Estudante da UFSC Blumenau é premiada no 10º Concurso Universitário de Negócios Inovadores

06/09/2017 19:13

Professora Rita Valle, Priscila Gabriela Grosch, Camila Beatriz Gomes, Dinnye Caroline dos Santos e o Secretário de Inovação da UFSC, Claudio Amante.

Os estudantes da UFSC Blumenau foram destaque na premiação do 10º Concurso Universitário de Negócios Inovadores promovido pelo SEBRAE/SC. Entre os 25 melhores pitchs de negócios selecionados para a final, 06 foram de estudantes da UFSC, sendo três de alunas do campus Blumenau - Dinnye Caroline dos Santos, Priscila Gabriela Grosch e Camila Beatriz Gomes.

Os participantes tiveram que criar um plano de negócio inovador sob orientação de um professor e superar as três etapas propostas pela organização do concurso. Camila Beatriz Gomes, aluna do curso de Engenharia de Materiais, acabou levando a premiação final com a proposta do aplicativo SmartHealth (leia a entrevista abaixo), sob orientação da professora Marilise Luiza Martins dos Reis Sayao. Como prêmio, Camila embarcará em uma viagem de 7 (sete) dias para visitas técnicas a empresas e outras instituições do Vale do Silício, na Califórnia-EUA, região que abriga as sedes das principais companhias de tecnologia do mundo.

O 10º Concurso Universitário de Negócios Inovadores teve início em março deste ano e selecionou 25 finalistas entre estudantes universitários de cursos superiores de graduação ou de formação tecnológica, presenciais, semi- presenciais ou a distância de Santa Catarina. A premiação foi realizada em Joinville/SC, na última sexta-feira (1/9), durante a Feira do Empreendedor 2017.

 


UFSC Blumenau entrevista Camila Beatriz Gomes

Como você chegou ao tema do seu pitch de negócios? Por que a escolha pela saúde?

R: Há algum tempo eu decidi fazer um curso de capacitação no bombeiro, foi ali que escutei muitas histórias e passei a realmente me interessar sobre o tema da área da saúde. Presenciei muitos casos em que foi preciso acionar o bombeiro ou SAMU em situações de pânico, nas quais poderiam ser evitadas se fosse feito automaticamente. Além do mais, conversei com amigos médicos que disseram que eles não conseguiam fazer os melhores tratamentos porque era diferente fazer testes em clínica e testes no dia a dia da pessoa, mas não tinham muitas opções de coleta de sinais vitais do paciente em sua vida cotidiana. Assim surgiu a ideia de criar um produto voltado a saúde que pudesse facilitar a vida das pessoas, pude assim aliar os meus conhecimentos em engenharia com a experiência de bombeira comunitária.

2. Como foi o processo de delimitação do projeto e a orientação da sua professora para garantir a competitividade do projeto no concurso?

R: Inicialmente planejei como iria coletar os sinais vitais, pois nenhuma opção no mercado atual oferece o que pretendemos oferecer. Assim que resolvi como deveria ser o sistema da pulseira em si, começou a etapa de validação do projeto, na qual tive que entrar em contato com pacientes crônicos, idosos e médicos especialistas para entender as principais necessidades. Com tudo finalizado, foi a hora de realmente montar o projeto em si.

A orientação da professora Marilise foi fundamental, pois ela que me guiou e me indicou os principais caminhos. Além disso, foi ela que deixou o meu projeto 'menos’ técnico e 'mais’ atrativo a banca. Sem ela, com certeza o projeto não seria o mesmo e me deu todo o apoio para continuar, pois foi extremamente trabalhoso todas as etapas de validação e prototipação.

3. Após essa etapa, você pretende buscar meios para financiar e transformar o SmartHealth em um produto real?

R: Com certeza! Queremos finalizar a construção da pulseira e para isso iremos buscar recursos, além de nos inscrevermos em editais de startup e, é claro, contar com a ajuda de mais alguns colegas e médicos responsáveis para conseguir um produto que atenda nosso público-alvo. Depois de concluirmos a pulseira, vamos tentar parceiras com as operadoras de planos de saúde e, quem sabe, o SAMU para levar o projeto a diante. Esperamos ter as primeiras unidades da SmartHealth até 2019.

4. Qual sua expectativa para a viagem ao Vale do Silício? Quais das empresas você tem mais curiosidade em conhecer?

R: Por ser minha primeira viagem ao exterior, a expectativa é realmente alta, principalmente porque irei conhecer as sedes das maiores empresas do mundo e ser um lugar onde a tecnologia e inovação são realmente levadas a sério. Minha curiosidade é de conhecer a Google, pois utilizo todo o dia o sistema e quero conhecer a estrutura por detrás de todo esse banco de dados do mundo.


VENCEDORES

Camila Beatriz Gomes – UFSC Blumenau

Jéssica Daiane Kempfer - UNIVALI Itajaí

Pedro Henrique Martins Góes – UDESC Joinville

Samara Eberhardt Schardosim – UNESC Criciúma

Thiago Soffiatti Souza – UNOESC Xanxerê

FINALISTAS

Ane Caroline Sabel Gamba UNIVALI ITAJAÍ
Arthur Bianchi FURB
Camila Beatriz Gomes UFSC BLUMENAU
Carolina Costa de Souza CESUSC
Danuzi da Silva UNIVALI ITAJAÍ
Davi Luciano Ribeiro Canarin UNESC
Dinnye Caroline dos Santos UFSC BLUMENAU
Eric Monteiro dos Reis IFSC FLORIANÓPOLIS
Frederico Jerico Mesquita UNIVALI ITAJAÍ
Gian Ricardo Zufo UDESC CHAPECÓ
Guilherme Henrique Teixeira Duarte UFSC ARARANGUÁ
Jéssica Daiane Kempfer UNIVALI ITAJAÍ
Leonardo Cristtopher da Silveira IFSC FLORIANÓPOLIS
Louise Rachadel UFSC FLORIANÓPOLIS
Marco Antonio Garcia Junior UNIVALI ITAJAÍ
Marcos Pascotto de Salles UFSC FLORIANÓPOLIS
Pedro Henrique Martins Góes UDESC
Priscila Gabriela Grosch UFSC BLUMENAU
Renan Corrêa Torres UDESC FLORIANÓPOLIS
Samara Eberhardt Schardosim UNESC
Thiago Soffiatti Souza UNOESC XANXERÊ
Thiago Uhlig Pereira UNIVILLE
Vanessa Fagundes de Castro UNIVILLE
Victor Sanches Pergher UNIVALI ITAJAÍ
Wellington Luiz de Souza Brocardo UDESC

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