (PIBIC e PIBITI) recebidas pelo campus também é impactado pelo número de bolsistas de produtividade. “Isso tudo gera um efeito multiplicador que beneficia toda a comunidade acadêmica. Ter bolsistas no nosso corpo docente inspira outros colegas, gera oportunidades concretas para os nossos estudantes e ajuda a consolidar uma cultura de pesquisa no campus”, avalia Luiz Rafael.
Seminário CaPP
No final do ano passado, a Câmara de Pesquisa e Pós-Graduação (CaPP) da UFSC Blumenau organizou um seminário para incentivar e explicar o edital das bolsas de produtividade do CNPq. “Creio que esse esforço ajudou e motivou muitos colegas a enviarem suas propostas”, avalia o Luiz Rafael.
Para o coordenador, o bom resultado do campus é reflexo direto do comprometimento dos docentes. “Estamos mantendo uma produção científica sólida, mesmo diante dos desafios do cenário nacional. Também temos feito um esforço conjunto para criar um ambiente mais favorável à pesquisa - seja com ações de incentivo, apoio à submissão de projetos ou valorização da produção acadêmica. O reconhecimento de mais professores como bolsistas mostra que estamos no caminho certo”, finaliza.
Daiana Martini/Serviço de Comunicação UFSC Blumenau








